quarta-feira, 15 de julho de 2015

10 Mandamentos de São Tomás de Aquino

1. Levar os homens à verdade é o maior benefício que se pode prestar aos outros.

2. A santidade não consiste em saber muito, meditar muito, pensar muito. O grande mistério da santidade é amar muito.

3. Quanto mais um ser se afasta de Deus mais ele aproxima do nada. Mas quanto mais ele se aproxima de Deus, tanto mais se distancia do nada.

4. Paciente não é aquele que não vê o mal, mas quem não se deixa dominar pela tristeza.

5. Nunca toques numa ferida que não possas curá-la.

6.  A oração dominical (Pai-Nosso) é a mais perfeita das orações. Nela não só pedimos tudo quanto podemos desejar correctamente, mas ainda segundo a ordem em que convém desejá-lo. De modo que esta oração, não só nos ensina a pedir, mas ordena também todos os nossos afectos.

7. A esperança cristã é a espera certa da felicidade eterna.

8. A oração é necessária não para que Deus conheça as nossas necessidades, mas para que nós fiquemos conhecendo a necessidade que temos de recorrer a Deus, para receber oportunamente os socorros da salvação.

9. O bem de Cristo é comunicado a todos os membros, e essa comunicação se faz através dos sacramentos da Igreja.

10. Não ponhas em dúvida se é ou não verdade, aceita com fé as palavras do Senhor, porque ele, que é a verdade, não mente.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Colina das Cruzes - Lituânia

Lituânia: a Colina das Cruzes que desafiou e derrotou a tirania do ateísmo obrigatório


A Lituânia é um dos muitos países que permaneceram durante cinco décadas debaixo dos punhos de ferro da União Soviética. É um local concreto do norte da Lituânia que sofreu com especial intensidade a força dos punhos de ferro da ideologia soviética, marcada pelo absolutismo anti-religioso.  

Trata-se de uma simples colina, situada nos arredores da cidade de Siauliai. No século XIX, ainda sob o Império Russo, a população lituana revoltou-se contra o czar porque ele impedia que as famílias da região prestassem tributo aos seus entes queridos já falecidos. O povo então plantou cruzes na colina em memória dos seus mortos.

Na década de 1960, o KGB decretou o fim dessa prática. Em Abril de 1961, o número de cruzes na colina já era muito grande: além da memória dos familiares falecidos, os lituanos honravam, através delas, os seus concidadãos deportados para a Sibéria por ordem de Stálin. Os soviéticos queimaram as cruzes de madeira e destruíram as de metal e as de pedra. Não sobrou nenhuma cruz intacta.

No dia seguinte, porém, a colina estava novamente cheia de cruzes: à noite, os cristãos repunham-nas. A União Soviética destruiu o lugar várias vezes, mas os católicos da Lituânia não renunciavam a demonstrar a sua fé nem sequer com a presença do exército vermelho.

O governo bloqueou os acessos à colina e chegou até a lançar falsos alertas de epidemias na região. Os lituanos não se entregaram: todas as vezes que as cruzes eram destruídas ou retiradas, eles voltavam a erguê-las.

Em 1979, um sacerdote corajoso convocou uma procissão da sua paróquia até à colina. O KGB não pôde fazer nada para impedir, porque percebeu que seria pior. Quando a União Soviética finalmente ruiu, a Colina das Cruzes já tinha mais de 100 mil crucifixos e ícones sacros.

Nos anos 1990, foi erguido ali um santuário que passou a atrair peregrinos do mundo inteiro. Um deles, foi ninguém menos que o papa João Paulo II, que, em 1993, declarou: "Depois dessa visita, parecia mais claro para todos nós a verdade expressada pelo Concílio Vaticano II: o homem não pode compreender profundamente a si mesmo sem Cristo e sem a sua cruz. A Colina das Cruzes é um testemunho eloquente disto e também uma advertência. A eloquência daquele santuário é universal: é uma palavra escrita na história da Europa do século XX".

A Colina das Cruzes, que resistiu aos poderes tirânicos deste mundo, ainda está de pé. 



* Com informações do site Christo Nihil Praeponere, do Pe. Paulo Ricardo.

Fonte: ALETEIA


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