Estamos
quase a iniciar a Semana Santa, ou Semana Maior como queiram chamar, e esta é
para ser vivida intensamente por todos os fiéis cristãos a entregarem a sua
vida “ao Senhor Jesus, morto e ressuscitado por nós”, porque estas datas são
para a reflexão e não “dias de férias para o descanso frívolo, a
diversão ou pior ainda para o pecado”.
“Não
devemos permitir que um clima secularizado que vai esfriando a nossa fé cristã
se apodere de nós mas seja na verdade o fogo do mistério da Páscoa que dê luz e
calor às nossas vidas.
Que
sejam dias para encontrar, conhecer e seguir a Cristo, como Luz do mundo, Vida
e nossa Ressurreição!”.
A
morte de Cristo na Cruz “é a maior prova do amor” de Deus. Cristo com o seu
sacrifício, deu aos homens o maravilhoso presente “da Cruz como símbolo da
nossa reconciliação”.
Todos
os que se reclamam fiéis de Cristo devem fazer uma reflexão séria em torno da
Cruz a levá-los “ a um maior compromisso pela santidade na nossa vida cristã”.
“Não
há cristianismo sem Cruz! A Cruz é parte fundamental da vida cristã, não como
expressão de desgraça ou resignação, mas como caminho misterioso e paradoxal de
felicidade e de vida eterna”.
Todos
devemos morrer ao pecado e às paixões desordenadas, aos apegos e egoísmos,
assim como ao cristianismo do mínimo esforço, pois “só se chega à Ressurreição
passando necessariamente pela sexta-feira da Paixão e da Morte”.
“Por
isso a Semana Santa é ocasião propícia para examinarmos-nos seriamente e
perguntar-nos:
Vivo
um processo contínuo de conversão?
Ou
sou medíocre e não ponho os meios necessários para ser santo?
Ardo
em desejos de santidade e de configuração com Cristo?
Amo
a Igreja e esforço-me por fazê-la amar?”
Na
Cruz também se revela “a maternidade espiritual da Virgem Maria.
Jesus
convida-nos a descobrir a Sua Mãe como nossa também.
Convida-nos
a participar do seu estado de Filho da Virgem Maria e anima-nos a amá-la como
Ele a ama”.
Todos
devemos contemplar a Cruz porque por ela “foi vencido o maligno, ficou
derrotada a morte, transmitiu-nos a vida, devolveu-nos a esperança e foi-nos
comunicada a luz.
Salve,
ó Cruz, esperança única!”.
HÉLDER GONÇALVES
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