sábado, 31 de maio de 2014

Jesus no teu coração

Queres encontrar-te com Ele?... Procura-O no teu coração.
Queres vê-lo?... Olha para Ele que habita no teu coração.
Queres falar com Ele?... Adora-O no teu coração.
Queres contar-lhe as tuas coisas?... Conta-lhas no teu coração.
Não precisas de ir tão longe.
Porque O tens demasiado perto.
Dentro de ti mesmo.


Podes vê-Lo fechando os olhos.
Podes falar com Ele sem precisares de Palavras.
Podes adorá-Lo sem precisares de te ajoelhares.


Este foi o problema da Páscoa para Maria Madalena e para os discípulos.
Procuravam-no entre os mortos e Ele estava a brincar com as flores no jardim.
Procuravam-no entre os mortos e Ele estava a divertir-se com os vivos.
Buscavam-no no sepulcro e Ele estava já nos seus corações.

A Páscoa da Ressureição foi um verdadeiro jogar às escondidas de Deus com os homens.
Ressuscitou onde menos O podiam esperar.
Pensaram num morto; era impossível encontra-Lo porque estava vivo.
Observavam a escuridão do sepulcro e Ele estava a desfrutar o belo sol do jardim.
O que eles consideravam ‘tristeza’, era Ele a empurra-los para O descobrirem.
O que ele consideravam ‘vazio’, era Ele a empurra-los para O encontrarem.

Assim faz connosco.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

Basílica do Rei Estevão I - Budapeste – Hungria



A Basílica do Rei Estêvão I é dos edifícios mais altos de Budapeste com 96
metros de altura, e é a maior igreja da Hungria, com capacidade para 8500 pessoas.

Começou a ser construída em 1851, tendo sido terminada 54 anos depois, e a cúpula teve que ser demolida em 1868. 

Durante a sua construção a cúpula caiu duas vezes e mudaram de arquitecto três vezes. 

Por fim o terceiro arquitecto que conseguiu elaborar o projecto e reconstruir a cúpula, faleceu antes que ela estivesse terminada.

Terminou em 1905 e foi consagrada nesse mesmo ano. 

O seu interior é muito rico e é revestida de mármore rosa, quase bordeaux, muito raro, que veio das minas da Transilvânia quando estas ainda eram território Húngaro. 

Sob o majestoso edifício, cuja fachada principal vislumbra o rio Danúbio, teve que construir-se uma base de cimento de três níveis, quase tão grande como a própria igreja.

Construída sob estilo neoclássico com planta de cruz grega, de 87 m de comprimento por 55 m de largura. 

A fachada principal completa-se com duas torres gémeas como que campanários. 

Na sua torre direita está o sino maior e mais pesado da Hungria com nove toneladas de peso. O anterior, de 8 toneladas, foi fundido durante a Segunda Guerra Mundial.

Da cúpula tem-se impressionantes vistas panorâmicas de Budapeste, sendo acessível por ascensores ou por 364 degraus.

Na capela por detrás do santuário, conserva-se a relíquia mais importante da cristandade húngara: a múmia do rei Estêvão I da Hungria, primeiro rei da Hungria e fundador da igreja da Hungria. A sua mão direita encontra-se exposta numa cripta como sinal de poder e uma vez por ano sai na procissão.

Felizmente tive o prazer de visitar esta Basílica no passado dia 17 de Maio 2014 ao qual recomendo a todos se algum dia por ali passarem.

sábado, 10 de maio de 2014

Culto a Maria

Jesus, faz com que as pessoas elevem a figura de sua mãe acima da Sua e de Deus Pai, como objecto de veneração.

Algumas passagens do Evangelho são, aparentemente, um culto a Maria. Uma encontra-se no Evangelho de Lucas, 11, 27-28. A uma moça que grita: “Bem-aventurado o ventre que te gerou e o seio que te amamentou”, Jesus responde: “Bem-aventurados ainda mais aqueles que escutaram a Palavra de Deus e a observaram”.

