quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cruz Russa Ortodoxa

A chamada Cruz Russa Ortodoxa ou Cruz Bizantina, atendendo ao marco espiritual e artístico em que nasceu, consta de quatro tramos.

Em primeiro lugar; o tramo vertical, que significa a descida e a subida do Verbo de Deus, graças ao qual Deus se volta a unir com os homens, até então divorciados de Deus pelo pecado.

O primeiro dos tramos horizontais comporta o titulo JNRJ (Jesus Nazareno, Rei dos Judeus), segundo São João em hebreu, latim e grego.

O segundo tramo horizontal, sobre o qual Cristo estende os seus braços, simboliza o Seu desejo de abraçar toda a humanidade.

O tramo inferior, sob os pés de Jesus, encontra-se ligeiramente inclinado para comparar a Cruz com uma balança do destino: a “balança da justiça”.

Como acontece com a árvore da vida, a Cruz é um eixo do mundo.

Situada no centro místico do Cosmos, é o salva-vidas através do qual as almas sobem até Deus.

A Cruz estabelece, assim, a relação primária entre dois mundos (terrestre e celeste), mas também, através dos tramos horizontais que cortam a vertical (eixo do mundo), é uma conjugação de contrários, na qual se casam o princípio espiritual e vertical com a ordem da manifestação e da terra.

Daí a sua transformação no sentido agónico de luta e de instrumento de martírio.

A determinação geral da Cruz é assim a conjugação de contrários – o positivo (vertical) e o negativo (horizontal); o superior e o inferior; a vida e a morte.

Num sentido idealista, a crucificação é a essência do antagonismo base que constitui a existência, a dor; a construção e a destruição.

sábado, 26 de julho de 2014

Consagração ao Preciosíssimo Sangue de Jesus Cristo



Na consciência do meu nada e da vossa grandeza,
misericordioso Salvador,
me prostro aos Vossos pés e Vos dou graças
pelos inúmeros favores que me haveis concedido,
a mim ingrata criatura,
em especial, por me terdes livrado
por intermédio de Vosso Preciosíssimo Sangue,
da maléfica tirania de Satanás.

Em presença de Maria, minha boa Mãe,
do meu Anjo da Guarda,
dos meus santos patronos,
de toda a corte celeste,
me consagro, ó bondosíssimo Jesus,
com sincero coração e por livre decisão,
ao Vosso Preciosíssimo Sangue,
com o qual Vós livrastes o mundo inteiro do pecado,
da morte e do inferno. 

Prometo-Vos, com auxílio de Vossa Graça
e segundo as minhas forças,
despertar e fomentar, quanto em mim estiver,
a devoção ao Vosso Preciosíssimo Sangue,
preço da nossa salvação,
a fim de que o Vosso Sangue adorável
seja por todos honrado e venerado. 

Quisera eu, por este modo,
reparar as minhas infidelidades
para com o Preciosíssimo Sangue
e oferecer-vos igualmente reparação
por tantos sacrilégios cometidos pelos homens
contra o Preciosíssimo preço da sua redenção. 

Oxalá eu pudesse fazer desaparecer os meus pecados,
as minhas friezas e todos os desrespeitos,
com que Vos ofendi, ó Preciosíssimo Sangue!
Vede, ó amantíssimo Jesus,
que Vos ofereço o amor,
a estima e adoração
que a Vossa Mãe Santíssima,
os vossos Apóstolos
fiéis e todos os santos e Vos rogo
queirais esquecer-vos das minhas infidelidades e friezas passadas
e perdoeis a quantos Vos ofendem.

Aspergi-me ó Divino Salvador,
e bem assim a todos os homens,
com o Vosso Preciosíssimo Sangue,
a fim de que nós, ó amor crucificado,
desde agora e de todo o coração vos amemos
e dignamente honremos o preço da nossa salvação.

