sábado, 28 de setembro de 2013

10 Mandamentos do Crescimento Pessoal

1- Ninguém ama aquilo que não conhece e para te tornares responsável por ti mesmo precisas de conhecer quem és! Como poderás ser feliz se não moras em ti?

2 - Aceita-te a ti mesmo, amando aquilo que és, pois ‘quando abraçares as tuas sombras, elas serão redimidas’1! Não lutes contra ti mesmo! A primeira luta é... parar de lutar!

3 - Ama a ti mesmo, do jeito que és: Deus que te conhece, te aceita e te ama do jeito que és! Como poderás amar o outro se não te amas? Como poderás te doar aos outros se não te possuis? Como poderás ser... se não és inteiro?

4 - Lembra-te que és pó... e nunca rejeites tuas limitações, pois és humano e o Deus que assim te criou por amor, achou muito boa a obra que fez e o maior elogio da imperfeição Deus o fez tornando-se humano e por isso não alimentes sentimentos de culpa nem reprimas teus sentimentos e emoções, por mais negativos que sejam, ‘pois todos eles são legítimos, o modo como os canalizas é que pode ser adequado ou não’!2

5 - Acolhe teus limites e não construas para ti ideais sobre-humanos, pois ‘o ser humano pode chegar até aos cimos, mas não pode viver aí por muito tempo’3 Permite a ti mesmo ser uma pessoa humana, pois esse é o início da tua libertação pessoal!

6 - Cultiva em ti a mística do crescimento, mas lembra sempre que ‘crescer é deixar de ter um conjunto de problemas e passar a ter um conjunto melhor de problemas’4 e que a pessoa madura não deixou de ter limitações mas apenas aprendeu a conviver com elas!

7 - Recorda sempre que vês as coisas não do jeito que elas são mas do jeito que tu és... e que o problema não é o problema mas o modo como encaramos o problema e que ‘tu és aquilo que pensas’5 e que duas são as regras para viver feliz, sendo a primeira que não deves te preocupar com as coisas pequenas e rezando a segunda... que todas as coisas são pequenas!

8 - Fala para ti mesmo, todos os dias de tua vida, que talvez não tenhas a liberdade de ser o que queres, mas podes ser livre com aquilo que és e nunca uses ‘bengalas’ para justificar tuas atitudes, pois ‘os que não têm coragem sempre têm uma filosofia para se justificar’6.

9 - Procura libertar-te de tuas máscaras e descobrir por trás delas a essência verdadeira que elas protegeram e esconderam... e que agora precisas resgatar e cultivar para seres tu mesmo! Precisarás optar entre manter tua auto-imagem ou ser feliz!

10 - Reza sempre que ‘a melhor maneira de se chegar ao conhecimento de Deus é através do auto-conhecimento e que é desatino pensar que haveremos de entrar no céu sem primeiro entrar em nós mesmos, a fim de conhecer e considerar nossa miséria’7 e que ‘sem me conhecer não conheço a Deus’8 e que ‘a proximidade com o humano constitui tua maior conquista espiritual’.9

Escrito por: Padre Domingos Cunha, CSh.

1 Ricardo Peter
2 Ramiro J. Álvarez
3 John Bradshaw
4 Idem
5 José Sometti
6 Albert Camus
7 Teresa de Ávila
8 S. Tomás de Aquino
9 Ricardo Peter

HÉLDER GONÇALVES

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Como se adquire a Fé

2.ª Carta: Como se adquire a Fé?

A Fé é um dom de Deus. Vamos examinar como este dom tão precioso chega até nós.

Para começar, notemos que este dom, sendo sobrenatural, é sempre inteiramente gratuito. Não podemos merecê-lo e nenhum homem pode merecê-lo por nós. Se ele nos vem é unicamente pelos méritos de Nosso Senhor e por pura misericórdia de Deus.

Mas como a Fé chega até nós? 
Para nós, que fomos baptizados criancinhas, o dom da Fé chega-nos no meio deste magnífico cortejo de graças que se chama Baptismo  Neste momento Deus, adoptando-nos como filhos, derrama em nossa alma o dom da Fé; quer dizer que Ele dispõe interiormente as potências da alma, a nossa inteligência e nossa vontade do modo necessário para que esta alma produza facilmente, alegremente o ato de Fé. E mais tarde, já dispondo do uso da razão, o espírito da criança poderá receber a verdade revelada, dela alimentar-se e corresponder, pelo acto de Fé: Creio em Deus Pai, etc.

