domingo, 28 de abril de 2013

Cruz de Natal


Também conhecida por estrela de Belém, a Cruz de Natal representa o nascimento de Jesus Cristo, a Sua vida e o Seu sofrimento.

Combina uma estrela com uma cruz, cujos braços se assemelham a raios da própria estrela.

Embora a origem desta cruz não seja conhecida, a estrela representa a luz brilhante que há cerca de 2013 anos cruzou os Céus do Oriente e guiou os três Reis Magos até à manjedoura onde Maria deu à luz o Menino.

A cruz é uma alusão a Gólgota, ao Calvário, à Ressurreição e Glorificação de Cristo.

Expressa o mistério do amor de Deus, a libertação da morte e a salvação dos homens.

O amor Divino, que é a vida, será mais forte que o pecado do homem e a redenção de Cristo levará à salvação universal: através da morte, obtém-se a vida.

A cruz reflecte assim o sacrifício de Cristo, mas também a passagem a uma nova vida, ressuscitada e eterna.

Mais do que uma continuidade, a Cruz de Natal é um símbolo de unidade.

Representa a missão do filho de Deus na terra, unificando a festa da Natividade e o Mistério Pascal, à luz da qual a dolorosa e sangrenta cruz é ao mesmo tempo vitoriosa e resplandecente.

Durante a época natalícia, em referência à estrela de Belém é costume colocar-se uma estrela no topo da árvore de Natal, assim como na representação do presépio.

HÉLDER GONÇALVES

sábado, 27 de abril de 2013

Taj Mahal - Índia

- Monumento dedicado ao Amor eterno


O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia. 

É um dos monumentos mais conhecidos em todo o mundo e foi declarado como uma das Sete Maravilhas do mundo Moderno. 

Foi construído entre 1630 e 1652, a mando do imperador Xá Jahan em memória da sua esposa favorita, Aryumand Banu, que faleceu em 1631 ainda muito jovem a quem o imperador chamava de ‘Muntaz Mahal’ a jóia do palácio, após dar à luz o seu 14º filho. 

Ficou então o Palácio conhecido mundialmente como a maior prova de amor do mundo. 

A obra do palácio exigiu o trabalho de cerca de 22.000 homens e mais de 1000 elefantes oriundos de diversas localidades do oriente e demorou cerca de 22 anos a sua construção.

No final da construção do Mausoléu  a maioria dos trabalhadores foram amputados dos seus dedos e outros das suas mãos afim de evitar que se construísse outra maravilha igual noutro local.

O palácio foi todo feito em mármore branco, com incrustações de pedras semi-preciosas e a sua cúpula é toda em fios de ouro. 

A sua Cúpula é o elemento mais destacável do conjunto, que conjuga elementos da arquitectura persa, islâmica, hindu e turca.

Também em honra da sua amada esposa ele construiu os palácios e jardins de Shalimar em Lahore. 

Após pouco tempo do término da obra do Taj Mahal em 1657, Shah Jahan adoeceu gravemente, e dizem que o imperador passou o resto dos seus dias a observar pela janela o Taj Mahal, e depois da sua morte em 1666, foi sepultado no mausoléu ao lado da sua amada esposa.

As paredes que albergam o cenotáfio de Muntaz Mahal - junto à sepultura do próprio Xá Jahan - são também de mármore com incrustações de 43 pedras preciosas diferentes.

A obra é considerada perfeita, e toda cercada de jardins persas, com canteiros de flores, caminhos delineados, árvores, fontes, e cursos de água. 

Segundo descrições oficiais dos jardins do palácio, dizem que antigamente ele era repleto de árvores frutíferas e de uma vasta e diversificada vegetação harmonicamente plantadas, mas quando os britânicos assumiram o controle do Taj Mahal foram introduzidas modificações em todo o jardim de modo a reflectir melhor o estilo londrino. 

Actualmente o palácio é um ponto turístico de referência obrigatório.

Quem vai à Índia não pode deixar de visitá-lo e com certeza maravilhar-se com sua sumptuosidade e beleza.

HÉLDER GONÇALVES

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Plenitude dos tempos e Mistério da Salvação


O mistério da salvação, sem embargo para a sua dimensão pessoal no interior de cada homem, possui uma dimensão temporal e histórica. Como Santo Irineu pôs em evidência, ele realiza-se ma duração do tempo (cap. IV, 2), em referência à evolução da história da humanidade. No plano misterioso de Deus providente e salvador, essa evolução deveria tender para a plenitude – a plenitude dos tempos -, na qual teria lugar a obra da salvação. Nesse sentido, devemos ainda distinguir duas plenitudes: a plenitude (relativa) dos tempos messiânicos, que se prolonga no chamado tempo da Igreja, e a plenitude absoluta dos tempos escatológicos (Gal 4,4); Ef 1,10).

