terça-feira, 12 de maio de 2015

Cruz da Santíssima Trindade

A história do desenho da Cruz da Santíssima Trindade é ainda muito recente.
Remonta ao ano de 1989, próximo do inicio do novo milénio, quando se encerrou o Grande Jubileu e se celebrou os dois mil anos do nascimento de Jesus, tendo sido o seu desenho aprovado pelo Papa João Paulo II. Esta é portanto, uma cruz com uma conotação muito importante para o catolicismo.
Os quatro braços da cruz perfazem um grande circulo, sugerindo a ideia de quatro ramificações semelhantes que unidas completam uma esfera. Tal como a sua aparência de acabamento harmonioso, esta cruz simboliza a suprema perfeição.

Mais uma vez a forma geométrica do círculo está presente, desta vez no centro da cruz como representação de Cristo, a figura suprema da religião cristã, que está intimamente ligada a Deus, invocando a sua revelação e a sua encarnação, na sua única pessoa, da natureza divina na natureza humana. Cristo no centro a unir os quatro braços iguais simboliza, assim, a incompreensão do mistério pela razão. É o mistério da fé.

Em cada ramificação encontram-se dois desenhos. O significado da que surge em primeiro refere-se à Santíssima Trindade, que na religião cristã é a designação de Deus em três pessoas – Pai, Filho e Espírito Santo – distintas, iguais e consubstanciais numa só e de indivisível natureza. Por sua vez, o símbolo que está no extremo do braço da cruz é a natureza humana e divina de Cristo, portanto, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.

A interpretação desta cruz tem de ser feita à luz do signo da Santíssima Trindade: por Cristo – do Espírito Santo – a Deus Pai. O mistério da Trindade é, assim, origem do caminho da fé.


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