Assim, a criança baptizada trás na sua alma o gosto pela verdade revelada, a inclinação para esta verdade, a necessidade desta verdade. 
Desta disposição, deste hábito sobrenatural compara-se a disposição, à inclinação natural que tem a criança pelo peito da sua mãe. 
Ela precisa dele, ela o reclama: se o encontra, está bem, se lhe é recusado será a sua morte.

Do mesmo modo a criança baptizada  em virtude de seu baptismo  tem fome e sede do ensino cristão; ela quer o seu leite, aquele do qual fala o intróito Quasimodo. 

É aí que está a sua vida, pois o justo vive da fé, diz a Escritura. Com instrução cristã, a criança baptizada está a praticar atos de fé, a fé que recebeu no seu baptismo e que, pondo em prática, desenvolve; toma conhecimento de Deus seu Pai, da Igreja sua Mãe, dos santos do Paraíso que são seus pais e irmãos; exactamente como na ordem natural a criança que a mãe alimenta, sorri primeiro para a sua mãe, depois para o seu pai, depois para os seus irmãos e depois toma conhecimento do mundo exterior e torna-se homem. 

Por um caminho análogo, porém superior já que sobrenatural, a criança baptizada cresce como filho de Deus e da sua Igreja, e torna-se um membro vivo de Jesus Cristo sobre a terra, para ser mais tarde co-herdeiro de seus bens no Céu.

Assim, nós que fomos baptizados em criança, recebemos primeiramente no Baptismo a disposição de crer; depois, quando já tínhamos algum raciocínio deram-nos a conhecer as verdades da Fé e começamos a praticar o acto de Fé. 

Deste modo recebemos primeiramente a Fé habitual, em seguida a Fé actual  quer dizer, a Fé que é exercida.
Foi segundo esta economia divina que Deus nos deu a Fé. E a fim de que possa perceber melhor a natureza deste dom, direi que chega por um caminho diferente até aos adultos que receberam o baptismo depois de terem o uso da razão. Preste atenção, porque assim receberá alguma luz sobre o dom da Fé.

Vejamos pois, a obra de um missionário entre os chineses ou os índios da América. 
Ele fala, não é ouvido.
Fala outra vez, não é ouvido. 
Ah! aqueles que o escutam não são baptizados  são surdos. O padre não diz, tocando-lhes as orelhas: Ephpheta! Abri-vos! como ele disse no nosso Baptismo.  

No entanto, o homem de Deus não desanima; reza, pede a Deus a graça da Fé para os seus pobres infelizes, fala de novo. 

Duas ou três pobres almas parecem escutar com atenção; ele percebe, vai até elas, elas vêem a ele. Deus deu-lhes um bom impulso para a Fé. 

Ah! como é precioso esse impulso; será a salvação dessas almas se forem fiéis; se porem deixarem de lado esta graça, de cujo valor nem desconfiam, será a perdição eterna. 

Mas elas ouvem com uma atenção incomparável e vão gostando dos ensinamentos que lhes são dados pouco a pouco. Se lhes fosse dada uma luz muito grande, elas recuariam apavoradas; o padre mede os termos, proporciona a alimentação à fraqueza do doente; reza e com a ajuda de Deus, o infiel recebe algumas verdades da Fé; faz um acto de adesão a estas verdades que já conhece; e a medida que faz estes actos cresce nele a disposição de crer. 

Enfim o infiel está pronto para receber toda a verdade, ele pede a Deus o dom da Fé. Chega o dia do baptismo e Deus dá-lhe a graça habitual da Fé pela qual já havia feito alguns actos antes do baptismo.

Veja então, como custa ao dom da Fé entrar na alma de um adulto. Alem das dificuldades criadas pelo pecado original, ainda as há resultantes dos pecados pessoais, dos preconceitos da nação, da família, etc. etc. 
Mas nenhuma destas dificuldades existe com as criancinhas baptizadas.  
A criança recebe a graça do alto antes de ter tocado neste mundo daqui de baixo; e assim nunca poderemos agradecer suficientemente a Deus a graça de termos sido baptizados ainda em criancinhas.

Fonte: Padre Emmanuel André
Eu creio!Apostolado Sociedade Católica

www.sociedadecatolica.com.br

HÉLDER GONÇALVES

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Nossa Senhora das Necessidades

Esta Imagem e Capela de Nossa Senhora das Necessidades, encontra-se em Viana do Castelo na Abelheira e pertence à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima.