Amém.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Catedral de Hallgrimur - Reykjavik - Islândia

A Catedral de Hallgrimur, vista de diversos pontos da capital islandesa, é a igreja mais alta e moderna do país, tem quase 75 metros de altura e carrega o nome de um poeta e clérigo do século 17, Hallgrimur Petursson.

A sua construção foi a mais longa da história dessas terras geladas e demorou 38 anos para ficar pronta.

Além de celebrar missas luteranas, de abrigar concertos e exposições de arte, também serve de torre de observação.

Os seus mais de trinta sinos, de formatos e tamanhos variados, podem ser ouvidos frequentemente, e não apenas aos domingos e feriados.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Bom Jesus

Bom Jesus, meu Senhor, 
Perfeita personificação do amor,
Que Te entregas inteiro
no Santíssimo Sacramento:
Meu verdadeiro sustento,
carne, sangue, alma e pensamento...

Para que de Ti eu me possa saciar
e em Ti, sem medo, acreditar
que na Tua humanidade
irrepreensível e terna
És para o mundo inteiro
alimento de Vida eterna.


Meu bom Senhor,
ensina-me a acolher o Amor.
De Ti me alimento,
em Ti quero permanecer
em todo o tempo
e de Ti eternamente viver,
grato por existires em mim,
e por eu existir em Ti e de Ti,
e por acreditar em Ti.


Meu bom Senhor,
és o princípio e o fim,
o excesso do Amor,
Único Salvador!


domingo, 20 de julho de 2014

Recomeçar Sempre

Nunca desista nunca,
Nem quando o cansaço se fizer sentir,
Nem quando os teus pés tropeçarem,
Nem quando os teus olhos arderem,
Nem quando os teus esforços forem ignorados,
Nem quando a desilusão te abater,
Nem quando o erro te desencorajar,
Nem quando a traição te ferir,
Nem quando o sucesso te abandonar,
Nem quando a ingratidão te desconsertar,
Nem quando a incompreensão te rodear,
Nem quando a fadiga te prostrar,
Nem quando tudo tenha o aspecto do nada,
Nem quando o peso do pecado te esmagar...


Invoque Deus, cerre os punhos, sorria... E recomece!


sábado, 19 de julho de 2014

O que é a Iniciação Cristã

A Iniciação Cristã é um dos pontos centrais da vida da Igreja, da acção pastoral das comunidades, da vida do cristão. Muitos são os documentos, investigações, estudos, planos pastorais…, que vieram propondo-se ao largo e ancho da Igreja desde o Vaticano II. É necessário um novo esforço para, desde o rigor e o conhecimento dos diversos aspectos do tema, impulsionar a renovação da vida e aceitar o repto das novas realidades e possibilidades da iniciação, hoje.

Ao falar de «iniciação», não nos referimos só aos momentos sacramentais de iniciação, mas temos em conta todos os elementos integrantes do processo de iniciação: Baptismo, pedagogia de iniciação familiar, primeira comunhão, catecumenado e catequese, confirmação, comunidade eucarística… No processo de iniciação total entram em jogo a seriedade da evangelização, a autenticidade da comunidade eclesial, a verdade do ser cristão. Não se trata só de «como» há que administrar uns sacramentos de iniciação, mas de «qual» é o cristão que «fazemos» ao preparar e celebrar estes sacramentos.

Centra-se neles uma grande parte da acção pastoral da Igreja. Baptismo, Confirmação e Eucaristia são os centros significantes sacramentais de um processo que abarca mais, e deve durar mais do que dura fazer o rito.
O tema levanta numerosas interrogações, ante os quais nem os pastores, nem os fieis podemos permanecer indiferentes. O Vaticano II, com a sua reforma dos rituais do Baptismo de crianças e a confirmação, e mais ainda com o Ritual de Iniciação Cristã dos Adultos (RICA), trouxe uma grande luz sobre numerosas questões, mas também suscitou novos “planteamentos”. Encontramo-nos contudo com uma «renovação que espera elevar-se à plenitude.

