sexta-feira, 26 de julho de 2019

Cristo de Havana


O Cristo de Havana, é uma grande escultura que representa Jesus de Nazaré numa colina com vista para a baía de Havana, Cuba.

É o trabalho do escultor cubano Jilma Madera.

A estátua foi esculpida em mármore de Carrara branco, o mesmo material utilizado para muitos dos monumentos do Cemitério Colon.

A estátua tem 20 metros de altura, incluindo uma base com 3 metros.

O Cristo de Havana pesa cerca de 320 toneladas.

A estátua foi construída a partir de 67 blocos de mármore que foram trazidos da Itália depois de terem sido pessoalmente abençoados pelo papa Pio XII.

A figura de Cristo está de pé, com a mão direita perto do queixo e a mão esquerda perto do seu peito.

De frente para a cidade, a estátua ficou com os olhos vazios para dar a impressão de olhar para tudo, e pode ser vista de qualquer lugar.

terça-feira, 4 de abril de 2017

A Misericórdia de Deus nas suas obras

“Os pensamentos dos homens a respeito de Deus são muito obscuros, visto que “Ninguém jamais viu a Deus” (Jo 1, 18).
(...) Se nunca tivéssemos visto o sol, e o imaginássemos apenas a partir da luz que se apresenta num dia nublado, não seríamos capazes de ter uma ideia exacta a respeito dessa fonte da luz do dia. Ou se nunca tivéssemos visto uma luz branca, e a conhecêssemos pelas sete cores do arco-íris, não poderíamos conhecer a brancura.

Da mesma forma, nós mesmos não podemos ter uma ideia sobre a Essência de Deus, mas podemos apenas conhecer as Suas perfeições, que as criaturas nos apresentam em estado de multiplicidade e divisão, quando em Deus elas são todas uma unidade absolutamente simples. Deus – como ser perfeitíssimo – é o espírito mais puro e mais simples, ou seja, não contém em si partes que O componham.
(...) Não é possível perscrutar todas as perfeições que se relacionam com a Essência de Deus: elas são numerosas e difíceis de conhecer. (...) Dentre todas essas perfeições, Jesus Cristo destaca uma, da qual – como de uma fonte – brota tudo que encontramos na terra e na qual Deus quer ser glorificado por toda a eternidade. Trata-se da Divina misericórdia. “Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso” (Lc 6, 36).

A Misericórdia de Deus é a perfeição da Sua acção, que se debruça sobre os seres inferiores com o objectivo de retirá-los da miséria e de completar as suas falhas − é a Sua vontade de fazer o bem a todos que sofrem alguma sorte de deficiências e eles mesmos não têm condições de completá-las. O ato singular de misericórdia é a compaixão, e o estado imutável de compaixão − a misericórdia.

O relacionamento de Deus com as criaturas manifesta-se em afastar as suas falhas e em lhes conceder menores ou maiores perfeições. A concessão de perfeições considerada em si mesma, independentemente de qualquer circunstância, é uma obra da benevolência Divina, que proporciona os dons a todos, segundo a sua predilecção.

Na medida em que atribuímos a Deus o desinteresse na concessão de benefícios, nós a atribuímos à generosidade Divina. A vigilância de Deus, para que com a ajuda dos benefícios recebidos cheguemos ao objectivo que nos foi assinalado, é por nós chamada de providência. A concessão de perfeições segundo um plano e uma ordem previamente estabelecidos será uma obra de justiça. E finalmente a concessão de perfeições às criaturas com o objectivo de retirá-las da miséria e de afastar as suas falhas é uma obra de Misericórdia.

Nem em todo ser uma falha significa sua miséria, visto que a cada criatura cabe apenas aquilo que Deus antecipadamente previu e decidiu. Por exemplo, não é uma desgraça da ovelha ela não possuir a razão, nem constitui uma miséria do homem a falta de asas. No entanto, a falta da razão no homem ou de asas numa ave será uma desgraça e uma miséria. Tudo que Deus faz pelas criaturas, Ele o faz segundo uma ordem prevista e estabelecida, que constitui a justiça Divina. Mas, porque essa ordem foi aceita voluntariamente e não foi imposta a Deus por ninguém, na instituição da ordem existente é preciso ver também uma obra de Misericórdia.

Por exemplo, a salvação de Moisés, colocado num cesto sobre as águas do Nilo, entendida de maneira geral, independentemente de qualquer circunstância, será por nós chamada de bondade Divina. Mas, na medida em que dirigimos a nossa atenção ao desinteresse de Deus nessa salvação, que não Lhe era necessária e que a própria criança não mereceu, essa será uma obra da liberalidade Divina. A salvação de Moisés em razão de Deus ter decidido retirar através dele os israelitas do Egipto será por nós chamada de justiça Divina. A vigilância sobre a criança abandonada no rio e exposta a diversos perigos será por nós atribuída à providência Divina. Finalmente a retirada da criança da miséria, do abandono e das numerosas deficiências e a concessão de perfeições em forma de adequadas condições de vida, de crescimento, de educação, de instrução, será uma obra da Divina misericórdia.

