Efectuou, de modo sistemático e muito eficiente, visitas pastorais às paróquias da Arquidiocese, mesmo às mais distantes e inóspitas. Fomentou a evangelização do povo, para o qual preparou um catecismo ou doutrina cristã e práticas espirituais. Preocupou-se com a santidade e a cultura do clero e redigiu muitas e valiosas obras doutrinárias, entre as quais se salientam o notável tratado “Estímulo dos Pastores” e o “Compêndio de vida espiritual”.
Participou no período final do Concílio de Trento (1561-1563), merecendo o elogio do Papa e o aplauso dos seus pares, que o chamaram Luminar do Concílio. Em vista da execução das reformas tridentinas, efectuou um Sínodo Diocesano, logo após (1564) e um Concílio Provincial dois anos mais tarde (1566), e promoveu a fundação do Seminário, dito «conciliar» (1572), para conveniente formação dos sacerdotes.
Aceite pelo Papa a sua renúncia do Arcebispado, recolheu em 1582 ao convento de Santa Cruz de Viana, construído por sua iniciativa, onde prosseguiu a vida austera de simples religioso, todo voltado para a oração, caridade e estudo. Aí faleceu a 16 de Julho de 1590.
O seu corpo encontra-se em repouso na Igreja de São Domingos em Viana do Castelo, onde é venerado por muitos fieis.
Foi Beatificado pelo Papa João Paulo II a 4 de Novembro de 2001.
Hélder Gonçalves
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