Baptismo

Se o baptismo de crianças é tudo o que afirma teologicamente, e tudo o que se expressa liturgicamente, em que condições subjectivas e comunitárias se pode celebrar, de modo a não se atraiçoar a sua própria identidade e verdade? Como continuar a baptizar as crianças e evitar quedarnos com baptizados não convertidos nem crentes? Em que condições pode garantir-se um desenvolvimento normal do ser cristão?

Confirmação

No que diz respeito à confirmação, é necessário redescobrir a sua identidade teológica, e a sua especificidade sacramental, no interior da iniciação cristã. Mas, qual é o posição que deve ocupar no processo desta iniciação? É possível admitir e promover uma pluralidade de praxis, e avançar na linha ecuménica, sem por em jogo a unidade da fé e da celebração, assim como a eficácia pastoral? Que sentido, que posição e que função deve desempenhar este sacramento na relação com os outros elementos que entram na iniciação cristã?

Eucaristia

Também a Primeira Comunhão forma parte da iniciação cristã, como primeira participação no banquete fraterno da comunidade crente. Mas, pode considerar-se esta Primeira Comunhão como a Eucaristia culminante do processo da iniciação? De que maneira podemos autenticar este momento eucarística, para que se cumpra o melhor possível o objectivo da iniciação total?
Não se pode falar de Baptismo, sem falar de confirmação e primeira comunhão. Muito menos se pode falar destes sacramentos, sem referir a uma iniciação cristã total. E no se pode falar desta iniciação, se não se fala de evangelização, de Catecumenado ou processos catecumenais, de Catequeses, de renovação radical de vida, de autenticidade de comunidade cristã.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Títulos Papais

Papa

Papa Gregório VII (1073 — 1085) ordenou que o título de "Papa" fosse reservado exclusivamente para o Bispo de Roma. Manuscrito desconhecido do século XI.

O termo "Papa" (provém do Latim "Papa", do Grego πάππας, Pappas uma palavra carinhosa para pai) é o título mais famoso e associado ao Bispo de Roma, sendo usado no protocolo, documentos e assinaturas. 

Vigário de Cristo

Um documento emitido pelo Senado Romano em 1615 concedeu o título honorário de cidadão romano a Hasekura Tsunenaga, em que o papa é descrito como "Pontífice de Roma e Pastor da Igreja Católica Universal, pai de todo o mundo, e Vigário de Jesus Cristo, Filho Omnipotente de Deus".

Vigário de Cristo (em latim Vicarius Christi), é o título mais significativo do papa, implicando a sua suprema e universal primazia.

Príncipe dos Apóstolos

Príncipe dos Apóstolos (em latim Principis Apostolorum) é um título reservado individualmente para São Pedro, como maneira de demonstrar a sua liderança entre os Apóstolos (Principis significa "Primeiro" ou "Principal" ). Os seus primeiros registos remontam aos sermões do Papa São Leão Magno no século V, que o usou como demonstração do seu primado: “Perene é a solidez daquela fé que foi louvada no Príncipe dos Apóstolos. E, assim como permanece o que Pedro acreditou acerca de Cristo, igualmente permanece o que Cristo instituiu na pessoa de Pedro. (...) fiel a fortaleza da pedra que recebeu, não abandona o leme da Igreja a ele confiado”.

O título é aplicado apenas indirectamente ao papa, que é referido oficialmente como "Sucessor do Príncipe dos Apóstolos" (Successor principis apostolorum), ou também como "Vigário do Príncipe dos Apóstolos",  dentre outras variantes.

Pontífice

Uma moeda de BolonhaEstados Papais do século XVIII em que está escrito "Pius Sextus Pontifex Maximus MCCXCV" ou seja "Pio VI Pontífice Máximo 1795".