Visto que em cada um dos mencionados momentos desse exemplo impressiona-nos a miséria da criança e as suas numerosas deficiências, podemos dizer que a bondade Divina é a misericórdia que cria e que doa. A liberalidade Divina é a misericórdia que favorece generosamente, sem méritos; a providência Divina é a misericórdia que vigia; a justiça Divina é a misericórdia que recompensa além dos méritos e castiga aquém das culpas; finalmente o amor de Deus é a misericórdia que se compadece da miséria humana e nos atrai a si. Em outras palavras, a misericórdia Divina é a motivação principal da acção de Deus para fora, ou seja, constitui a fonte de toda obra do Criador.

Em toda a Sagrada Escritura encontram-se mais de quatrocentas passagens glorificando directamente a misericórdia Divina. No Livro dos Salmos são cento e trinta, enquanto passagens bem mais numerosas cantam indirectamente essa Misericórdia. (...) Deus quer nos instruir a respeito da Sua vida interior, do Seu relacionamento com as criaturas, de maneira especial com os homens. Deus quer ser glorificado por nós na misericórdia, para que O imitemos nas acções.

“O Evangelho não consiste em anunciar
que os pecadores devem tornar-se bons,
mas que Deus é bom para os pecadores” (pe. Miguel Sopocko).


sábado, 25 de março de 2017

Oração do doente e cuidador

Meu Senhor, e meu Deus.
Prostrado diante de Ti, 
como servo diante do Rei,
Adoro-Te com afeto e ofereço-Te o meu pobre coração;
o caminho percorrido e o que está por percorrer.
Não só o meu, mas os caminhos e existências de todos os que,
sob este pão,
Te contemplam, Te buscam, Te amam, Te adoram…
e nesta hora aqui se encontram.

Cristo, rosto humano da misericórdia divina,
na cruz estava oculta a Tua divindade,
mas aqui esconde-se também a Tua humanidade.

Eu, porém, crendo e confessando ambas,
 peço-Te o que pediu o ladrão arrependido:
“Lembra-Te de mim quando chegares ao Teu Reino”.

Lembra-Te que somos osso dos Teus ossos,
carne da Tua carne,
criados por Ti porque amados desde sempre
e para sempre com toda a criação.

Bom Pastor, cuida de todos e cada um,
protege e conduz-nos,
ampara e sustenta os nossos passos,
mesmo os mal andados,
Tu que és a porta por meio da qual 
temos acesso à plenitude da luz divina,
ao novo jardim, ao jardim do reino eterno.

Ofereço-Te, Jesus,
as dores e as alegrias de todos os irmãos,
sobretudo dos doentes e fragilizados,
das suas famílias, amigos e cuidadores.

Tu que és o “médico divino”,
não permitas que doença alguma
nos afaste da saúde que é viver em Ti.

Consagro ao Teu Sagrado Coração,
invocando a protecção da Tua e nossa Mãe,
Maria Santíssima, a minha vida e o meu ser.

Que todos os de que de mim se aproximarem Te encontrem,
abracem, Te contemplem em gestos e palavras de luz e de paz.

Senhor, aumenta a minha fé,
Senhor, aumenta a minha esperança,
Senhor, aumenta o meu amor.

Ámen.

quarta-feira, 22 de março de 2017

O culto da Divina Misericórdia

“O amor de Jesus Cristo para connosco é divino e humano, por possuir Ele uma natureza e uma vontade divina e humana. Por isso o Sacratíssimo Coração do Salvador pode ser considerado como o símbolo do Seu tríplice amor para connosco: divino, humano espiritual e humano-sentimental.
No culto do Sacratíssimo Coração de Jesus veneramos sobretudo o amor humano de Jesus Cristo para com o género humano, além do Seu amor divino para connosco, que, como amor à miséria, é misericórdia Divina. De maneira que nesse culto veneramos apenas um vestígio da Divina misericórdia – que com ela se relaciona.

No culto da Divina misericórdia, o objecto material mais próximo é o sangue e a água que brotaram do lado aberto do Salvador na cruz. Eles são o símbolo da Igreja (...). Esse sangue e essa água fluem incessantemente na Igreja em forma de graças que purificam as almas (no sacramento do baptismo e da penitência) e que proporcionam a vida (no sacramento do altar), e o seu autor é o Espírito Santo, que o Salvador concedeu aos Apóstolos. (...) O objecto formal nesse culto, ou seja, a sua motivação, é a infinita Misericórdia de Deus Pai, Filho e Espírito Santo em relação ao homem decaído. 

