sexta-feira, 3 de junho de 2016

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Maria Mãe da Misericórdia

Existe uma íntima relação entre Maria Santíssima, a Mãe de Jesus, o mistério da misericórdia divina e a prática da misericórdia.

Maria está desde a sua concepção envolta na misericórdia infinita do Pai, pelo Filho e no Espírito (preservada do pecado e do demónio), ao mesmo tempo em que o seu agir – antes e depois da sua Assunção – está assinalado pelo amor efectivo aos seres humanos (especialmente pelos pecadores e sofredores).

Oficialmente a Igreja Católica aprovou a 15.08.1986 o formulário da Missa Votiva “Santa Maria, Rainha e Mãe de Misericórdia”, importante marco para a história de sua veneração – sem nos esquecermos que a 30.11.1980 o Papa João Paulo II destacara na sua Encíclica Dives in misericórdia que Maria é a “pessoa que conhece mais a fundo o mistério da misericórdia divina” (n.9). Anos depois o Catecismo da Igreja Católica (1997) dirá que ao rezar na Ave Maria: “rogai por nós, pecadores”, estamos a recorrer à “Mãe da Misericórdia” (n.2677).

A invocação “Salve, Rainha de misericórdia” se encontra pela primeira vez com o Bispo Adhémar, de Le Puy (+1098); destaca a qualidade do olhar materno de Maria: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”, e conclui com o sentido desta sua misericórdia: “ó clemente, ó piedosa, ó doce, Virgem Maria”.

Já o titulo “Mãe de Misericórdia” se crê que foi dado pela primeira vez a Maria por Santo Odão (+942), abade de Cluny. “Ego sum Matermisericordiae” (Eu sou a Mãe de Misericórdia), Maria lhe teria dito em sonho.

No mundo oriental podemos encontrar testemunhos ainda mais antigos. O padre oriental da Tiago de Sarug (+511), aplicou a Maria explicitamente o título de “Mãe de misericórdia” (Sermo de transitu), o que é por muitos considerado como sua primeira atribuição em absoluto. 

sábado, 26 de março de 2016

Cruz de Santo André

Um dos apóstolos de Cristo, André aceitou a sua “chamada” para servir Deus passionalmente, o que alterou profundamente o rumo da sua vida.

Nascido em Betsaida da Galileia, era pescador de profissão e irmão de Pedro, ao qual disse um dia: “Nós encontramos o Messias, que é o Cristo”.
Pouco tempo depois, deixou tudo para trás para seguir Jesus e ouvir a sua Palavra.

André estava presente no episódio da multiplicação dos pães, e quando Jesus falou na possibilidade de dar de comer a toda a multidão, disse: “Está aqui um menino que tem pães e dois peixes; mas que é isto para tanta gente?”

O apóstolo interveio novamente pouco tempo antes da crucificação de Cristo e, quando alguns gentios pediram a Filipe para ver Jesus, este foi consultar André e ambos falaram a Jesus sobre a intenção destes homens.

Pouco mais é conhecido do percurso deste santo.

De facto, não existem muitos mais dados sobre a vida deste santo durante os três anos em que seguiu Jesus.

Sabe-se que fez parte da Última Ceia, que presenciou a ressurreição a ascensão de Cristo e recebeu graças no primeiro Pentecostes.

Difundiu a Palavra cristã e tentou estabelecer a fé, e por estar ao “serviço” de Deus foi crucificado em Patras, a 30 de Novembro do ano 60.

Segundo a tradição, foi atado e não pregado à cruz para intensificar o seu sofrimento, tendo esta a forma transversal de X, daí o nome de Cruz de Santo André.

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Cristo de Malta

A famosa estátua subaquática de Jesus Cristo feita pelo escultor maltês Alfred Camilleri Cauchi foi colocada originalmente no fundo do mar Mediterrâneo, em Malta, próximo das Ilhas de São Paulo. 

A escultura foi feita em homenagem à primeira visita do Papa João Paulo II a Malta, em 1990.

Dez anos depois, a estátua de 13 toneladas foi retirada da água e mais uma vez desceu ao fundo do mar, mas desta vez num local chamado Qawra Point.

O novo local onde foi colocada a estátua é uma área de conservação marinha.






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