O termo "Pontífice" (Pontifex), cujas variações incluem "Romano Pontífice" ou "Pontífice Romano", "Supremo Pontífice", "Soberano Pontífice" e "Pontífice Máximo", sendo a denominação oficial "Sumo Pontífice" (Summus Pontifex) ou mais completamente, "Sumo Pontífice da Igreja Universal" (Summus Pontifex Ecclesiae Universalis) é um dos títulos oficiais do Papa. 

Servo dos Servos de Deus

Na bula Quo Primum Tempore de 1570, do Papa São Pio V publicado n um Missal Romano, de 1956.
Por abaixo do nome do papa, Pius Episcopos (Pio Bispo), está escrito o título Servus Servorum Dei, todos os documentos papais iniciam da mesma forma.

O termo "Servo dos Servos de Deus" é uma referência à função e autoridade do Papa, sendo que esse título é "o modelo e a norma para o ministério petrino exercido pelo papa. Implica dar testemunho de fé, supervisionar o modo como as igrejas locais preservam essa fé, dar ajuda e incentivo aos outros bispos no seu ministério local e universal de proclamar a fé, falar em nome dos bispos e suas igrejas locais e expressar a fé da Igreja em nome de todas as igrejas locais que juntas constituem a Igreja Universal.
Em suma o ministério petrino é de um servo dos servos de Deus (...), um servo de seus irmãos bispos e de todo o povo de Deus".

Primaz da Itália e Arcebispo Metropolitano da Província Romana

O título de "Arcebispo Metropolitano da Província Romana" (Archiepiscopus metropolitanus provinciae Romanae) reflecte o fato do papa ser o Arcebispo da província eclesiástica da própria Roma, e "Primaz da Itália" (Primatus Italiae), que é o bispo que chefia a igreja nacional da Itália.

Ambos os títulos passaram a ser utilizados no século V, reflectindo o dever do papa de chefiar duas vezes por ano concílios regionais de bispos da Itália e da província de Roma.

A partir do século XI os papas concentraram-se mais no governo da Igreja Universal,  deixando de lado os deveres locais relacionados com essas expressões, tendo no entanto sido mantidas entre os títulos oficiais papais até à actualidade por questões históricas, sendo consideradas uma prerrogativa de honra e não incluindo nenhuma responsabilidade.

Soberano do Estado da Cidade do Vaticano

O título de "Soberano do Estado da Cidade do Vaticano" (Superanus sui iuris civitatis Vaticanae), reflecte o facto do papa ser o Chefe de Estado da Cidade do Vaticano, o título passou a ser usado desde 1929, quando o Tratado de Latrão criou o Estado. 

O papa tem autoridade legal secular em todos os assuntos do Estado,  e sob a lei internacional como chefe de estado, tem imunidade de jurisdição de tribunais de outros países, embora não de tribunais internacionais.


Títulos em desuso

Patriarca do Ocidente
Senhor Apostólico
Santíssimo Senhor


Títulos não-oficiais

Cabeça da Igreja
Santo Padre
Pronome de tratamento

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Beato Frei Bartolomeu dos Mártires

Bispo de Viana do Castelo e arcebispo de Braga, nasceu em Maio de 1514, em Lisboa, e ingressou na Ordem Dominicana em 1548. Dez anos mais tarde, terminou os seus estudos e ordenou-se sacerdote. Até à sua nomeação como arcebispo de Braga (1558) dedicou-se ao ensino. Enquanto professor teve como aluno, entre outras figuras do seu tempo, D. António, Prior do Crato, futuro pretendente ao trono na crise dinástica de 1578-1580.

Deixou-nos mais de trinta escritos, dos quais se salientam: Stimulus Pastorum (com 21 edições); Catecismo da Doutrina Cristã (com 15 edições) e Compendium Spiritualis Doctrinae (com 10 edições).

