quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Maria Madalena aquela que seguiu Jesus

Maria Madalena está lá, até ao fim, quando os discípulos fugiram.

Os Evangelhos dão-lhe pouco a palavra.

Olhar com os seus olhos a vida de Jesus, é o convite.


À beira do lago da Galileia, existe uma aldeia chamada Magdala. Este nome invoca uma torre. Talvez uma torre tipo, ou de defesa ou desembocar das colinas da Galileia. Maria deixou a sua aldeia. Em companhia de outras mulheres, ela segue Jesus. Os discípulos vão à frente, à volta do Mestre. Elas mantêm-se um pouco de lado. Elas observam. Existe um ar de competição no grupo dos discípulos. Por vezes discutem, por vezes gostavam de saber qual deles era o preferido. Se Jesus lhes conta a história do grão que torna-se numa grande árvore, eles perguntam-se prontamente qual deles estará no ramo mais alto. As mulheres riem-se. O Evangelho torna-as livres.

Uma palavra que liberta
Correntes, Maria Madalena como os outros também falaram. O evangelista Lucas fala a este sujeito: «Jesus fazia a estrada entre cidades e aldeias; Ele proclamava e anunciava a Boa Nova do Reino de Deus. Os doze estavam com Ele, mas também as mulheres que estavam curadas dos espíritos e das doenças: Maria Madalena, donde tinham saído sete demónios, Joana mulher de Chousa supervisora de Herodes, Susana e muitas outras…». Elas sabem da força do Evangelho. A eficácia das palavras e dos gestos que curam, elas experimentaram na sua própria carne.
Doença, possessão… o diabo, nesse tempo, cobre com o seu manto negro tudo que possui e destrói. Nós não saberemos como Maria tornou-se estrangeira para ela mesmo, e quais eram as manifestações da sua possessão. Sete é o número perfeito. Os demónios que Jesus expulsa dela invocam uma plenitude na degradação, o topo na alienação do corpo e do espírito. De Maria, o diabo fez a sua causa. Uma força habita, que lhe impõe as suas próprias palavras. Os demónios são sem parar á procura de um corpo vivo que se tornará num local morto.

Jesus, Deus salvador, cura e expulsa os demónios
Um dia, o mestre galileu passa na sua vida, e diz as palavras que libertam. Talvez ele pergunta-lhe simplesmente o seu nome, até que ele esteja em condições de o dizer. Por vezes o possuído não sabe quem é. E se lhe pergunta, ele lança uma quantidade de nomes falsos à cara. Ou vos diz que é várias. È o que acontece com a possuída de Gérasa, aquele que vive nas campas e faz grandes gritos. «Qual è o teu nome?» pergunta Jesus. «Legião, responde o possuído, porque somos numerosos.»
“Muitos” habitantes dentro de um homem. Eles invadiram o corpo dum vivente, se eles se escondem. O possuído não sabe que tem um nome único sobre os olhos de Deus. Os demónios não deixam facilmente a sua presa. Eis, sem dúvida, o que suportou Maria, ausente de ela mesma, incapaz de dizer eu, eu sou Maria. Foi preciso a força do anúncio da proximidade de Deus, este anúncio proclamado por Jesus para que ela renasça dela mesma. Jesus tornou a dar-lhe o poder de dizer, de falar, de pensar, de amar. Estas coisas são uma graça pura. Elas têm o preço infinito da vida.
Eis porque Maria, desde o princípio, tomou avanço sobre todos os discípulos que receberam Jesus do apelo a segui-l’O. Ele será preciso tempo para provar a força do reino que começa na Sua pessoa. Maria, ela, provou-o desde a primeira passagem do mestre. A sua cura foi a sua vocação. Jesus passa pelas aldeias. Maria Madalena segue-O e conserva na sua lembrança aquilo que viveu e sentiu. A noite caída, depois do pôr-do-sol, transporta-se todos os doentes e os possuídos pelo demónio. A cidade inteira junta-se perto da porta. E Jesus – de nome judeu Yeshoua significa deus salvador – cura e expulsa os demónios.