Existem outras passagens similares em (Lc 8,19-21) e nos paralelos de Marcos e Mateus. Concluem com esta afirmação de Jesus: “Minha mãe e meus filhos são estes: aqueles que escutam a palavra de Deus e a colocam em prática” (Lc 8,21). Na verdade Jesus não coloca em evidência o motivo pelo qual Maria é bem-aventurada: porque escutou e observou a palavra de Deus. Foi o que Maria fez acolhendo o anúncio do anjo: “Eis a serva do Senhor: faça-se em mim segundo a tua vontade” Lc 1,37.

Contudo, no Evangelho não se veta a veneração de Maria. Aparece, antes de tudo, o início e o fundamento de um culto da primitiva comunidade cristã. Isto é evidente na saudação particular do anjo Gabriel, na expressão “cheia de graça”, que se volta a Maria por sua prima Isabel (a qual a abençoa, proclama-a abençoada e a define “mãe do meu Senhor”).

Maria mesmo, no Magnificat, diz: “De agora em diante, todas as gerações me chamarão bendita”. Todas estas expressões de elogios a Maria não seriam possíveis se os primeiros cristãos não tivessem tido uma grande estima por ela. É aqui a origem da veneração a Maria, desde a origem da Igreja. 
Temos também outros certificados antigos. No início dos anos 900 foi descoberto um papiro do II e III século, com uma oração a Maria feita por uma comunidade egípcia: “Sobre a tua proteção buscamos refúgio, santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas e livrai-nos de todos os perigos, Oh Virgem gloriosa e bendita”.

Aparece já o título de Theotokos, Mãe de Deus, que será definido em 431 no Concílio de Éfeso. Entre os anos de 50 e 60, o padre franciscano Bellarmino Bagatti decifrou dois escritos em grego  numa Igreja judaico-cristã sobre a casa de Maria em Nazaré. O primeiro é o testemunho mais antigo da Ave-Maria (Chaire Maria em grego), o segundo foi deixado por um peregrino que testemunha ter escrito sobre “lugar santo de Maria”.

A partir de São Justino, desenvolve-se também uma reflexão teológica sobre Maria, colocada em paralelo com Eva. Relembra uma famosa passagem de Melitone di Sardi, que numa homilia pascal (cerca de 165), cita Maria, “o belo cordeiro” do qual vem o cordeiro da nossa redenção. 

Em conclusão, o culto a Maria tem origem no texto bíblico e se desenvolve com a reflexão da Igreja, guiada pelo Espírito Santo. Não se trata porém de adoração, reservada somente a Deus, mas de veneração, ou seja, reconhecimento da sua virtude, da sua fé, do seu ter sido doce à palavra de Deus. Veneração que nos leva a imitá-la, a confiar na sua intercessão e a adorar e louvar o Senhor. 

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Peregrinos de Fátima

Quem viaja pelas estradas de Portugal, no mês de Maio, e vê ao longo das estradas pessoas que caminham, em fila, sabe certamente que são: os peregrinos de Fátima.

Caminham carregados, por vezes cansados, mas sempre animados.

É a fé que os anima. É a fé que os faz sair de casa, que os faz sair das suas terras mais distantes. É a fé que os leva até junto da Senhora de Fátima.

Levam o coração cheio de incertezas, mágoas, ilusões, sofrimentos, e esperam voltar a casa com alegria, paz e amor. Tudo o resto vem por acréscimo.

Às vezes basta um simples olhar para a Mãe do Céu, acender uma vela ou rezar o terço para compensar um esforço grande.

A Senhora de Fátima pediu penitência, por nós e pelos outros. Penitência que se traduz numa conversão de vida. Emociono-me cada vez que recordo a coragem e insistência da pequenina Jacinta, vidente de Fátima, que dizia à sua prima Lúcia, «sofro, sim; mas ofereço tudo pelos pecadores e para reparar o Imaculado Coração de Maria. (…) Gosto tanto de sofrer por Seu amor! Para dar-lhes gosto! Eles gostam muito de quem sofre para converter os pecadores». (Memórias da Irmã Lúcia)
Que heroicidade e exemplo para todos os cristãos. Só quem ouve o chamamento da Mãe à conversão é que é capaz de compreender esta realidade.