Não se trata de uma perfeição ou maturidade atingidas pela humanidade, nem em sentido negativo (no mal) nem em sentido positivo (no bem), que por si se tornassem necessitantes ou determinantes do acontecimento salvífico. Trata-se, por um lado, de um tempo em que se chegou ao fim daquela preparação que Deus, no seu plano pedagógico salvífico livremente estabelecido, considerou necessária para que o Messias salvador realizasse a sua obra de salvação; e, por outro lado, trata-se de um tempo no qual o mesmo Messias deveria “encher”, “planificar” ou “cumprir” as profecias, isto é, dar pleno cumprimento ou plena resposta à esperança de Israel e da humanidade pagã.

Com efeito, se a angústia secular da humanidade pagã dera lugar à esperança da salvação acalentada na alma de Israel, uma tal esperança, suscitada e alimentada pelo próprio Deus, não foi desiludida: “Quando chegou a plenitude dos tempos, o Verbo fez-se carne e habitou entre nós cheio de graça e de verdade” (Jo 1,14; Gal 4,4; D:V 17). Ao homem perdido na obscuridade do seu mistério e na angústia do seu drama, suspirando por uma salvação, Deus respondeu finalmente com o dom de Jesus Cristo, o Filho de Deus que, fazendo-se homem, veio iluminar o mistério do homem com a plenitude da sua verdade e salvá-lo do seu drama com a plenitude da sua graça. Em jesus Cristo, como cantou Zacarias,

Deus visitou e redimiu o seu povo
e nos deu um Salvador poderoso,
………………..
conforme prometeu pela boca dos seus santos,
os profetas dos tempos antigos,
………………..
recordando a sua sagrada aliança
e o juramento que fizera a Abraão nosso pai.

Jesus Cristo é portanto o Messias esperado, o Ungido ou o “Cristo” do Senhor, marcado desde a sua concepção virginal pela especialíssima unção do Espírito Santo, em cuja a força irá realizar a sua obra de salvação. Nele será dado cumprimento à promessa messiânica feita a Abraão sob a figura da bênção futura (Gen 12,2-3), como assinalou São Paulo ao escrever: “Bendito seja Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que do alto dos Céus nos abençoou com todas as bênçãos espirituais em Cristo” (Ef 1,3).

O mistério de Cristo Salvador, realizado na plenitude dos tempos, actua sobre a humanidade perdida, em três modalidades diferentes, a que correspondem três tempos distintos, todos eles integrados na plenitude dos tempos: a modalidade pessoal, a que corresponde o tempo de Cristo; a modalidade sacramental, a que corresponde o tempo da Igreja; e a modalidade escatológica, a que corresponde o tempo escatológico.

Na primeira, a graça da salvação torna-se realidade plena na pessoa de Cristo ressuscitado e elevado ao Céu como cabeça do seu Corpo Místico que é a Igreja ou como primícias de todos os que hão-de ressuscitar com Ele para a glória celeste; em relação aos membros do seu Corpo, a salvação é oferecida como possibilidade de participação gratuita no mesmo mistério de Cristo Salvador (Mc 16,15-16).

Na segunda, a graça da salvação actua em modo sacramental – isto é, por meio de sinais eficazes e incoativos da plenitude da salvação – sobre todos aqueles que, acolhendo pela fé a oferta de Jesus Cristo, são chamados pelo Baptismo à in-corporação no seu Corpo Místico que é a Igreja, sacramento universal da salvação (Ibid.).

Na terceira, a graça da salvação actua na sua plenitude sobre todos aqueles que, tendo aderido a Cristo e n’Ele tendo sido incorporados pelo baptismo (ainda que apenas de desejo, e mesmo que seja apenas um desejo implícito), depois de se terem identificado com Ele na morte, com Ele participam na glória da ressurreição para a vida eterna.

HÉLDER GONÇALVES

terça-feira, 23 de abril de 2013

10 Mandamentos do Ano da Fé

Para assinalar o 50º aniversário do Concilio Vaticano II e o 20º aniversário do Catecismo da Igreja Católica, o Papa Bento XVI anunciou um Ano da Fé,  que começou a 11 de Outubro de 2012 e termina a 24 de Novembro de 2013. O objectivo é fortalecer a fé dos católicos e atrair o mundo à fé através do seu exemplo.