É o amor de Deus para com o género humano num sentido mais amplo, visto que não é um amor que se compraz com a perfeição, mas um compassivo amor à miséria...
(...) Do acima resulta que o culto da Divina misericórdia é uma consequência lógica do culto do Coração de Jesus, com o qual mantém relação, mas agora se apresenta separadamente e com ele não se identifica, visto que possui um outro objecto material e formal, bem como um objectivo inteiramente diverso: diz respeito a todas as Três Pessoas da Santíssima Trindade, e não apenas à Segunda, como aquele, e corresponde mais ao estado psíquico do homem de hoje, que necessita da confiança em Deus. JESUS, EU CONFIO EM VÓS, e por Vós confio no Pai e no Espírito Santo. 

A devoção à Divina misericórdia – misericórdia que Deus nos proporciona no sacramento da penitência – faz parte daquelas que correspondem a todas as almas. Com efeito, visa à glorificação do Salvador Misericordiosíssimo, não em algum estado ou algum mistério seu particular, mas na sua universal misericórdia, na qual todos os mistérios encontram a sua mais profunda elucidação. E, embora essa devoção se distinga claramente, apresenta em si algo de universal, visto que as nossas homenagens se voltam à Pessoa glorificada do Deus Homem. Isso se expressa pela jaculatória: JESUS, EU CONFIO EM VÓS, que desperta na alma do homem o sentimento de miséria e de pecaminosidade, bem como a virtude da confiança, que é a base da nossa justificação”.

segunda-feira, 20 de março de 2017

Últimas palavras de São José

Segundo as revelações feitas à Irmã Maria de Águeda, assim se passaram os últimos instantes dele na presença do Seu Divino Filho, Jesus, e de Sua Esposa Maria Santíssima:

"Para que o humildíssimo José fechasse o testamento da sua vida com o selo desta virtude (a humildade), pediu perdão à sua divina Esposa do que em seu serviço e estima havia faltado, como homem fraco e terreno. 

Suplicou-lhe que, naquela hora, não lhe faltasse a assistência e intercessão de seus rogos. 

A Seu Filho santíssimo o Esposo agradeceu também os benefícios que, durante toda a vida, recebera da sua liberalidade, em particular naquela enfermidade.

As últimas palavras que São José dirigiu à Maria foram:

"Bendita sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem e engrandeçam vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do Altíssimo em todos os séculos futuros. Seja eternamente louvado por vos ter criado tão agradável a seus olhos e dos espíritos bem-aventurados. Espero gozar de vossa vista na pátria celestial".

São José despede-se de Jesus e expira.

sábado, 18 de março de 2017

Significado de Misericórdia

Misericórdia é um sentimento de compaixão, despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. A expressão misericórdia tem origem latina, é formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas.

Misericórdia! é uma exclamação usada quando nos deparamos com uma situação de desespero, de sofrimento. É também um grito de quem pede compaixão.

Conceder misericórdia a alguém é perdoá-la pelo simples ato de bondade, apesar do outro não merecer o perdão.

Misericórdia Divina é Deus perdoar os pecados, apesar das faltas cometidas pelos pecadores. É a libertação do julgamento. Durante a bênção oferecida pelo Papa, chamada de Urbi et Orbi, é concedida a penitência e a indulgência para os fiéis que se confessam, recebem  a comunhão e estão livres de pecados mortais. Em oração, o Papa pede que Deus todo poderoso tenha misericórdia e perdoe os pecadores.

Carregar a bandeira da misericórdia é quando o indivíduo tem bondade no coração, é a pessoa que está sempre pronta para ajudar o outro, se preocupa com o outro, sem segundos interesses, é o chamado bom samaritano.

Mãe de Misericórdia é a expressão usada na Igreja Católica, para denominar a mãe de Jesus, pela sua imensa bondade, como vemos no primeiro trecho da oração Salve Rainha: Salve, Rainha, mãe de misericórdia, vida doçura, esperança nossa, salve.

Casas de misericórdia são instituições de caridade, criadas com a missão de tratar e socorrer enfermos e inválidos.

Obras de misericórdia, são 14 preceitos que segundo a doutrina católica, devem ser seguidos por seus fiéis. Sete obras se referem a ações temporais: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, vestir os nus, dar pousada aos peregrinos, assistir aos enfermos, vestir os presos e enterrar os mortos. Outras sete obras se referem a ações espirituais: dar bom conselho, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as injúrias, sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo, e rogar a Deus por todos os necessitados, tanto vivos quanto mortos.