Os peregrinos de Fátima são uma imagem do que é a nossa peregrinação neste mundo: temos uma meta a atingir, nem sempre o caminho é fácil, mas ao caminharmos juntos vivemos a comunhão entre filhos de Deus e encorajamo-nos uns aos outros. Pela fé caminhamos, animados pela esperança não desistimos e no amor da Santíssima Trindade aprendemos a caridade.

Rezemos com as palavras do Santo Padre, já falecido, João Paulo II, que no dia do Jubileu dos Bispos a 8 de Outubro de 2000, na Praça de São Pedro, confiou todo o mundo a Maria: «Confiamos-Te, oh Mãe, todos os homens, a começar pelos mais débeis: as crianças que ainda não nasceram e aquelas que vivem em condições de pobreza e sofrimento, os jovens à procura de sentido para a vida, as pessoas privadas de um trabalho e aquelas provadas pela fome e pela doença. Confiamos-Te as famílias em dificuldade, os anciãos sem assistência e quantos estão sozinhos e sem esperança.»


quinta-feira, 8 de maio de 2014

Maio mês de Maria

O mês de Maio é dedicado pela Igreja como o mês de Nossa Senhora. A piedade popular procura realizar atos marianos recordando aquela que é a Mãe de Jesus e que Ele nos deu como mãe. Se examinarmos a vida dos santos, veremos que sempre Nossa Senhora ocupa um lugar de destaque em suas vidas. Os Papas recentes têm belíssimos documentos incentivando a devoção a Nossa Senhora. Os Santuários Marianos falam muito sobre Nossa Senhora. Os movimentos dentro da Igreja sempre realçam a presença e a importância da Virgem Maria em nossas vidas.

Filha de Ana e Joaquim, a Virgem Maria nasceu e viveu em Nazaré. É nesta cidade que ela recebeu a visita do Anjo Gabriel que lhe anunciou que seria a mãe do Messias e que isso aconteceria pela intervenção do Espírito Santo. Avisada pelo mesmo Anjo que sua prima Isabel, apesar de velha e estéril, tinha concebido aquele que vai chamar João, ela vai apressadamente até Ein Karen para ajudar sua parenta no final da gravidez. Isabel diz que é indigna de receber a Mãe do Salvador, mas Maria Santíssima entoa um hino de louvor e agradecimento a Deus.

Nossa Senhora vai com seu esposo José até Belém, a cidade de Davi, para o recenseamento ordenado pelo imperador César Augusto. É lá que Maria dá à luz o Menino Deus. Depois levam o menino para apresenta-lo no Templo, em Jerusalém, quando o profeta Simeão diz que uma espada irá trespassar a alma de Maria, informando os sofrimentos que ela vai ter. Quando Jesus tinha doze anos, os pais o levam para a festa da Páscoa no Templo, mas na volta da caravana percebem que Jesus não estava com eles e procuram até encontra-lo no Templo entre os doutores da lei.

Na vida pública de Jesus a presença de Maria é muito rara e discreta. Em uma delas, Maria pede a Jesus em favor de um jovem casal cujo vinho estava faltando em sua festa de casamento; noutra ela e alguns discípulos vão procurar Jesus que responde: Minha mãe e meus irmãos são todos aqueles que escutam a Palavra de Deus e a colocam em prática. Voltamos a ver Maria nos Evangelhos quando acompanha o sofrimento e a morte de Jesus no Calvário, quando Jesus a entrega como mãe de toda a humanidade e João Evangelista lhe é dado como filho.

Veneremos com carinho Nossa Senhora. Os títulos atribuídos a ela variam, mas é sempre a mesma e única Mãe de Deus e nossa mãe. Rezemos o Terço, a Ladainha. Cantemos os hinos marianos. Participemos das procissões e festas de Nossa Senhora. Meditemos sobre suas grandes alegrias e suas grandes tristezas. Agradeçamos a intercessão dela em nossas vidas. Consagremos nossas crianças e nós mesmos a ela. Maria Santíssima é o melhor e mais rápido meio de chegarmos até Jesus, o nosso Deus que se fez um de nós e morrendo na Cruz nos deu a salvação.

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