Cada cura leva a Maria Madalena o eco da sua própria cura. 

As parábolas e o seu pequeno ar de festa
Por vezes, Jesus pára. Num largo, perto de um poço. Ele mete-se a ensinar aos seus discípulos. Maria aproxima-se discretamente. Ela mantém-se debaixo de uma oliveira, uma ponta de erva na boca, ela acolhe a palavra que ouve. Ela escuta quando Ele ensina a rezar. Para Ele, rezar, é uma coisa simples: «Pai, que estais no Céu, que o Teu nome seja santificado, dai-nos o nosso pão, perdoa como nós perdoamos».
Ela gosta das suas palavras. A má semente que um vizinho semeou no campo. O pastor que deixa o seu rebanho para ir procurar a ovelha perdida. Acontece-Lhe por vezes pensar que é por causa dela que conta esta história, ela, um pouco distante, e que soube juntar-se.
As parábolas são pequenas histórias que têm ar de nada. Elas põem em cena a vida quotidiana das pessoas: um rei e os seus soldados, um homem que sai para semear, um mulher que mistura o fermento à farinha para fazer o pão, um homem que lavra o seu campo e cai sobre um tesouro. Maria parece esquece-los, mas eles vêm a visitar, com o seu pequeno ar de festa.
São bons companheiros de caminho. «O Reino de Deus é comparável a um homem que deita a semente à terra: que durma ou que esteja acordado, a noite e o dia, a semente germina e cresce, e ele não sabe como».
Algumas parábolas são histórias verdadeiras, com vários personagens. Maria Madalena ouviu Jesus contar a história do filho que pediu a sua parte da herança e que partiu para um país estrangeiro. Noite após noite, o seu pai espera-o. Quando o seu filho volta, ele precipita-se. Todos os dias, o pai preparava o seu regresso. Maria fica feliz por uma história de sentimentos tão bonita falar de Deus. Historia de um Deus que estende a mão.
Regularmente, Jesus deixa a Galileia para ir à Judeia. O grupo das mulheres seguem-n’O. Não se sabe se Maria também vai, se está no exterior do Templo, quando Jesus se senta para observar as pessoas que metem dinheiro na caixa. Ele é o único a verdadeiramente a observar; o mais plausível é que os discípulos se distraíam. Os ricos aproximam-se, falam alto, dão muito e levantam bem alto a mão. Uma viúva aproxima-se, deixa duas pequenas moedas na caixa. «Viram?», disse Jesus aos seus discípulos. Não, eles não viram, isso vê-se nas suas caras. Muito ocupados. «Os ricos metem o que lhes sobra, disse Jesus. Esta mulher pegou na sua miséria e deu tudo que tinha para viver.»
Acontece que Maria ri-se quando Jesus despreza os discípulos. Eles preocupam-se, Ele dá-lhes um exemplo, alguma coisa do campo ou com os pássaros do céu. Ele desconcerta-os, com a sua frontalidade como os profetas. Eis um homem jovem que se aproxima: muito jovem para conseguir dar a volta às coisas. Rico, isso vê-se, mas vestido modestamente. Até diria, dizia-se Maria, que ele obriga-se a ser simples. Ele não tem orgulho da sua riqueza; ele procura concelhos, tomadas de lições. «Tu conheces os mandamentos, pergunta Jesus. Tu não matarás. Não cometerás adultério. Honrarás pai e mãe. Amarás o teu próximo como a ti mesmo». «Tudo isso eu faço», respondeu o jovem. «Então, continua Jesus, se queres ser perfeito, vende a tua fortuna, dá o dinheiro aos pobres e segue-Me.» O homem partiu triste. Ele passa em frente a Maria Madalena, ele tem o peso de toda a sua riqueza sobre os ombros.