Misericórdia era o nome do punhal que os cavaleiros traziam do lado direito da cintura e que era usado para matar o adversário, já derrubado, caso esse não pedisse misericórdia. O golpe fatal era dado com o punhal e era chamado de golpe de misericórdia.

Misericórdia é o nome da música gravada pelo padre Marcelo Rossi, que faz parte do álbum Ágape Musical, lançado em 2011.

terça-feira, 14 de março de 2017

Jesus descrito por um Pagão

Jesus Cristo descrito por um pagão que O conheceu


Carta escrita ao Imperador romano Tibério César (14 a 37 d.C.) por Publius Lentulus, da Judeia, predecessor de Pôncio Pilatos. A carta refere-se a Jesus Cristo, que naquela época começava as suas pregações nas terras da Palestina:

O Senador Publius Lentulus da Judeia a César Romano:

Soube, ó César, que desejavas ter conhecimento do que passo a dizer-te.

Há aqui um homem chamado Jesus Cristo, a quem o povo chama profeta e os seus discípulos afirmam ser o filho de Deus, criador do Céu e da Terra.

Realmente, ó César, todos os dias chegam notícias das maravilhas deste Cristo. Para dizer-te em poucas palavras, dá as vistas aos cegos, cura doentes e surpreende toda a Jerusalém.

Belo e de aspecto insinuante, é um homem de justa estatura, e a sua figura é tão majestosa que todos o amam irresistivelmente. A sua fisionomia, de uma beleza incomparável, revela meiguice, e ao mesmo tempo tal dignidade, que ao olhar-se para ele cada qual se sente obrigado a amá-lo e temê-lo ao mesmo tempo.

O cabelo dele, até a altura das orelhas, é da cor das searas quando maduras, emoldurando divinamente a sua fronte radiosa de jovem mestre; caindo em anéis reluzentes, espalha-se pelos ombros com uma graça infinita, sendo então de uma cor indefinível, como o vinho claro e brilhante. Ele traz-lo com meio uma risca ao meio, à moda dos nazarenos. A barba é da cor do cabelo e não muito larga, e também separada ao meio. O olhar de paz é profundo e grave, com reflexos de várias cores nos olhos, e o mais surpreendente é que resplandecem. As pupilas parecem os raios do Sol. Ninguém pode fitar-lhe o rosto deslumbrante.

O seu porte é muito distinto. Possui encanto e atrai os olhares. Tão belo o quanto pode um homem ser belo, Ele é o mais nobre que se pode imaginar, e muito semelhante à sua mãe, a mais famosa figura de mulher que até hoje apareceu nesta terra.

Nunca foi visto a sorrir, mas já foi visto a chorar várias vezes. As mãos e os braços são de uma grande beleza, que é um prazer contemplá-los. Faz-se amigo de todos e mostra-se alegre com gravidade. Quando é visto em público, aparece sempre com grande simplicidade. Quer fale, quer opere, fá-lo sempre com elegância e sobriedade. Toda a gente acha a conversação dele muito agradável e sedutora. Fala um idioma de misterioso encanto, e as multidões, compostas de judeus e naturais da Capadócia, Panfília, Cirene e de muitas outras regiões, ficam perplexas ao ouvi-lo, pois cada qual o ouve como se fosse no próprio idioma da pátria.

Se a tua majestade, ó César, deseja vê-lo, avisa-me, que eu logo to enviarei. Apesar de nunca ter estudado, é senhor de todas as ciências. Em sua expressão divina, Ele é a sublimação individualizada do magnetismo pessoal. As criaturas disputam-lhe a presença encantadora. As multidões seguem-lhe os passos, tocadas de singular admiração. Quase todos buscam tocar-lhe a vestidura, pois dele emanam irradiações virtuosas que curam moléstias pertinazes. Ele produz espontaneamente um clima de paz, que atinge a quantos O gozam a excelsa companhia. Anda com a cabeça descoberta e quase descalço, e a sua túnica alvíssima combina com a subtileza dos seus traços delicados.

Muitas pessoas, quando o vêem ao longe, escarnecem dele, mas quando Ele se aproxima e estão na sua frente, então tremem e admiram-no. Da sua figura singular, extraordinária de beleza simples, vem um quê diferente, que arrebata as multidões, e essas serenam, ouvindo as suas promessas sobre um eterno reinado.

Os hebreus dizem que nunca viram nenhum homem semelhante a Ele, cuja sabedoria excede a dos génios. Nunca ouviram conselhos idênticos, nem tão sublime doutrina de humildade e de amor como a que ensina este Cristo. Amável ao conversar, torna-se temível quando repreende, mas mesmo nesse caso revela segurança e serenidade. É sobremodo sábio, modesto e muito casto. É um homem, enfim, que por suas divinas perfeições excede os outros filhos dos homens.

