domingo, 7 de julho de 2013

Reflectir a Fé

A fé em Deus não é só para quando a vida corre mal:
crises, doenças, morte, desgraças, etc...

A fé não é uma muleta ou fuga do mundo, nem sequer o cinto de segurança, nem um seguro contra todos os riscos.

A fé é dar um salto no escuro, sabendo que o Pai espera por nós; é um empurrão que nos leva a correr riscos;
A fé é mais fonte de insegurança do que cinto de segurança.

A fé não é como que um cobertor eléctrico que nos aquece no frio.
Fé implica cruz, morte, despojamento, esvaziamento de nós mesmos, abandono.

Fé não é ir ao sabor da corrente, do mais fácil, do mais cómodo, mas ir contra a corrente, estar em minoria e seguir caminhos de subida, custosos, difíceis de luta e de combate contra o mal que há em mim: vícios, defeitos e pecados.

A fé não torna as coisas mais fáceis, nem mais claras.
A fé é uma questão de confiança em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo; uma amizade entre nós e Deus; melhor, uma questão de casamento entre Deus e nós, a tal Aliança de que fala a Bíblia.

É intimidade entre a divindade e a humanidade.

A fé é intimidade de amor entre cada um de nós e o Criador do Universo.
Deus ama-nos como um apaixonado ama a sua amada.
Quem praticar a religião por obrigação, nada entende da fé como amizade, pois não se pode obrigar uma pessoa a gostar do outro. Vir à missa é dizer: "eu gosto de estar com Deus, com Jesus Cristo, eu preciso de ir à Missa".

HÉLDER GONÇALVES

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