1. Ir à missa
O Ano da Fé pretende promover o encontro com Jesus. Isso acontece mais imediatamente na Eucaristia.
Ir à Missa com frequência consolida a fé pessoal através da Escrituras, do Credo, de outras orações, da música sagrada, da homilia, recebendo a Comunhão, e fazendo parte de uma comunidade de fé.

2.Ir à Confissão
Tal como pela Missa, os católicos encontram força e aprofundam a fé pela participação no Sacramento da reconciliação. A Confissão alenta as pessoas a regressarem a Deus, a expressarem arrependimento por terem caído e a abrirem as suas vidas para o poder curativo da graça de Deus.
Perdoa as faltas do passado e dá força para o futuro.

3. Conhecer as vidas dos santos
Os santos são exemplos intemporais de como se vive  uma vida cristã, e dão-nos uma grande esperança.  Eles foram pecadores que persistiram em estar mais perto de Deus, e além disso apontaram caminhos por onde podemos servir a Deus: no ensino, no trabalho missionário, na caridade, na oração, ou simplesmente procurando agradar a Deus nas acções e decisões correntes da vida. Diária.

4. Ler a Bíblia diariamente
A Escritura permite um acesso em primeira-mão à Palavra de Deus e conta a história da salvação humana. Os católicos podem rezar as escrituras (pelo lectio divina ou por outros métodos) para ficar mais em sintonia com a Palavra de Deus. Em qualquer caso, a Bíblia é uma necessidade para crescer no ano da Fé.

5. Ler os documentos do Vaticano II
O Concílio Vaticano II (1962-1965) marcou o início de uma grande renovação da Igreja.
Teve o impacto na forma de celebrar a Missa, no papel dos leigos, na compreensão que a Igreja tem de si mesma e das suas relações com outros cristãos e com não- cristãos. Para continuar essa renovação, os católicos precisam de entender o que é que o Concílio ensinou e como é que isso beneficia a vida dos crentes.

6. Estudar o Catecismo
Publicado exactamente 30 anos depois do começo do Concílio, o Catecismo da Igreja Católica abrange as crenças, os ensinamentos morais, a oração e os sacramentos da igreja católica num só volume. É um recurso para crescer na compreensão da fé.

7. Ser voluntário na paróquia.
O Ano da Fé não pode ser só estudo e reflexão. A base sólida das escrituras, do Concílio e do Catecismo deve ser traduzida para a acção. A paróquia é um bom lugar para começar, e os talentos de cada um ajudam a construir a comunidade. As pessoas serão bem vindas para tarefas de acolhimento, música litúrgica, leitores, catequistas e outros serviços na vida da paróquia.

8. Ajudar quem precisa 
O Vaticano convida os católicos a dar esmola e tempo para ajudar os pobres durante o Ano da Fé.
Isto significa encontrar pessoalmente Cristo nos pobres, marginalizados e nos mais vulneráveis.
Ajudar os outros põe os católicos olhos nos olhos diante de Cristo e é exemplo para o mundo.

9. Convidar um amigo para a Missa
O Ano da Fé pode ser global na finalidade, focando na renovação da fé e na evangelização de toda a Igreja, mas a verdadeira mudança acontece ao nível local. Um convite pessoal pode fazer a diferença para alguém que se afastou da fé ou que se sente excluído da Igreja. Todos nós conhecemos pessoas assim, por isso todos nós podemos fazer um convite amável.

10. Viver as bem-aventuranças na vida diária
As bem aventuranças (Mateus 5, 3-12) são um óptimo modelo para a vida cristã. A sua sabedoria pode ajudar todos a ser mais humildes, pacientes, justos, transparentes, amáveis, inclinados ao perdão e livres. É precisamente o exemplo de fé vivida necessário para atrair pessoas para a Igreja durante este ano.

Chama do Carmo I NS 160 I Outubro 28 2012

HÉLDER GONÇALVES

domingo, 21 de abril de 2013

Stonehenge - Inglaterra

- Como foi possível transportar blocos de pedra com esta dimensão?


Este Lugar encontra-se situado em Inglaterra  Grã-Bretanha, sendo até ao dia de hoje um grande mistério. Podíamos perguntar, como foi possível os antigos construírem este monumento com tão poucos recursos e transportarem pedras desta dimensão.
Este monumento megalítico encontra-se rodeado de um rego bastante profundo e de cerca de cinquenta fossas em redor que parece-se com um colar.
A sua construção durou cerca de sete séculos entre 2400 e 1700 anos A.C. 
É constituído por 32 blocos de pedra que formam um círculo de 30 metros e têm mais de seis metros de altura cada um, tendo vindo das montanhas de Preséli, no Sudoeste de Gales a cerca de 322 quilómetros. 