A raiva dum profeta
Por vezes, Jesus zanga-se. Desta cólera inflamam-se já os profetas no Antigo Testamento. Ele entra com os seus discípulos no Templo. A sua voz soa por vezes como um trovão. Em Jerusalém, o culto de Deus não se faz sem o sacrifício de animais. É necessário mercados de animais. O grande sacerdote e as famílias ricas dos saduceus não deixam a ninguém o controle deste negócio lucrativo. Jesus vira as mesas, pega num chicote. «Uma casa de ladrões!». A cólera de Jesus chegará aos ouvidos do grande sacerdote.
Maria tem dúvidas? Farão pagar caro a Jesus de tais investidas. Um dia, Ele diz uma outra frase: «Destruam este Templo, e Eu o reconstruirei em três dias». Este propósito voltará, deformado, no momento do processo: «Este homem disse: ‘destruirei o Templo’».
Não, Maria Madalena não atinge talvez as consequências. Mas ela comoveu-se de ouvir falar deste homem, da sua voz alta e forte. Ela sabe que o dinheiro, riquezas, interesses encobrem, como um depósito no fundo do rio. Jesus quer vir às fontes puras. A sua oração, torna-se ampla e humilde. De longe, à noite, Maria Madalena apercebe-se que Ele vai-se embora sozinho, ao longe, sobre as colinas, onde se toca o céu e a terra. Ele reza. O que Ele diz, ninguém entende. È um assunto entre Ele e Deus que Ele tem o costume de chamar o seu Pai e mesmo «papa». Ele tem necessidade de abandonar este grupo, de se isolar, de rezar como Ele ensina. Vem um tempo onde Maria Madalena se preocupa pelo Mestre. A Galileia, o lago, as colinas, a alegria do início está longe.  Jerusalém, com a sua aristocracia de saduceus, seus escribas, seus especialistas em religião, não está disposta a dar ouvidos favoráveis a um profeta vindo da Galileia. Jesus está consciente da confrontação, inevitável. Ele conclui o seu caminho lucidamente. Os conflitos com os escribas tornam-se ásperos. A hora não è de sorrisos nem compromissos. As ocasiões não faltam para partidas e confrontos.
Existe um olival, perto de Jerusalém, onde Jesus gosta de retirar-se para passar a noite.  Dorme debaixo de árvores centenárias. As mulheres ficaram na cidade. De manhã, Maria Madalena espreita o regresso de Jesus a Jerusalém com os seus discípulos. Eis que chegam à porta da cidade. Eles tomam a direcção do Templo. Ela segue-os. As pessoas param para O escutarem. Ele desmascara os falsos pareceres, a hipocrisia. Ele ensina que as verdadeiras riquezas são as do coração. De pé, encostada a uma coluna, Maria ouve-O como é seu hábito. A sua atenção é atirada para uma agitação pouco ordinária. Homens empurram uma mulher em frente a eles, como se faria a um animal desobediente. Eles atiram-na aos pés de Jesus. Antes mesmo que um dos homens pronuncie uma única palavra, Maria já adivinhou a cena. «Esta mulher, diz um deles, vem de ser apanhada em flagrante delito de adultério. Na Lei, de Moisés diz que devemos apedrejá-la até à morte. Tu que dizes?»  Os homens que estão com a mulher são todos conhecedores da Lei de Moisés e das Escrituras. Muitos passam a vida a estudá-la, meditá-la, ensiná-la, amá-la. A maneira deles chegarem até Deus passa por um respeito escrupuloso desta Lei. Jesus sabe-o. Que vai Ele responder a todos estes especialistas? Irá Ele contra a Lei santa? À frente destes homens, Jesus mete-se a escrever sobre o pó do chão. Não são simples desordeiros, não. Com os seus bastões, que se alinhavam meticulosamente, como que se estivessem à espera de alguma coisa. No fim, Jesus levanta-se e diz: «Aquele que estiver aqui sem pecados que atire a primeira pedra». Ele não critica a Lei santa de Moisés. Ele pede simplesmente que ela seja aplicada a todos, aos acusadores como à mulher. Sim, eram bastões que Ele desenhava no chão. Ele calculava o número de pecados cometidos por estes homens, no caso de eles não se lembrarem. Maria Madalena não consegue impedir-se de rir quando ela os vê partir um a um. O seu coração salta de alegria quando ela ouve Jesus dizer à mulher: «Eles não te condenaram? Eu também não, vai e não tornes a pecar.»