Nossa Senhora das Necessidades

Capela de Nossa Senhora das Necessidades

Um terno adeus de saudades,
Te dão hoje os filhos teus
Adeus ó mãe de bondade
Rainha dos céus adeus.

Ó Maria Imaculada
Lá dos céus ó nível flor,
Aceitai as nossas almas
A chama do nosso amor.

Aceitai estas florinhas
Que muito e pouco valor têm
Aceitai-as como oferta
Senhora nossa Mãe.

Na hora da nossa morte
Vinde-nos o Mãe valer
Aceitai estas florinhas
Que hoje aqui vimos trazer.


HÉLDER GONÇALVES

sábado, 14 de setembro de 2013

Ano da Fé - Crianças




Criança – Há dias ouvi dizer que começou o Ano da Fé. O que é isso?
Adulto – O Ano da Fé é um tempo em que o Papa propõe, a toda a Igreja, para incentivar os cristãos a conhecerem melhor as razões da sua fé.
Criança – E porquê?
Adulto – Porque o Papa tem consciência de que muitas pessoas puseram Deus de lado e por isso não são felizes.
Criança – Também na minha escola já há muitos colegas que não vão à catequese, não frequentam as aulas de Moral, nunca falam de Deus e vivem como se Ele não existisse.
Adulto – Estás a ver como é preciso dizer às pessoas todas e, sobretudo aos adultos, aos pais, aos avós, aos padrinhos, aos irmãos mais velhos, que Deus nos ama muito, está connosco cada dia e quer que vivamos felizes.
Criança – É verdade, também eu me esqueço de Deus Pai, de Jesus e do Espírito Santo. Então, este ano, tenho possibilidade de crescer no conhecimento do Amor de Deus por toda a humanidade?
Adulto – Isso mesmo! Vejo que estás a compreender que o Ano da Fé é uma oportunidade para descobrir a alegria de acreditar em Deus e de encontrar a melhor forma de falar d’Ele às pessoas. O nosso Bispo, sabes como ele se chama?
Criança – Sei, é o Senhor Dom Anacleto.
Adulto – Pois, o nosso Bispo já falou e continua com o programa na Rádio Alto Minho, a propósito do Ano da Fé, .
Criança – Um programa de rádio pelo Senhor Bispo para nós, deve ser interessante.
Adulto – Sabes, é que tal como o Papa também o nosso Bispo quer dizer a todos que “quem acredita em Jesus Cristo tem razões para viver alegre e feliz” 
Criança – E como vamos poder crescer no conhecimento de Jesus Cristo e na união com Ele?
Adulto – Ainda bem que fizeste essa pergunta. A Diocese programou vários momentos de oração, de estudo e de reflexão para conhecermos melhor Jesus Cristo e o seu Evangelho. São propostas interessantes e variadas para atingirem grande número de pessoas.
Criança – Há iniciativas para todos?
Adulto – Sim, para todas as idades: momentos de estudo e de reflexão, celebrações e tempos de oração na comunidade e na família. Um ano em cheio, para professar a nossa fé e poder dizer com toda a convicção o “CREDO” isto é: “EU CREIO”
Criança - E nós, os mais novos, o que podemos fazer?
Adulto – Compreender a catequese e a Missa de Domingo como um encontro com o Senhor Jesus. Para isso é muito importante não faltar e participar com alegria e interesse.
Criança – Vamos a isso.
Adulto – Vamos, ó Jesus, podes contar connosco.
HÉLDER GONÇALVES

A Fé?


O que é a Fé?

O que é perder a Fé?


A Fé não consiste sobretudo em acreditar em certas coisas, mas sim em confiar em alguém: Deus.

O crente, aquele que tem fé, compreendeu um dia, de uma forma ou de outra, ao nivel mais íntimo do seu ser, que era amado. E, desde logo, passou a ter vontade de amar esse Deus que o ama e, como que um efeito de ricochete, a ter vontade de amar todos os seus irmãos e irmãs.

Algumas pessoas dizem que perderam a fé. Talvez a sua fé não fosse suficientemente pessoal e se resumisse a algumas ideias que elas aceitavam. 


Também podem ter passado por uma prova tão pesada, tão difícil de suportar, que abalou a sua confiança.