Também tem no seu centro uma pedra que serve de Altar que veio de uma outra região de Gales, em Pembrokeshire.
A importância deste lugar Sagrado, foi a descoberta de mais de 400 túmulos ao seu redor e alguns anteriores a 2000 anos A.C.
Este monumento foi especulado sobre a sua verdadeira função, ao qual foi venerado muitos séculos depois pelos druídas. Aqui realizavam-se rituais relacionado com o movimento dos astros e, pela sombra projectada pelas pedras, e o solstício de Verão era um momento de grande destaque na vida espiritual dos seus misteriosos construtores.

Existem representações em alguns blocos de um tipo adaga cujo punho coincide com o da cultura micénica (Grécia) desta mesma época, mas nada faz prever que as duas civilizações estivessem em contacto.
Embora a religião dos druídas tenha surgido 2 milénios depois de Stonehenge, os Celtas apoderaram-se deste círculo mágico para os seus rituais e cultos, no qual o solstício de Verão tinha muita importância. Este domínio dos Celtas durou cerca de 4 séculos, 2 A.C até 2 D.C até ao seu desaparecimento sob o domínio do cristianismo. O seu sistema religioso acreditavam na imortalidade da alma, a qual, com a morte do corpo, tornava a reencarnar num recém-nascido.

Os druídas estavam divididos em três grupos: profetas, bardos e sacerdotes, sendo auxiliados por bruxas ou profetizas de um grau inferior.
Os seus ritos eram em bosques porque acreditavam nas propriedades milagrosas do visco e do carvalho. Pelos vestígios encontrados, pode-se dizer que Stonehenge foi a capital dos druídas durante vários séculos. Ainda actualmente alguns grupos druídicos reúnem-se neste círculo Sagrado, especialmente para celebrar o solstício de Verão.


HÉLDER GONÇALVES

quarta-feira, 17 de abril de 2013

O que é a Oração ?


Quem pode orar? 

Qualquer pessoa pode orar, mas somente aqueles que andam pela fé e obedecem a Cristo podem esperar receber respostas às suas orações.

O contacto com Deus começa quando recebemos Jesus nas nossas vidas como Salvador e Senhor (João 14:6). Orar com um coração limpo é também vital para uma oração bem sucedida. Nós não podemos esperar que Deus responda às nossas orações se houver qualquer pecado não confessado na nossa vida ou se estivermos a cultivar um espírito de não perdoar (Salmos 66:18; Marcos 11:25). Para Deus responder às nossas orações, devemos ter fé e pedir de acordo com a Sua vontade (Mateus 9:29; 21:22; 1 João 5:14,15).

Por que Devemos Orar? 

A Palavra de Deus ordena-nos a orar (Lucas 18:1; Atos 6:4; Marcos 14:38; Filipenses 4:6; Colossenses 4:2; 1 Timóteo 2:1,2).

Nós oramos para estarmos em comunhão com Deus, receber o encorajamento e a força espiritual para viver uma vida vitoriosa e manter intrepidez para um testemunho vibrante para Cristo.

A oração libera o grande poder de Deus para mudar o curso da natureza, das pessoas e nações.

Para Quem Devemos Orar? 

Nós oramos ao Pai em nome do Senhor Jesus Cristo, através do ministério do Espírito Santo. Quando oramos ao Pai, as nossas orações são aceites por Jesus Cristo e interpretadas a Deus, o Pai, pelo Espírito Santo (Romanos 8:26, 27,34).

Quando Devemos Orar?

A Palavra de Deus ordena-nos para "Orar sem cessar" (1 Tessalonicenses 5:17). Nós podemos estar a orar durante todo o dia, expressando e demonstrando a nossa devoção a Deus, enquanto realizamos as nossas tarefas diárias.

Nem sempre é necessário estar ajoelhado ou mesmo num quarto tranquilo para orar. Deus quer que estejamos em comunhão com Ele constantemente, não importa onde estejamos. Podemos orar no carro, enquanto lavamos a louça ou enquanto caminhamos na rua.

O Que Devemos Incluir em Nossas Orações?

Embora a oração não possa ser reduzida a uma fórmula, certos elementos básicos devem ser incluídos na nossa comunicação com Deus: Adoração, Confissão, Agradecimento, Súplica (CASA).

Confissão

Quando a nossa disciplina para orar começa com adoração, o Espírito Santo tem a oportunidade para revelar qualquer pecado nas nossas vidas que necessita de ser confessado.