Muitos judeus o têm por divino e crêem nele. Também o acusam a mim, ó César, dizendo que Ele é contra a tua majestade, porque afirma que reis e vassalos são todos iguais diante de Deus, e assevera que acima do teu poder, ó César, reina um único Deus, Todo-Poderoso, consolador de todos os homens desesperados e aflitos.

Ando apoquentado com estes hebreus que pretendem convencer-me de que Ele nos é prejudicial. Mas os que O conhecem e a Ele têm recorrido afirmam que Ele nunca fez mal a pessoa alguma, e antes emprega todos os seus esforços para fazer toda a humanidade feliz.

Estou pronto, ó César, a obedecer-te e a cumprir o que nos ordenaste.


sábado, 11 de março de 2017

Capela de gelo na Antártida

A Antártida é um continente gigante e incrivelmente lindo, que fica no pólo sul do globo terrestre, e enfrenta temperaturas de mais de 80 graus celsius abaixo de zero. 

Milhares de militares vivem na região, sendo que alguns deles vivem com as suas famílias. 

E como a maioria das pessoas, eles têm necessidades espirituais, por isso, há uma série de capelas em diversas bases dos governos.

Dentre todas a capelas, uma destaca-se bastante, a capela austral, que fica na base de dados Argentina Belgrano II, e tem um atributo exclusivo: é esculpida em gelo puro.

É isso mesmo, é em uma caverna de gelo permanente!

A primeira base Belgrano foi construída na década de 1950, mas teve de ser abandonada porque o gelo em que foi construída não era suficientemente estável. 

Encontrar bons lugares para bases permanentes é difícil, uma vez que 98% da superfície da Antártida está coberta de gelo. 

Felizmente, o governo argentino encontrou cerca de um hectare de terra livre de gelo perto, e a base de dados Belgrano II foi aberta em 1979.

No entanto, em algum gelo nas proximidades, as pessoas cavaram um sistema de túneis, e construíram uma capela lá dentro.

Algumas Imagens:










quinta-feira, 9 de março de 2017

A Misericórdia de Deus

"Somente a misericórdia e o amor infinito de Deus evitaram que nós nos tivéssemos dilacerado mutuamente e tivéssemos destruído toda a sua criação há muito tempo.

Muitos pensam que as muitas guerras são de certa forma uma prova de que não existe um Deus de misericórdia.

Pelo contrário, considere-se como, apesar dos séculos de pecado, ganância, luxúria, crueldade, ódio, avareza, opressão e injustiça, engendrados e reproduzidos pela livre vontade das pessoas, a raça humana consegue recuperar-se cada vez e ainda produzir homens e mulheres que vencem o mal com o bem, o ódio com o amor, a ganância com a caridade, a luxúria e a crueldade com a santidade.

Como seria isso possível sem que o amor misericordioso de Deus derramasse a sua graça sobre nós?

Pode haver alguma dúvida sobre a procedência das guerras e da paz, quando os filhos deste mundo, excluindo Deus das suas conferências de paz, produzem guerras sempre maiores enquanto vão falando de paz?

Basta abrir os olhos e olhar ao nosso redor para vermos o que os nossos pecados estão a fazer ao mundo e já fizeram. Mas não conseguimos ver.
Somos aqueles de quem disse o profeta Isaías: “Ouvireis com os ouvidos e não compreendereis, olhareis com os olhos e não vereis”.

terça-feira, 7 de março de 2017

Monges Cartuchos

Há uma lenda que diz que OS MONGES CARTUCHOS CAVAM A SUA PRÓPRIA SEPULTURA, dia após dia, para que esteja pronta no dia em que eles morrerem. 

E conta-se também que quando dois cartuchos se cruzam no claustro, um diz: “Morrer havemos", e o outro responde: “Já o sabemos”. Mas é apenas uma lenda.

Enquanto muitos religiosos dos nossos tempos procuram a fama e os holofotes, os cartuchos procuram o "deserto", e ali vivem para sempre, desconhecidos e escondidos. Morrem repetindo o latim medieval: “da cella ad cœlum”, da cela ao Céu.

O corpo do monge falecido é enterrado com o hábito branco, sem caixão. E como recebe a “pedrinha branca” do Apocalipse com o seu nome, na sepultura ele não terá nome.

Os seus irmãos realizam um funeral sóbrio, mas muito sentido. Os cantos litúrgicos acompanham o cair da terra sobre um rosto protegido pelo capuz fechado, para que a sua face só veja a Face de Deus.









sexta-feira, 3 de março de 2017

Milagre da 4ª fera de Cinzas

O grande milagre na quarta-feira de cinzas de 1218

"Respondeu-lhe o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá" (Lc 17.6).


