quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Os 4 símbolos dos evangelistas

Os 4 símbolos dos quatro evangelistas são:

O anjo - São Mateus

O leão - São Marcos

O boi - São Lucas

A águia - São João


Estes quatro símbolos foram extraídos da visão da Glória de Deus tida pelo profeta Ezequiel (cf. Ezeq. 1, 10).

O profeta via a Glória de Deus sobre um carro (merkabah).

E o carro tinha quatro rodas imensas que iam da terra ao céu.

E em cada roda tinha uma figura: a de um anjo, a de um leão, a de um boi e a de uma águia.

Tais rodas, que iam da terra ao céu, representam os quatro evangelhos, cujas verdades são acessíveis até mesmo às pessoas mais simples (ao nível da terra) e, a mesma verdade, girando a roda, alcança o alto dos céus, isto é, pode ser entendida em sentido muito elevado e espiritual, pelos mais excelsos teólogos.

A verdade evangélica, assim, é acessível a todos.
Alimenta os nobres e mata a sede aos pobres.


Os evangelistas: 

S. Mateus é simbolizado pelo anjo com rosto de homem, porque o seu Evangelho preocupa-se em comprovar a natureza humana de Cristo.

S. João (a águia) preocupa-se em comprovar a natureza divina de Jesus Cristo.

S. Marcos é representado pelo leão, porque ele começa o seu Evangelho falando da pregação de São João Baptista no deserto da Judeia.
Ora, o leão vivia no deserto, e a pregação de João foi como um rugido de leão.
Ele quer mostrar Cristo como soberano, como rei.
E o leão é o rei dos animais.

S. Lucas tem em vista demonstrar o carácter sacerdotal de Cristo. Daí ter como símbolo o boi, animal sacrificado no Templo.


segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Oração pela Unidade dos Cristãos


Senhor Deus,
abençoai-nos e protegei-nos,
enchei os nossos corações de ternura e de alegria.

Que Jesus Cristo, a água viva, nos proteja,
diante de nós como guia,
ao nosso lado como companhia,
dentro de nós como consolo,
sobre nós como bênção.

Que o Espírito dador de vida sopre sobre nós,
para que os nossos pensamentos sejam santos,
actue em nós para que o nosso trabalho seja santo,
impulsione os nossos corações para que amemos o que é santo,
nos fortaleça para que defendamos o que é santo.

Que Ele habite em nossos corações,
sacie a nossa secura e derreta a nossa frieza,
que Ele alimente no mais profundo das nossas almas
o fogo do seu amor,
e nos conceda uma fé verdadeira,
uma esperança firme,
e um amor sincero e perfeito.

Que Deus, que nos ensina a acolher uns aos outros,
e nos chama à prática da hospitalidade,
nos dê paz e serenidade
à medida que avançamos no caminho da Unidade Cristã.

Caminhando na paz de Cristo,
partilhemos sempre, uns com os outros,
o sinal da paz e da unidade.
Amém
P. CS

sábado, 17 de janeiro de 2015

Pai Nosso do Beato Frei Bartolomeu dos Mártires

Pai. Por natureza e graça, nos comunicastes o ser, os sentidos e os movimentos naturais, bem como a essência da graça, isto é, o seu movimento, que nos faz viver.

Nosso. Porque, com a concessão liberal da vossa bondade, gerais em cada dia muitos filhos segundo o ser espiritual da graça e do amor.

Que estais nos céus. Quer dizer, que habitais admiravelmente naqueles que são chamados a viver no Céu, isto é, que estão firmes no vosso amor, sempre movidos pela assiduidade dos desejos sublimes, como se estivessem ornados de estrelas, o mesmo é dizer, de virtudes.

Santificado seja o vosso nome. Realize-se em mim, sem nada de terreno, o vosso nome, com a purificação de todos os afectos mundanos.

Venha a nós o vosso reino. Reina inteiramente e sempre em mim, não só para que não haja nenhum movimento ou acto contra os vossos preceitos, mas para que todas as minhas acções sejam feitas com a aprovação da vossa providência. São Bernardo, no comentário septuagésimo terceiro ao Cântico dos Cânticos, expõe esta matéria do segundo advento, dizendo: «Oh se acabasse já este mundo e se manifestasse o vosso reino! Isto é o que ardentemente deseja a esposa, ou seja, a Igreja».

Seja feita a vossa vontade. Nos homens da terra como nos habitantes do Céu, isto é, nos firmes, nos que sempre estão em crescimento, ornados de estrelas, como acima dissemos.

O pão nosso de cada dia. Ó Pai, se não mandardes, lá do alto, o pão do fervor e da consolação espiritual, todos os dias e a todas as horas, depressa desfaleceremos e iremos procurar pão vilíssimo de consolações exteriores. Enviai-nos, Pai benigníssimo, as migalhas daquela mesa opulentíssima, pois se com elas (quer dizer, com os atos de amor unitivo) não for alimentado todos os dias, perderei por certo, o vigor da fortaleza.

Perdoai-nos as nossas dívidas. Perdoai o castigo devido até pelos mais leves pecados. Detesto-os, odeio-os, porque fazem obscurecer o raio da vossa luz e tornam tíbio o fervor do meu amor.

Não nos deixeis cair em tentação. Quanto mais Vos amo, benigníssimo Senhor, mais temo separar-me de Vós, considerando a fragilidade da minha carne e a astúcia das investidas do inimigo. Não permitais, que alguma vez eu ceda às suas carícias ou ciladas, mas livrai-me das muitas inclinações para o mal, bem como das penas do Purgatório, na medida em que podem adiar a vossa dulcíssima visão.


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