Adoração

Adorar a Deus é cultuar e louvá-lO, honrar e exaltá-lO no nosso coração, mente e com os nossos lábios.

Súplica

A Súplica inclui a petição pelas nossas próprias necessidades e intercessão pelos outros. Ore para que o seu interior possa ser sempre renovado, sempre sensível e fortalecido pelo Espírito Santo. Ore pelos outros: pelo seu cônjuge, pelos seus filhos, seus pais, vizinhos e amigos; pela nossa nação e autoridades. Ora pela salvação das pessoas, por uma oportunidade diária de levar outros a Cristo e ao ministério do Espírito santo.

Agradecimento

Uma atitude de agradecimento a Deus, pelo que Ele é e pelas benevolências que gozamos por pertencermos a Ele, permite-nos reconhecer que Ele controla todas as coisas, não apenas as bênçãos, mas também os problemas e as adversidades. Quando nos aproximamos de Deus com um coração grato, Ele torna-se forte em nós.

HÉLDER GONÇALVES

domingo, 14 de abril de 2013

Eu, a vela. Ele, o vento. Nós, na barca!


Somos um barco à vela. Estamos inseridos numa imensidão azul de possibilidades. Possuímos um leme, que nos permite ir para a direita ou para a esquerda, mas se nos faltar o sopro do vento não vamos a lugar nenhum. Não conseguimos ver esse vento, mas temos que estar sensíveis a ele e entender um pouco como ele age para estarmos preparados para içar as velas no tempo certo.

Às vezes não nos contentamos com o vento que temos, e queremos ir mais rápido. Então lançamos fora, partes importantes nossas, para ficarmos mais leves, e colocarmos velas maiores, que mal podemos suportar.

O barco fica instável e vulnerável, qualquer onda mais forte pode virá-lo. Mais à frente, cansados de depender do vento, resolvemos trocar por um barco a motor. Tiramos as velas, colocamos um motor e ficamos independentes do vento. Agora podemos escolher tanto a direção como a velocidade. Parece bom no começo, mas a viagem é longa. No percurso, um dia o combustível vai acabar ou o motor pode quebrar. Então não teremos força nenhuma, para chegarmos ao destino, pois deixamos para trás as velas que nos conectavam ao vento.

O vento pode soprar mais forte, mais fraco ou nem soprar em alguns momentos. Ele pode soprar da terra para o mar ou do mar para a terra. Pode ser quente ou gelado. Nunca vamos conseguir controlá-lo, mas ele nunca vai acabar. Estará sempre a soprar em algum lugar. A nossa viagem é tão longa que nenhum combustível pode durar o tempo suficiente. Nenhum motor pode suportar tanto tempo a funcionar. Só o vento nos pode levar até lá. Quando o nosso vento se chama Deus podemos ficar tranquilos, pois Ele sabe como, quando e aonde nos levar.

HÉLDER GONÇALVES

sábado, 13 de abril de 2013

Santiago de Compostela - Espanha

- Porque terá o Caminho de Santiago tantos peregrinos a pé ?

- Será um só caminho ?


O caminho de Santiago é percorrido todos os anos por milhares de peregrinos que ali se deslocam a pé.

Santiago, o Maior, era um dos três discípulos amados e mais íntimos de Jesus. 

Ele esteve presente em momentos que só os três presenciaram como: ressurreição da filha de Jairo, a Transfiguração de Jesus no monte Tabor; a Agonia de Jesus no horto de Getsémani.

Santiago foi o primeiro mártir cristão depois da morte de Jesus no ano 30, tendo sido decapitado por ordem de Agripa I.

Depois de morto o corpo de Santiago foi transportado pelos seus discípulos Atanásio e Teodoro para Espanha local da sua pregação.

Este Santuário cresceu muito desde a aparição do seu corpo no século X e, a Igreja confirmou em 1879 que o corpo pertencia ao Apóstolo.

Existem sete caminhos, que são: Caminho Francês  Caminho do Norte; Caminho Inglês; Caminho Português; Caminho do Sudoeste; Caminho de Finisterra-Muxia e por último o Caminho Marítimo.

O dia de Santiago é celebrado a 25 de Julho e, sempre que ste dia calha ao domingo é decretado Ano Santo ou Compostelano e, ao qual os peregrinos que fizerem o percurso poderão obter graças especiais e obter a indulgência plenária desde que cumpram as seguintes condições:


1º Visitar no Ano Santo a Catedral de Compostela, onde se encontra o túmulo de Santiago, o Maior.

 Rezar alguma oração: pelo menos o credo, o Pai Nosso e uma prece pelo Papa. Recomenda-se assistir á Eucaristia que se realiza todos os dias ás 12 horas locais.