Eis o tempo onde as querelas se envenenam. Jesus é um homem muito livre e muito independente. Ele não faz parte de grupos oficiais – saduceus, fariseus, eruditas – que organizam a religião. Aos olhos dos responsáveis, é um destes Galileus resmungões capaz de treinar o povo num movimento incontrolável de entusiasmo religioso que se pode tornar numa má aventura. Ainda se lembram de João Baptista, que Jesus frequentou. Um homem que atraía multidões, pedia-lhes que se convertessem mergulhando nas águas do Jordão, do que os enviar a oferecer sacrifícios no Templo. Um homem perigoso, sem medo, que abanava as consciências e que ousava fazer chamadas de atenção aos reis. João Baptista, Jesus, estes agitadores fazem decididamente muito barulho. Herodes Antipas ouve falar de Jesus, faz saber que gostaria de encontrá-l’O. Herodes è aquele que, depois de prender João Baptista, fê-lo decapitar.

Jesus preso, condenado, executado
O circulo vai-se fechar sobre Jesus, o tempo de uma festa, +/- em Abril do ano 30, numa cidade cheia de gente. Maria Madalena estará lá, mais uma vez, até ao fim. Estamos na Páscoa. Uma grande festa de peregrinação para os judeus do mundo inteiro que chegam a Jerusalém. Jesus desce da Galileia até à Cidade santa. Os discípulos e o grupo de mulheres fazem parte da viagem. Ao chegar perto de Jerusalém, Jesus toma um jumento.
As pessoas aperceberam-se de Jesus rezar sobre o animal. Foram ao seu encontro, e meteram-se a atirar flores, a cortar ramos. As crianças vieram acariciar as orelhas do jumento. Com palmas no meio de grandes gargalhadas para este filho de rei assentado sobre o jumento. Capas no chão para que este seja macio para as patas do burro.  Maria Madalena respira um ar de festa que a multidão reserva espontaneamente ao seu profeta. Os acontecimentos, em seguida, precipitam-se. As autoridades não apreciaram este acolhimento. O Galileu toma muita importância. Pensa-se em prendê-l’O. De noite, para evitar alguma confusão.
Jesus acaba de partilhar a Ceia com os discípulos, e voltou passar a noite no jardim das oliveiras. È aqui que O prendem. Os seus discípulos ficaram pálidos de cara. Quase nem existem. Pedro seguirá-O, ao longe, irá até introduzir-se no halo do palácio do grande sacerdote, gagueja quando uma servente o reconhece, mas nega.  
As mulheres tiveram conhecimento da prisão de Jesus. Elas não conseguiram ir tão longe como Pedro, mas foram com muita mais determinação. Sem dúvida acompanharam as deslocações do prisioneiro, do sacerdote em juiz, do perfeito romano Pilatos ao rei Herodes. Maria Madalena è e está no grupo. Ela ouve o povo pedir a sua condenação a Pilatos.
È agora o desenrolar. Empurraram o condenado sobre o caminho que vai ter ao suplicio. Aproximam-se dificilmente do local, um monte fora dos muros chamado Golgota. As mulheres tentavam chegar o mais perto possível, até os guardas romanos as impedirem. Elas olham à distância. Está aí Maria Madalena, Maria mãe de Tiago o pequeno e de José e Salomé. Também se encontra presente, Maria Mãe de Jesus, precisa o Evangelho de São João.
Quando tudo termina, um certo José de Arimateia teve a coragem de ir ter com Pilatos para reclamar o corpo do suplício. Pilatos perguntou aos seus subordinados se o homem estava morto. Então, ele deu a permissão. José solta o crucificado, e enrolou-O num lençol. O grupo das mulheres estava ali; eles fizeram um cortejo até ao Sepulcro no jardim. Elas viram rolar a pedra, elas viram onde O puseram.