Há 8 séculos, ocorreu um milagre extraordinário a um dos maiores santos da Igreja.

Durante a Quarta-feira de Cinzas de 1218, São Domingos de Gusmão debatia com alguns cardeais sobre algumas questões administrativas. 
De repente, um homem bateu à porta com muita força . 

De acordo com o livro a Vidas dos Santos de Butler, que regista a história, aquele homem “rasgava as suas vestes enquanto chorava e gritava”.  Isto porque ele estava a trazer uma má notícia: o sobrinho de um dos cardeais presentes foi interceptado no seu cavalo e foi assassinado.

Ao princípio, ficaram todos em silêncio e o cardeal caiu numa profunda dor. São Domingos deu-lhe algumas palavras de consolo, mas não teve o efeito esperado.

Depois de pensar, São Domingos tomou o controle  da situação: ordenou que trouxessem o corpo do homem morto e que preparassem uma Eucaristia numa Igreja próxima.

Durante a Eucaristia, São Domingos “derramou um mar de lágrimas”. Então, durante a Consagração, sucedeu algo incrível (além da Transubstanciação, é claro!): enquanto São Domingos elevava o Corpo e o Sangue de Cristo, caiu em êxtase e começou a levitar. Todos os presentes viram o milagre.

Uma vez terminada a Eucaristia, São Domingos levou todos diante do cadáver, ajoelhou-se e orou em silêncio durante algum tempo; depois pôs-se de pé enquanto fazia o sinal da cruz. Então, de novo, começou a levitar e proclamou em voz alta: “te digo, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, levanta-te!”.

Pela graças de Deus, e diante de todos os presentes, o morto voltou à vida e levantou-se completamente ileso.

A notícia do milagre estendeu-se rapidamente. A cidade, a Igreja local, e inclusive o Papa, todos celebraram a notícia e louvaram a Deus.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Mensagem do Papa Francisco Quaresma 2017

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma 2017

Queridos irmãos e irmãs:

A Quaresma é um novo começo, uma estrada que leva a um destino seguro: a Páscoa de Ressurreição, a vitória de Cristo sobre a morte. E este tempo não cessa de nos dirigir um forte convite à conversão: o cristão é chamado a voltar para Deus «de todo o coração» (Jl 2, 12), não se contentando com uma vida medíocre, mas crescendo na amizade do Senhor. Jesus é o amigo fiel que nunca nos abandona, pois, mesmo quando pecamos, espera pacientemente pelo nosso regresso a Ele e, com esta espera, manifesta a sua vontade de perdão (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de Janeiro de 2016).

A QUARESMA É O MOMENTO FAVORÁVEL PARA INTENSIFICARMOS A VIDA ESPIRITUAL ATRAVÉS DOS MEIOS SANTOS QUE A IGREJA NOS PROPÕE: O JEJUM, A ORAÇÃO E A ESMOLA. NA BASE DE TUDO ISTO, PORÉM, ESTÁ A PALAVRA DE DEUS, QUE SOMOS CONVIDADOS A OUVIR E MEDITAR COM MAIOR ASSIDUIDADE NESTE TEMPO

A Quaresma é o momento favorável para intensificarmos a vida espiritual através dos meios santos que a Igreja nos propõe: o jejum, a oração e a esmola. Na base de tudo isto, porém, está a Palavra de Deus, que somos convidados a ouvir e meditar com maior assiduidade neste tempo. Aqui queria deter-me, em particular, na parábola do homem rico e do pobre Lázaro (cf. Lc 16, 19-31). Deixemo-nos inspirar por esta página tão significativa, que nos dá a chave para compreender como temos de agir para alcançarmos a verdadeira felicidade e a vida eterna, incitando-nos a uma sincera conversão.


1. O outro é um dom

A parábola começa com a apresentação dos dois personagens principais, mas quem aparece descrito de forma mais detalhada é o pobre: encontra-se numa condição desesperada e sem forças para se solevar, jaz à porta do rico na esperança de comer as migalhas que caem da mesa dele, tem o corpo coberto de chagas, que os cães vêm lamber (cf. vv. 20-21). Enfim, o quadro é sombrio, com o homem degradado e humilhado.

LÁZARO ENSINA-NOS QUE O OUTRO É UM DOM. A JUSTA RELAÇÃO COM AS PESSOAS CONSISTE EM RECONHECER, COM GRATIDÃO, O SEU VALOR

A cena revela-se ainda mais dramática, quando se considera que o pobre se chama Lázaro, um nome muito promissor pois significa, literalmente, «Deus ajuda». Não se trata duma pessoa anónima; antes, tem traços muito concretos e aparece como um indivíduo a quem podemos atribuir uma história pessoal. Enquanto Lázaro é como que invisível para o rico, a nossos olhos aparece como um ser conhecido e quase de família, torna-se um rosto; e, como tal, é um dom, uma riqueza inestimável, um ser querido, amado, recordado por Deus, apesar da sua condição concreta ser a duma escória humana (cf. Homilia na Santa Missa, 8 de Janeiro de 2016).