 Receber os sacramentos da Penitência e da Eucaristia, dentro do período compreendido entre os quinze dias antes e depois à visita a Compostela.

HÉLDER GONÇALVES

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Samarcanda - Usbequistão

Consta que Alexandre Magno escondeu na pérola da seda o seu grande tesouro, muito antes da cidade ser arrasada por Gengiscão e mais tarde reconstruída pelo grande Tamerlão, o cruel Timur, o Coxo, que a transformou na estrela mais rutilante do Oriente.


Samarcanda é uma das cidades mais antigas que se conhecem, o qual prosperou em virtude do facto de estar situada na Rota da Seda.

Fundada por volta de 2500 a.C., Samarcanda floresceu na Idade Média graças ao tráfego das caravanas que percorriam a Rota da Seda entre a China e o Mediterrâneo. Sob a égide de Timur, tornou-se a metrópole mais requintada e próspera da Ásia. 

As suas ruas povoaram-se de jardins repletos de flores, lagos e fontes, e à sua volta ergueram-se mesquitas, mausoléus e madrastas para educar os jovens muçulmanos.

Os muçulmanos chamavam-lhe a Pérola do Islamismo, pela sabedoria dos seus mestres e pela santidade dos seus monumentos.
A sua cúpula, de 37 metros de altura, foi construída em apenas 10 dias.

Na época de Timur, dizia-se que os minaretes da Mesquita Bibi Khanum suportavam o próprio céu. Por baixo das suas cúpulas está gravada a inscrição: "Se quereis saber algo sobre nós, contemplai os nossos edifícios".

Os artesãos recrutados por Timur para embelezar Samarcanda constituíam um exército tão impressionante como o das suas campanhas militares.
Havia escultores do Azerbaijão, estucadores de Deli e arquitectos de Ispahan, enviados a Samarcanda à frente de equipas inteiras de pedreiros. 


Os cortadores de mosaicos vinham de Shiraz e os ceramistas e vidreiros da longínqua Damasco.

Quando não estava em campanha, o imperador orientava pessoalmente a construção das suas majestosas construções.
Segundo os cronistas, os seus operários eram tantos que não havia hospedagem para todos em Samarcanda.

A Mesquita de Tilla Kari, foi concebida como a última obra-prima da Praça de Registan e a sua cobertura foi literalmente revestida a Ouro.

HÉLDER GONÇALVES

terça-feira, 9 de abril de 2013

Quem é Jesus?


Para o cego, Jesus é a luz.
Para o faminto, Jesus é o pão.
Para o sedento, Jesus é a fonte.
Para o morto, Jesus é a vida.
Para o enfermo, Jesus é a cura.

Para o prisioneiro, Jesus é a liberdade.
Para o solitário, Jesus é o companheiro.
Para o mentiroso, Jesus é a Verdade.
Para o viajante, Jesus é o caminho.
Para o visitante, Jesus é a porta.
Para o sábio, Jesus é a sabedoria.

Para a medicina, Jesus é o médico dos médicos.
Para o réu, Jesus é o advogado.
Para o advogado, Jesus é o Juiz.
Para o Juiz, Jesus é a justiça.
Para o cansado, Jesus é o alívio.

Para o medroso, Jesus é a coragem.
Para o agricultor, Jesus é a árvore que dá fruto.
Para o pedreiro, Jesus é a pedra principal.
Para o jardineiro, Jesus é a rosa de Sharon.
Para o floricultor, Jesus é o lírio dos vales.

Para o tristonho, Jesus é a alegria.
Para o leitor, Jesus é a palavra.
Para o pobre, Jesus é o tesouro.
Para o devedor, Jesus é o perdão.
Para o aluno, Jesus é o MESTRE.

Para o professor, Jesus é o mestre.
Para o fraco, Jesus é a força.
Para o forte, Jesus é o vigor.
Para o inquilino, Jesus é a morada.
Para o incrédulo, Jesus é a prova.

Para o fugitivo, Jesus é o esconderijo.
Para o obstinado, Jesus é o conselheiro.
Para o navegante, Jesus é o capitão.
Para a ovelha, Jesus é o bom pastor.
Para o problemático, Jesus é a solução.

Para o holocausto, Jesus é o cordeiro.
Para o astrónomo, Jesus é a estrela da manhã.
Para os magos, Jesus é a estrela do oriente.
Para o mundo, Jesus é o salvador.
Para Judas, Jesus é inocente.