Participou no Concílio de Trento, nos anos de 1562 e 1563, onde se fez notar não só pela defesa do primado peninsular da arquidiocese bracarense, mas também na defesa de uma reforma da Igreja urgente e eficaz. Foi, neste sentido, o primeiro prelado a promulgar os decretos tridentinos, aquando da reunião de um sínodo diocesano de Braga, em 1564. Dois anos depois, organizou o 4.º Concílio Provincial Bracarense, onde se redefiniram e ajustaram os decretos tridentinos segundo as necessidades existentes na província da sua arquidiocese.

Urna com a relíquia do
Beato Frei Bartolomeu dos Mártires
Mesmo contra um conjunto de várias oposições, instaurou a reforma na Igreja, ao nível claro da sua arquidiocese, não deixando de influenciar muitas outras. Como linhas de força da sua acção, pretendia formar um clero zeloso e culto, que moralizasse os fiéis e administrasse os bens e os partilhasse pelo povo mais carenciado. Numa época em que a peste arrasava de uma forma avassaladora o povo português, levou mesmo a sua caridade ao extremo, chegando a dar as suas vestes e até mesmo a própria cama.

Como prelado preocupado com a formação do clero e suas reformas de disciplina, costumes e vida eclesiástica, reordenou o Colégio de São Paulo em Braga, definindo os seus programas de ensino de acordo com os princípios imanados em Trento relativos à instrução do clero. Ainda neste âmbito, introduziu e fundou as cadeiras de Casos da Consciência em Braga, em Viana do Castelo e no Seminário Conciliar Bracarense, com o fim de formar o clero segundo as ideias de reforma que defendia. Participou nas cortes de Tomar de 1580, com os arcebispos de Lisboa e Évora. A 20 de Fevereiro de 1582, retirou-se das suas funções eclesiásticas, resignando assim também a mitra primacial de Braga.

Faleceu a 16 de Julho de 1590, no convento dominicano de Santa Cruz que havia fundado em Viana do Castelo. O seu último suspiro foi o culminar de uma vida regrada e indesmentivelmente cristã; o povo da cidade limiana guardou ciosamente o seu corpo, com armas até, para que os bracarenses não o levassem para a sede da arquidiocese de Braga. Foi beatificado a 4 de Novembro de 2001, em Roma, pelo Papa João Paulo II. A sua festa litúrgica é a 18 de Julho.

Relíquia. Osso do braço direito do
Beato Frei Bartolomeu dos Mártires
Foi objecto de uma biografia, em 1619, intitulada a Vida de Frei Bartolomeu dos Mártires, da autoria de Frei Luís de Sousa (fidalgo de nome Manuel de Sousa Coutinho que professara na Ordem Dominicana, após resignação ao casamento com D. Madalena de Vilhena, anteriormente casada com D. João de Portugal).

Actualmente as suas relíquias percorrem todas as paróquias da Diocese de Viana do Castelo afim de dar a conhecer melhor a sua obra e poder atingir a canonização que todos os vianenses desejam.

FONTE: Frei Bartolomeu dos Mártires. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2014. [Consult. 2014-07-13].
Disponível na www: .

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Nossa Senhora do Carmo

A história de Nossa Senhora do Carmo está ligada a um grupo de monges eremitas que habitavam o Monte Carmelo, no Séc XIII. Eles foram expulsos para a Europa pelos sarracenos. O superior da Ordem era São Simão Stock, que possuía uma grande devoção a Nossa Senhora do Carmo. Este pediu-lhe que os protegesse e recebeu dela um escapulário (uma espécie de capinha castanha que cobria os ombros, as escápulas, cuja palavra significa escudo, protecção) com a frase: "Eis o privilégio que dou a ti e a todos os filhos do Carmelo: todo o que for revestido deste hábito será salvo".