A QUARESMA É UM TEMPO PROPÍCIO PARA ABRIR A PORTA A CADA NECESSITADO E NELE RECONHECER O ROSTO DE CRISTO

Lázaro ensina-nos que o outro é um dom. A justa relação com as pessoas consiste em reconhecer, com gratidão, o seu valor. O próprio pobre à porta do rico não é um empecilho fastidioso, mas um apelo a converter-se e mudar de vida. O primeiro convite que nos faz esta parábola é o de abrir a porta do nosso coração ao outro, porque cada pessoa é um dom, seja ela o nosso vizinho ou o pobre desconhecido. A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio caminho. Cada vida que se cruza connosco é um dom e merece aceitação, respeito, amor. A Palavra de Deus ajuda-nos a abrir os olhos para acolher a vida e amá-la, sobretudo quando é frágil. Mas, para se poder fazer isto, é necessário tomar a sério também aquilo que o Evangelho nos revela a propósito do homem rico.


2. O pecado cega-nos

A parábola põe em evidência, sem piedade, as contradições em que vive o rico (cf. v. 19). Este personagem, ao contrário do pobre Lázaro, não tem um nome, é qualificado apenas como «rico». A sua opulência manifesta-se nas roupas, de um luxo exagerado, que usa. De facto, a púrpura era muito apreciada, mais do que a prata e o ouro, e por isso se reservava para os deuses (cf. Jr 10, 9) e os reis (cf. Jz 8, 26). O linho fino era um linho especial que ajudava a conferir à posição da pessoa um carácter quase sagrado. Assim, a riqueza deste homem é excessiva, inclusive porque exibida habitualmente: «Fazia todos os dias esplêndidos banquetes» (v. 19). Entrevê-se nele, dramaticamente, a corrupção do pecado, que se realiza em três momentos sucessivos: o amor ao dinheiro, a vaidade e a soberba (cf. Homilia na Santa Missa, 20 de Setembro de 2013).

EM VEZ DE SER UM INSTRUMENTO AO NOSSO SERVIÇO PARA FAZER O BEM E EXERCER A SOLIDARIEDADE COM OS OUTROS, O DINHEIRO PODE-NOS SUBJUGAR, A NÓS E A TODO O MUNDO, NUMA LÓGICA EGOÍSTA QUE NÃO DEIXA ESPAÇO AO AMOR E DIFICULTA A PAZ

O apóstolo Paulo diz que «a raiz de todos os males é a ganância do dinheiro» (1 Tm 6, 10). Esta é o motivo principal da corrupção e uma fonte de invejas, contendas e suspeitas. O dinheiro pode chegar a dominar-nos até ao ponto de se tornar um ídolo tirânico (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 55). Em vez de instrumento ao nosso dispor para fazer o bem e exercer a solidariedade com os outros, o dinheiro pode-nos subjugar, a nós e ao mundo inteiro, numa lógica egoísta que não deixa espaço ao amor e dificulta a paz.
Depois, a parábola mostra-nos que a ganância do rico fá-lo vaidoso. A sua personalidade vive de aparências, fazendo ver aos outros aquilo que se pode permitir. Mas a aparência serve de máscara para o seu vazio interior. A sua vida está prisioneira da exterioridade, da dimensão mais superficial e efémera da existência (cf. ibid., 62).

ASSIM O FRUTO DO APEGO AO DINHEIRO É UMA ESPÉCIE DE CEGUEIRA: O RICO NÃO VÊ O POBRE ESFOMEADO, CHAGADO E PROSTRADO NA SUA HUMILHAÇÃO.

O degrau mais baixo desta deterioração moral é a soberba. O homem veste-se como se fosse um rei, simula a posição dum deus, esquecendo-se que é um simples mortal. Para o homem corrompido pelo amor das riquezas, nada mais existe além do próprio eu e, por isso, as pessoas que o rodeiam não caiem sob a alçada do seu olhar. Assim o fruto do apego ao dinheiro é uma espécie de cegueira: o rico não vê o pobre esfomeado, chagado e prostrado na sua humilhação.
Olhando para esta figura, compreende-se por que motivo o Evangelho é tão claro ao condenar o amor ao dinheiro: «Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro» (Mt 6, 24).