Para o tempo, Jesus é o relógio de Deus.
Para o relógio, Jesus é a última hora.
Para Israel, Jesus é o Messias.
Para as nações, Jesus é o desejado.
Para a Igreja, Jesus é o noivo amado.
Para o vencedor, Jesus é a coroa.
Para a gramática, Jesus é o verbo.

E  para  mim, quem é Jesus? 

HÉLDER GONÇALVES

domingo, 7 de abril de 2013

Cruz de Luz e Vida


Durante a primeira Evangelização, e por muito mais tempo, a difusão da mensagem e dos ensinamentos de Jesus Cristo fazia-se ao ritmo e à velocidade dos meios de então.

Fazia-se de pessoa a pessoa e em grupos.
Contudo importa sublinhar que, mesmo nessas condições básicas, o Evangelho espalhou-se rapidamente por uma grande diversidade de povos e culturas.

Como meio de distinguir os cristãos empreendidos nestas viagens foi necessário o uso de símbolos, isto porque viviam na constante ameaça de serem perseguidos e até de travarem lutas contra os infiéis.

O acróstico ICTIS (uma palavra grega que significa peixe) era um dos elementos identificativos do Cristianismo.

ICTIS diz respeito às iniciais de Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador e permitia-lhes conhecerem desenhando o perfil de um peixe, também este empregue na arte paleocristã catacumbal.

Originário do Koiné – dialecto ático misturado de elementos jónicos, que se tornou na língua comum de todo o mundo grego na época helenística e romana – surgiu a mensagem FOS ZOE (que significa Luz e Vida), um outro símbolo que distinguia os cristãos.

Deste elemento surgiu a Cruz de Luz e Vida, pois ambas as palavras estão escritas nos seus quatro braços de tamanho idêntico.

Na inserção destas duas palavras FOS ZOE está o “W”, que anuncia Jesus Cristo Ressuscitado.

O Ómega  vigésima quarta e última letra do alfabeto grego, é interpretado, na tradição cristã, como o fim de algo, em oposição ao Alfa, o início.

Por exemplo, no livro da Revelação lê-se: “Eu sou Alfa e Ómega  o início e o fim, o primeiro e o último”.

De facto, o Alfa e o Ómega eram muito usados pelo Cristianismo, aparecendo escritos nos braços das cruzes, dentro de um círculo ou triângulo  nos anéis dos cristãos, em pinturas e em outros ornamentos.

O Alfa, por vezes, aparece à direita e o Ómega à esquerda para indicar; que, em Cristo, o início e o fim convergem em um só.

HÉLDER GONÇALVES

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Adoração

No fim do Evangelho segundo São Mateus, a aparição de Cristo ressuscitado marca os discípulos presentes a tal ponto que estes  ajoelham-se diante d’Ele num gesto de adoração. O evangelista nota que «alguns ainda duvidavam» (Mateus 28,17).

No clímax do Evangelho é assim claro que Deus não se impõe nem força ninguém. Cada pessoa mantém-se livre, inclusivamente aquele que hesita.
Encontrar lado a lado a adoração e a dúvida pode ajudar-nos a compreender melhor tanto a adoração como a fé. 

A adoração não é aquilo que muitas vezes imaginamos, uma prostração forçada como se nos encontrássemos diante de um poder de tal forma superior que não podemos fazer outra coisa senão ceder e curvar-nos.

Também não se confunde com um gesto ritual que pode não passar de um movimento exterior. Ainda que se exprima tipicamente por um movimento corporal (na Bíblia: prostrar-se), a adoração vem do interior, como tão bem nos mostrou a história do cego de nascença. Este homem, que finalmente pode ver, já não precisa de olhar Jesus na medida em que a sua cura o ilumina interiormente e prostra-se (João 9).

Tomé também já não precisa de meter o dedo nas chagas. Saber-se reconhecido na dúvida ultrapassa qualquer constatação material. De Tomé passa a brotar apenas adoração (João 20).

Noutras partes do Evangelho segundo São João Jesus fala de uma adoração «em espírito e verdade» (João 4,23-24)
A expressão «em espírito» quer dizer em primeiro lugar: segundo a natureza espiritual de Deus – Deus é espírito –, logo sem estar ligado a nenhum lugar em particular nem a nenhuma representação exterior. Mas a expressão não pode deixar de querer igualmente dizer que esta adoração é animada a partir do interior pelo Espírito, por esse Espírito que nos sincroniza interiormente com Deus. E se «em verdade» indica certamente uma oposição a todo o conhecimento ainda imperfeito de Deus, ainda assim não podemos excluir a ideia de que nesta expressão a verdade seja também aquela da qual o ser humano está intimamente convencido. Trata-se de uma adoração autêntica, sentida interiormente como legítima e em nada forçada.