A Ordem Carmelita é primordialmente orante. Rezam sem cessar por todo o mundo e pelas almas dos mortos. Este é seu principal carisma. Veneram santo Elias e Nossa Senhora do Carmo. Adoram Nosso Senhor Jesus Cristo como toda a Igreja Católica. São monges e monjas enclausurados, extraordinários na sua missão. Grandes santos da nossa Igreja provém do Carmelo, como Santa Tereza D'Ávila, Santa Terezinha do Menino Jesus, São João da Cruz e inúmeros outros. Existe muita literatura oriunda dos escritos destes santos do Carmelo. Vale a pena procurar e ler. É fonte inesgotável de pura espiritualidade Cristã.

Quanto ao escapulário, com o tempo passou a ser usado pelos leigos ligados ao Carmelo. Mais tarde por todos os leigos católicos que o desejem. Tornou-se menor, com dois fios ou fitas ligando a imagem de Nossa Senhora do Carmo e de Nosso Senhor Jesus Cristo. O escapulário deve ser imposto a primeira vez por um Padre, seguido das orações recomendadas e significa a nossa devoção a Nossa Senhora e a nossa fé Cristã. O simbolismo dele é o de um hábito religioso. Garante a salvação eterna apenas a quem o usa com fé, seguindo Jesus Cristo.
*Vinha do senhor é o significado da palavra Carmelo.


ESCAPULÁRIO

1 - Surgimento do Escapulário

Foi na madrugada do dia 16 de Julho de 1251 que Nossa Senhora apareceu ao santo carmelita inglês, São Simão Stock, e entregou-lhe o miraculoso Escapulário do Carmo.
São Simão Stock era, naqueles tempos, Superior Geral da Ordem dos Carmelitas. Ele encontrava-se numa situação aflitiva, pois a sua Ordem passava por dificuldades muito sérias, sendo desprezadas, perseguida e até ameaçada de extinção.

Homem de uma fé viva, São Simão não cessava de implorar socorro à Santíssima Virgem, e pedia também um sinal sensível de que seria atendido.
Comovida pelas súplicas angustiantes deste seu fervoroso filho, Nossa Senhora trouxe-lhe do Céu o santo Escapulário e dirigiu-lhe estas palavras:

"Recebe, filho diletíssimo, o Escapulário da tua Ordem, sinal da minha confraternidade, privilégio para ti e para todos os Carmelitas".

"Todos os que morrerem revestidos deste Escapulário não padecerão o fogo do inferno. É um sinal de salvação, refúgio nos perigos, aliança de paz e pacto para sempre".

A partir dessa misericordiosa intervenção da Mãe de Deus, a Ordem carmelita refloresceu em todo o mundo! E o Escapulário passou a percorrer a sua milagrosa trajectória, como sinal de aliança de Nossa Senhora com os Carmelitas e com toda a humanidade.
Setenta anos mais tarde, Nossa Senhora apareceu ao Papa João XXII e fez-lhe nova promessa, considerada como complemento da primeira:

"Eu, como terna Mãe dos Carmelitas, descerei ao purgatório no primeiro sábado depois da sua morte e os livrarei e os conduzirei ao Monte Santo da vida eterna."

Essa segunda promessa de Nossa Senhora deu origem à célebre Bula Sabatina do Papa João XXII, publicada em 03 de Março de 1322, confirmada posteriormente por vários Sumos Pontífices como Alexandre V, Clemente VII e Paulo III.

De início, o Escapulário era de uso exclusivo dos religiosos Carmelitas. Mais tarde, a Igreja, querendo estender os privilégios e benefícios espirituais desse uso a todos os católicos, simplificou o seu tamanho e autorizou que a sua recepção ficasse ao alcance de todos.


2 - Privilégios do Escapulário

"Não, não basta dizer que o Escapulário é um sinal de salvação. Eu sustento que não há outro que faça a nossa predestinação tão certa..."
(São Cláudio de la Colombière, S.J.)