3. A Palavra é um dom

O Evangelho do homem rico e do pobre Lázaro ajuda a prepararmo-nos bem para a Páscoa que se aproxima. A liturgia de Quarta-Feira de Cinzas convida-nos a viver uma experiência semelhante à que faz de forma tão dramática o rico. Quando impõe as cinzas sobre a cabeça, o sacerdote repete estas palavras: «Lembra-te, homem, que és pó da terra e à terra hás-de voltar». De facto, tanto o rico como o pobre morrem, e a parte principal da parábola desenrola-se no Além. Dum momento para o outro, os dois personagens descobrem que nós «nada trouxemos ao mundo e nada podemos levar dele» (1 Tm 6, 7).

A LITURGIA DA QUARTA-FEIRA DE CINZAS CONVIDA-NOS A VIVER UMA EXPERIÊNCIA SEMELHANTE À QUE FAZ DE FORMA TÃO DRAMÁTICA O RICO

Também o nosso olhar se abre para o Além, onde o rico tece um longo diálogo com Abraão, a quem trata por «pai» (Lc 16, 24.27), dando mostras de fazer parte do povo de Deus. Este detalhe torna ainda mais contraditória a sua vida, porque até agora nada se disse da sua relação com Deus. Com efeito, na sua vida, não havia lugar para Deus, sendo ele mesmo o seu único deus.
Só no meio dos tormentos do Além é que o rico reconhece Lázaro e queria que o pobre aliviasse os seus sofrimentos com um pouco de água. Os gestos solicitados a Lázaro são semelhantes aos que o rico poderia ter feito, mas nunca fez. Abraão, porém, explica-lhe: «Recebeste os teus bens na vida, enquanto Lázaro recebeu somente males. Agora, ele é consolado, enquanto tu és atormentado» (v. 25). No Além, restabelece-se uma certa equidade, e os males da vida são contrabalançados pelo bem.

NO ALÉM, RESTABELECE-SE UMA CERTA EQUIDADE, E OS MALES DA VIDA SÃO CONTRABALANÇADOS PELO BEM

Mas a parábola continua, apresentando uma mensagem para todos os cristãos. De facto o rico, que ainda tem irmãos vivos, pede a Abraão que mande Lázaro avisá-los; mas Abraão respondeu: «Têm Moisés e os Profetas; que os oiçam» (v. 29). E, à sucessiva objeção do rico, acrescenta: «Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, tão-pouco se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dentre os mortos» (v. 31).

DESTE MODO DESCOBRE-SE O VERDADEIRO PROBLEMA DO RICO: A RAIZ DOS SEUS MALES É NÃO DAR OUVIDOS À PALAVRA DE DEUS; ISTO LEVOU-O A DEIXAR DE AMAR DEUS E, CONSEQUENTEMENTE, A DESPREZAR O PRÓXIMO

Deste modo se descobre o verdadeiro problema do rico: a raiz dos seus males é não dar ouvidos à Palavra de Deus; isto levou-o a deixar de amar a Deus e, consequentemente, a desprezar o próximo. A Palavra de Deus é uma força viva, capaz de suscitar a conversão no coração dos homens e orientar de novo a pessoa para Deus. Fechar o coração ao dom de Deus que fala, tem como consequência fechar o coração ao dom do irmão.

A PALAVRA DE DEUS É UMA FORÇA VIVA, CAPAZ DE SUSCITAR A CONVERSÃO DO CORAÇÃO DOS HOMENS E ORIENTAR NOVAMENTE PARA DEUS

Amados irmãos e irmãs, a Quaresma é o tempo favorável para nos renovarmos, encontrando Cristo vivo na sua Palavra, nos Sacramentos e no próximo. O Senhor – que, nos quarenta dias passados no deserto, venceu as ciladas do Tentador – indica-nos o caminho a seguir.
Que o Espírito Santo nos guie na realização dum verdadeiro caminho de conversão, para redescobrirmos o dom da Palavra de Deus, sermos purificados do pecado que nos cega e servirmos Cristo presente nos irmãos necessitados.

QUE O ESPÍRITO SANTO NOS GUIE NA REALIZAÇÃO DUM VERDADEIRO CAMINHO DE CONVERSÃO, PARA REDESCOBRIRMOS O DOM DA PALAVRA DE DEUS, SERMOS PURIFICADOS DO PECADO QUE NOS CEGA E SERVIRMOS CRISTO PRESENTE NOS IRMÃOS NECESSITADOS

Encorajo todos os fiéis a expressar esta renovação espiritual, inclusive participando nas Campanhas de Quaresma que muitos organismos eclesiais, em várias partes do mundo, promovem para fazer crescer a cultura do encontro na única família humana. Rezemos uns pelos outros para que, participando na vitória de Cristo, saibamos abrir as nossas portas ao frágil e ao pobre. Então poderemos viver e testemunhar em plenitude a alegria da Páscoa.


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