No entanto, a simples palavra «adoração» pode facilmente levar a crer que há nela algo de elevado, reservado aos que têm uma fé forte. Uma máxima de São João da Cruz pode ajudar-nos a compreender melhor o que se deve entender por adoração: «O Pai só disse uma palavra. Foi o seu Filho. E no silêncio eterno Ele não pára de a dizer. Cabe-nos então escutar também esta palavra no silêncio.»

O silêncio de Deus representa uma provação para aqueles que querem acreditar. É verdade que este silêncio prova que Deus não se impõe a ninguém, mas para muitos Deus é demasiado silencioso. Os que falaram em seu nome trouxeram ideias precisas e um conhecimento da sua vontade, mas não desvendaram a sua verdadeira natureza, nem abriram o seu coração. Para isso foi preciso esperar o seu Filho. Com Ele, Deus quebrou o silêncio. Com Ele, foi tão longe quanto possível para dizer Quem é, dizê-lo não por palavras, mas por uma vida humana como a nossa, uma vida que se dá. Não poderia ter ido mais longe. Nada poderia mostrar tão bem quem Ele é desde o princípio dos tempos e a que ponto ama.

É esta palavra única que ecoa agora sem parar. Deus não acrescenta mais nada. Disse-a uma e outra vez.

Neste sentido, podemos dizer que ela ressoa no silêncio, a ele não se sobrepondo quaisquer outras afirmações. Para a receber, a alma deve habituar-se a este silêncio, ultrapassar a procura de respostas rápidas ou de soluções fáceis. A palavra vem do coração de Deus, abre o seu coração e procura o nosso, apelando ao que está no fundo de nós. Ela passa de coração em coração.

O que entendo é, então, que só n’Ele há amor. Vou ouvir isto uma e outra vez. Por muito que eu me aproxime de Deus, nunca compreenderei inteiramente esta verdade. Devo acolhê-la renovadamente no silêncio, num silêncio que procura encontrar o próprio silêncio de Deus.

Compreender a vinda de Jesus tendo este silêncio como pano de fundo predispõe à adoração. Só o simples facto de o silêncio ter sido quebrado perturba-nos. Deus não permaneceu calado, quis dizer uma palavra não do Alto, mas através de uma existência como a nossa, como que por baixo. E o conteúdo dessa palavra perturba-nos mais ainda: afinal é este o valor que temos aos olhos de Deus, é este o segredo da criação!
Deus foi tão longe quanto isto! Mas, com que respeito estas coisas nos foram ditas. Nada nos foi imposto.

As nossas conversas interiores, as nossas argumentações de que se alimenta a dúvida parecem imediatamente deslocadas. O que Deus diz através da vinda de Jesus – ainda que isto nos chegue apenas sob a forma do «murmúrio de uma brisa suave» (1 Reis 19,12) – tem infinitamente mais peso do que o que possa surgir no nosso íntimo. Somos reconhecidos mais profundamente do que pela nossa própria consciência.

Não podemos deixar de nos calar e de nos abandonar, de nos prostrar.
Da mesma forma que, para muitos, a consciência de ter apenas pouca fé não os impede de agir com uma confiança grande e audaciosa – pois põem em primeiro lugar esse pouco que os ilumina – o mesmo acontece com a adoração: dá-se prioridade ao que nos cativou e foi suficiente para nos perturbar. Uma fé consciente da sua fragilidade pode facilmente regredir, reduzir-se à medida humana. Mas isso seria ir contra a natureza da fé. Na natureza da fé está a atracção para aquilo que está para além, para um encontro, para a adoração.

HÉLDER GONÇALVES

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Cristo Ressuscitou, Aleluia


Jesus Cristo Ressuscitou verdadeiramente

Aleluia!  Aleluia!  Aleluia!...



Oração Pascal:

Senhor!
- Abençoa o nosso lar, a nossa família,
os nossos amigos, a nossa comunidade…

- Dá-nos força e coragem para testemunhar o Teu Amor…

- Ajudai-nos a confortar todos os que sofrem de qualquer mal para que não percam a esperança…

- Dá-nos capacidade para amar mais, para compreender, para perdoar…
Assim seja!...

* * * 

- Por todos os que desta família partiram para a eternidade ressuscitem em Cristo, Aleluia!

- Por todos os amigos, vizinhos ou outros mais queridos que morreram na esperança da ressurreição. Aleluia!

- CRISTO VIVE, Aleluia!  Aleluia!

HÉLDER GONÇALVES

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