1. É um sinal de aliança com Nossa Senhora. Por seu uso, exprimimos a nossa consagração a Ela;

2. É um sinal de salvação. Quem morrer com ele não padecerá o fogo do inferno;

3. A Santíssima Virgem livrará do purgatório, no primeiro sábado depois da morte, todos os que o portarem;

4. É um sinal de protecção em todos os perigos.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Romaria Senhora Agonia 2014 - Programa



Romaria da Sra. d'Agonia - 
20, 21, 22, 23 e 24 de Agosto 2014


09/08 | Sábado

16,00h | Abertura da XIII Exposição / Feira de Artesanato, da Romaria d'Agonia no Jardim Público (ver programa específico).


17/08 | Domingo

21,30h | Trasladação das imagens do Senhor dos Aflitos e de Nossa Senhora da Assunção, respectivamente da igreja da Ordem Terceira e da Sé Catedral para a igreja de São Domingos.


11/08 | Segunda-feira

21,00h | Início da novena em honra de Nossa Senhora d'Agonia que terminará no dia 19 de Agosto.


19/08 | Terça-feira 

22,00h | Início da Confecção dos "Tapetes Floridos" nas ruas da Ribeira


20/08 | Quarta-feira

08,30h | Alvorada

09,00h | Visita às ruas da Ribeira para admirar os"Tapetes Floridos", cuidadosamente feitos durante a noite

09,30h | Concerto Musical 

12,00h | Revista de "Gigantones e Cabeçudos"

14,00h | Concerto Musical

14,30h | Solene Celebração Eucarística seguida deProcissão ao Mar

21,30h | Concerto Musical

22,00h | Espectáculo musical com  o consagrado artista"Augusto Canário e Amigos" no Campo d'Agonia

00,00h | Fogo de artifício


21/08 | Quinta-feira

08,30h | Alvorada

09,30h | Concerto Musical

10,30h | 1º "Circuito do Feirão" em vários locais da Cidade

12,00h | Revista de "Gigantones e Cabeçudos"

14,30h | Concerto Musical

16,00h | Festival Naútico no Estuário do Rio Lima

21,00h | Concerto Musical

21,30h | 2º Encontro de Bandas Filarmónicas do Concelho de Viana do Castelo 


22/08 | Sexta-feira   

08,30h | Alvorada - Grande Feira 

09,30h | Concertos Musicais 

10,00h Desfile da Mordomia

10,30h | 2º "Circuito do Feirão" em vários locais da Cidade

12,30h | Revista de “Gigantones e Cabeçudos”

14,30h | Concertos Musicais

16,00h | Festival de Concertinas e Cantares ao Desafio

21,00h | Desfile “Vamos para o Festival”

21,30h | Concertos Musicais

22,00h | Festival "Exibições de Grupos Folclóricos"

00,00h | Fogo de Artificio   


23/08 | Sábado  

08,30h | Alvorada  -  Grande Feira

09,30h | Concerto Musical

12,00h | Revista de “Gigantones e Cabeçudos”

14,00h | Concerto Musical

16,00h Cortejo Histórico/Etnográfico (ver programa específico)

21,30h | Concertos Musicais

22,00h | Festa do Traje (ver programa específico)

00,00h | Fogo-de-artificio designado "Fogo do Meio ou da Santa"


24/08 | Domingo   

08,30h | Alvorada

09,30h | Concertos Musicais

12,00h | Revista de "Gigantones e Cabeçudos"

14,00h | Concertos Musicais

16,00h | Oração de vésperas 

16,30h Procissão Solene da Senhora d'Agonia

21,00h | Desfile “Vamos para a Serenata”

21,30h | Concertos Musicais

22,00h | Exibições de Grupos Folclóricos

00,00h Serenata


25/08 | Segunda-feira


21,30h | Trasladação das imagens do Senhor dos Aflitos e de Nossa Senhora da Assunção, da igreja de S. Domingos para a igreja da Ordem Terceira e da Sé Catedral, respectivamente.

Fonte:  http://vianafestas.com/pt/eventos-e-romarias/romaria-sra-da-agonia
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