sábado, 10 de julho de 2010

A CRIANÇA E AS QUATRO VELAS

Quatro velas estavam a arder calmamente.
Tão silencioso era o ambiente que se podia ouvir o diálogo entre elas.

A PRIMEIRA DISSE:

Eu sou a PAZ, e apesar da minha luz, as pessoas não conseguem manter-me acesa. Em seguida, a sua chama, devagarinho, apagou-se totalmente.

A SEGUNDA DISSE:

Eu chamo-me ! Infelizmente sou inútil para muitas pessoas. Elas não querem saber de Deus e, por isso, não faz sentido continuar a arder. Ao concluir as suas palavras, um vento soprou levemente sobre ela e a chama apagou-se.

BAIXINHO E TRISTE,
A TERCEIRA VELA MANIFESTOU-SE:

Eu sou o AMOR ! Não tenho mais forças para arder. As pessoas põe-me de lado, porque só conseguem ver-se a sí mesmas, esquecem-se até daqueles que estão a sua volta. E também se apagou.

De repente, chegou uma criança e viu as três velas apagadas... Que é isto? - Exclamou a criança. Vós deveis ficar acesas e arder até ao fim.

ENTÃO, A QUARTA VELA DISSE:

Não tenhas medo, meu menino.
Enquanto eu estiver acesa, poderemos acender as outras velas.
Então a criança pegou na vela da ESPERANÇA e com ela acendeu novamente as que estavam apagadas.


Que a vela da Esperança nunca se apague dentro de nós.
Ela é a nossa luz no fim do tùnel.
O caminho da felicidade precisa de ser pavimentado com a esperança...

A Felicidade nem sempre bate à nossa porta.
Para tê-la é preciso uma procura incessante, ao encontrá-la, ter a coragem de a trazer para dentro de nós!

Que as velas do Amor, da Esperança e da Amizade nunca se apaguem na nossa vida.

Uma vela não perde a sua chama ou o seu calor se acender as outras...

Ricardo Igreja

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