A condenação de Jesus
Foi Pôncio Pilatos que condenou Jesus. O processo foi expedito. Jesus foi-lhe entregue como um agitador. Pilatos teve dúvidas, mas não correu nenhum risco nestes dias de festa. A placa sobre a cruz dá o motivo da condenação: «Rei dos Judeus», uma expressão pejorativa na boca de um romano. Quem entregou Jesus? A tendência dos crentes foi de dizer «os judeus» contribuindo assim para o anti-semitismo. Mas Jesus e os seus discípulos eram judeus. Por isso trata-se de um problema entre os judeus que formam um mundo muito diverso. Jesus incomodava as autoridades, os especialistas da Lei de Moisés chamados escribas, e sobretudo a classe alta dos saduceus que eram a maioria no grande conselho, chamado sinédrio, e que dirigiam o Templo, principal fonte de rendimentos. Ora, Jesus tinha criticado o Templo. Eles ensinavam também as multidões como que alguém tem uma ligação privilegiada que chamava de Pai. Caipé, o grande sacerdote saduceu, pergunta-lhe: «És tu o Cristo, o Filho do bendito?» Os historiadores pensam hoje que todo o sinédrio não chegou a unir-se na sua totalidade para julgar Jesus. Alguns membros tentaram Pará-lo. Eles não tinham o direito de espada depois que os romanos dirigiam a Judeia. Eles conduziram-nO então até Pilatos.

Cristo está vivo - «Não me segures, vai dizer aos irmãos»
Maria Madalena e as outras mulheres levantaram-se cedo logo pela manhã. Elas levam os perfumes que são reservados aos defuntos. O ‘sabat’, dia de repouso, impediu de terminarem plenamente todo o cerimonial. Estamos agora no amanhecer do dia seguinte. Os rituais vão poder ser terminados sobre o corpo de Jesus. Untar-se-á o cadáver torturado para que Ele entre no sono da terra lavada, purificada. Maria, prepara-se para fazer os gestos imemoráveis que a atravessam e a mobiliza. Uma força está convosco, donde não sabeis a origem. Vós estais num círculo sagrado, vós estais á volta do corpo amado de atenções graves e leves. Portanto, Maria Madalena, nada mais que as suas companheiras, não fará os gestos do luto. A pedra que fechava a entrada do sepulcro foi deslocada.
A continuação da história, São João, no seu Evangelho, centrou-o sobre Maria Madalena, deixando na sombra as outras mulheres. Ela chega ao túmulo transtornada. Ele volta a calcar os seus passos, avisa Pedro e um outro discípulo chamado «aquele que Jesus amava».
Eles vêm o pano de linho que cobria a cabeça do crucificado, as ligaduras. Já o discípulo que Jesus amava, mesmo antes de Pedro, vê e crê. Maria Madalena, durante este tempo, ficou fora do túmulo. Ela está à procura de Jesus, ela chora. Ela vinha embalsamar o corpo amado, e encontra-se à frente de um túmulo vazio. «Levaram-me o meu Senhor e não sei onde O meteram». Ela procura o ausente e chora. Ela vê um vivo ali, no meio das arvores do jardim. Ele toma-O por jardineiro. Só quando Ele pronuncia o seu nome, è que ela O reconhece. «Não me retenhas, diz Jesus, vai dizer aos outros irmãos». Maria Madalena que vinha para embalsamar um morto, torna-se mensageira de Cristo ressuscitado.
Seguindo os Evangelhos, foi às mulheres que Jesus ressuscitado apareceu em primeiro lugar. Segundo João e Marco, foi Maria Madalena que ficou encarregada de anunciar aos discípulos.

HÉLDER GONÇALVES

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