sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Ezequias e Isaías
Os anos foram passando e muitos réis sucederam uns aos outros em Israel.
A maior parte deles tinham perdido a confiança em Deus e só estavam interessados em aumentar o seu próprio poder.
Mas depois subiu ao trono Ezequias, um rei bondoso que era agradável aos olhos de Deus.
O seu reinado foi pacífico e próspero, até que um poderoso rei assírio inimigo cercou a muralha com o seu exército para sitiar a cidade de Jerusalém.
Ezequias tinha confiança em Deus, por isso não se rendeu, nem sequer quando, por culpa da reclusão forçosa, o seu povo começou a passar fome e sede.
Ezequias tinha decidido lutar de outra maneira contra os seus inimigos.
Despojou-se das suas armas, das suas roupas e dos seus mantos reais, renunciou a todos os luxos ou riquezas e pôs-se a rezar com fervor, enquanto fazia penitência carregando com todos os pecados do seu povo.
Enquanto Ezequias rezava, a situação dos habitantes era desesperada.
Não tinham forças para resistir, nem comida nem água, e as orações do rei não pareciam ser suficientes.
Então, Ezequias mandou chamar o novo profeta Isaías, porque diziam que da sua boca saía a palavra de Deus.
Os enviados do rei encontraram Isaías e falaram com ele.
Depois, voltaram com a mensagem que Ìsaias lhes tinha transmitido: "Deus conseguirá que os inimigos deixem de combater e se ponham a andar".
Ezequias foi então ao templo e pôs-se a rezar.
Estava certo de que Deus não os abandonaria, tal como pensava Isaías.
O povo pelo contrário, estava tão débil que começava a perder a fé, já não acreditavam que Deus viesse salvá-los.
Ezequias continuou a rezar enquanto o profeta Isaías falava às pessoas para as consolar e lhes oferecer a esperança do Senhor.
Certa manhã, os habitantes subiram às muralhas e viram algo surpreendente...
Muitos inimigos jaziam mortos e os outros tinham fugido e abandonado as armas.
Assim se libertou de novo Israel, graças à bondade e à fé de Ezequias e Isaías.
Contudo, os sucessores do rei não tiveram tanta fé como ele e deixaram que Israel se perdesse de novo.
HÉLDER GONÇALVES
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