segunda-feira, 22 de agosto de 2011

JORNADAS MUNDIAIS DA JUVENTUDE 2011

Quatro dias em Madrid para que Bento XVI apelasse ao compromisso das novas gerações de católicos, ainda que em cenários de hostilidade.

Madrid, 21 Agosto 2011 (Ecclesia) – Bento XVI encerrou hoje uma visita de quatro dias a Madrid, durante a qual insistiu na necessidade de uma geração sem “medo” de se assumir católica face à “cultura relativista dominante”, à indiferença e mesmo hostilidade de muitos.

Os milhões de jovens que terão passado pelas diversas actividades religiosas, lúdicas e culturais da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na capital espanhola, podem ler em casa uma mensagem que a chuva tirou da boca do Papa, na vigília de sábado: “Que nenhuma dificuldade vos paralise. Não tenhais medo do mundo, nem do futuro”.

Por mais de uma vez, Bento XVI convidou a nova geração de católicos a não “desanimar com as contrariedades que, de diversos modos, se apresentam nalguns países”.

Sem qualquer referência aos incidentes de contestação que rodearam a visita a Madrid, consideradas “marginais” pelo Vaticano, o Papa apontou como prioridade dar “testemunho da fé” nos mais diversos ambientes, incluindo nos lugares onde prevalece a “rejeição ou a indiferença”.

Falando em português, como fez várias vezes, admitiu que os católicos se podem sentir em “contracorrente no meio duma sociedade onde impera a cultura relativista que renuncia a buscar e a possuir a verdade”.

Por diversas vezes, Bento XVI apelou a uma presença junto dos “menos favorecidos” e defendeu uma compreensão diferente do “sofrimento”, tanto na via-sacra nas ruas de Madrid como valorizando os jovens portadores de deficiência como aqueles que fazem nascer gestos de “ternura”.

“Por Cristo, sabemos que não estamos a caminhar para o abismo, para o silêncio do nada ou da morte, mas seguindo para a terra prometida”, diria aos seminaristas.

Num encontro com milhar e meio de religiosas indicou, por outro lado, que “face ao relativismo e à mediocridade, surge a necessidade desta radicalidade que testemunha a consagração como uma pertença a Deus”.

Aos professores universitários, com quem se encontrou pela primeira vez num contexto de JMJ, falou dos “abusos duma ciência que não reconhece limites para além de si mesma”.

Foi também uma JMJ com marca portuguesa, com a presença recorde de 12 mil participantes, para lá da assumida candidatura a organizar um evento deste género a médio prazo.

O encontro entre 17 bispos e os peregrinos lusos deixou diversos apelos a um compromisso em favor do “bem comum”, do esforço urgente e necessário para superar a actual crise - económica, mas também de valores – que atinge o país, no entender dos responsáveis da Igreja Católica.

No final, a Jornada de Madrid fica como um momento de esperança de uma geração que não se rende perante sinais de desnorte e mesmo descarrilamento social que chegavam dos recentes motins do Reino Unido ou dos atentados da Noruega, para além das pesadas consequências do desgoverno financeiro internacional, sobretudo no aumento da precariedade e do desemprego.

Apesar do pouco tempo que, em 79 horas, o Papa passou entre os jovens, a nova geração ‘JMJ’ respondeu presente e nem o calor, o pó, o cansaço, a chuva ou o vento conseguiram travá-la, sendo justo, por isso, o que disse Bento XVI após a tempestade da vigília de sábado: “Vivemos uma aventura juntos”.

A 26.ª JMJ decorreu entre terça-feira e domingo sob o lema “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé”, seguindo-se, em 2013, a cidade brasileira de Rio de Janeiro.

Octávio Nuno de Abreu Carmo, enviado da Agência ECCLESIA a Madrid

Hélder Gonçalves

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PARA LER... PENSAR... REFLECTIR...

"Cada um pensa em mudar a humanidade, mas ninguém pensa em mudar-se a si mesmo."

"Quantas coisas perdemos por medo de perder."

"Tudo que está no plano da realidade já foi sonho um dia."

"A chave do sucesso na vida é o conhecimento do valor das coisas."

“Quem procura a verdade procura Deus, ainda que não o saiba.”

“Cada criança, ao nascer, traz-nos a mensagem de que Deus ainda não perdeu a esperança no homem.”

“Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de O encontrar.”

“Amar alguém significa ver essa pessoa como a Deus a concebeu.”

“Existem apenas duas maneiras de ver a vida. Uma é pensar que não existem milagres e a outra é pensar que tudo é um milagre.”

"Começa a fazer o que é necessário, depois o que é possível, e de repente estarás a fazer o impossível."

"Mais vale a lágrima da derrota, do que a vergonha de não ter lutado, por isso luta por tudo aquilo que sonhaste, mesmo que te custe uma lágrima derramada."

“Tenta não ser um homem de sucesso, mas um homem de valores.”

“Cristo é a maior fonte de força espiritual que o homem conheceu. Ele é o exemplo mais nobre de um desejo de tudo dar sem nada pedir em troca. Cristo não pertence somente ao cristianismo, mas ao mundo inteiro.”

"O mundo é um lugar perigoso de se viver, não por causa daqueles que fazem o mal, mas sim por causa daqueles que observam e deixam o mal acontecer."

"Eu quero saber como Deus criou este mundo. Não estou interessado neste ou naquele fenómeno, no aspecto deste ou daquele elemento. Eu quero conhecer os pensamentos D’Ele, o resto são detalhes."

Ricardo Igreja

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

NUNCA DIGAS NUNCA

- Nunca digas o que fazer sem saber o que dizes.

- Nunca digas nunca, nem sempre.

- Nunca é mau praticar o bem.

- Nunca Deus fecha a porta sem que se abra outra.

- Nunca faças o que te desagrada para fazer ver aos outros.

- Nunca é tarde para amar.

- Nunca é tarde para fazeres bem.

- Nunca é tarde para aprender.

- Nunca esperes mque o outro faça aquilo que tu podes fazer.

- Nunca existiu uma guerra boa nem uma paz má.

- Nunca faltou água a quem se quis afogar.

- Nunca fies nem porfies, é a melhor regra que viste.

- Nunca julgues um livro pela capa.

- Nunca metas o nariz onde não és chamado.

- Nunca o mar é farto de água, nem o rico de dinheiro.

- Nunca peças a quem pediu, nem sirvas a quem serviu.

- Nunca se deve mudar de cavalo no meio do rio.

Hélder Gonçalves

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