O mal e o sofrimento continuam, com efeito, a ser os grandes pontos de interrogação na nossa vida.

Pode igualmente dar-se o caso de essas pessoas estarem a passar por uma fase de dúvidas da qual a fé daia depois mais forte.

A fé, como qualquer relação humana, é uma planta delicada. Se não tratares dela, não crescerá, e morrerá.


Se tratares cuidadosamente dela, dar-te-á uma flor maravilhosa!
E ninguém pode adivinhar toda a beleza que ela encerra limitando-se a olhar para a sua semente deitada à terra.

HÉLDER GONÇALVES


Quem é o Pai de Jesus?



O Pai de Jesus é São José ou Deus?

Podíamos fazer a mesma pergunta acerca de todos nós: o nosso pai é o Pai do Céu, como dizia Jesus, ou é o pai da Terra?


É evidente que temos de dizer que são os dois, mas de formas diferentes. 


O nosso Pai do Céu foi quem criou todos os seres humanos e ama cada um de nós de uma forma única. 


O nosso pai da Terra é aquele que recebeu a missão de olhar concretamente por nós.


O mesmo aconteceu com Jesus, embora, é claro, com algumas diferenças.

Em todo o Evangelho, quando Jesus fala do seu Pai, não se refere a São José, mas sim ao Pai do Céu.


Quando ainda era pequeno, Ele já queria demorar-Se mais no Templo para ficar na casa do seu Pai (Lucas 2,49).

Na verdade, São Lucas e São Mateus dizem-nos que Maria concebeu Jesus antes de ter vida conjugal com José.


À sua pergunta «Como será isso?», o anjo respondeu: «O Espírito Santo virá sobre Ti...» (Lucas 1,35). Por isso falamos de Virgem Maria (Mateus 1,18-25 e Lucas 1,26-38).

Para o crente, Jesus é, em primeiro lugar, o Filho de Deus, que foi confiado a São José, ao passo que nós somos primeiro filhos do nosso pai da Terra e aos poucos vamos descobrindo o nosso Pai do Céu.

HÉLDER GONÇALVES


Como foi a Criação do Mundo?



Como aconteceu a criação do mundo?
Quantos dias foram?


Ninguém sabe como se deu a criação do mundo. 
Ninguém lá estava para ver... 

A ciência coloca hipóteses e procura encontrar as causas. 

Quanto à Bíblia, não é um livro científico e, por isso, não procura dizer-nos como é que o Mundo foi feito, mas muito simplesmente quem o fez - Deus -, para quem e por que razão - para nós e para nossa felicidade. As suas páginas foram escritas para nos dar a conhecer o significado, o sentido de tudo quanto existe.

Se leres com atenção o príncipio da Bíblia, vais ver que dele constam duas maneiras de contar a criação do Mundo, e também do homem, o que prova que não estamos perante uma descrição científica. 

O primeiro relato (Gen 1,1.2,4) é um poema com sete estrofes e um refrão: «Assim, surgiu a manhã e a tarde e, em seguida, a manhã».

Há outra pequena frase que aparece várias vezes: «Deus viu que isto era bom». 

O segundo texto (Gen 2,4-25) é como uma parábola em que vemos Deus a modelar o homem com o pó da terra e a insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida.

A Bíblia diz que há sempre em nós algo de terrestre e mortal, mas também um sopro divino.

HÉLDER GONÇALVES


Torre de Babel




Com o passar dos tempos, os descendentes de Noé multiplicaram-se sobre a terra.
Eram muitos, mas formavam uma grande família porque todos falavam a mesma língua.

Orgulhosos de si mesmos, os seres humanos decidiram construir a torre maior e mais alta do mundo.

Uma torre que representasse o poder dos homens e a que chamariam Torre de Babel.

Os seres humanos trabalhavam sem descansar e a torre começou a crescer tanto que atingia as nuvens, de modo que toda a gente que participava na sua construção se vangloriava de ter criado algo tão importante, bonito e perfeito como as coisas divinas.

Deus, aborrecido, observava-os e quis castigar a soberba e o orgulho dos seres humanos.

Assim, criou línguas diferentes, de maneira que os seres humanos, que tinham sido como irmãos da mesma família, deixaram de se entender.

A construção da torre paralisou  visto que os homens não podiam trabalhar juntos sem se compreenderem.

Desde esse dia, além disso, começaram as rivalidades para saber, de todas as línguas, qual era a melhor e mais importante.

Desta forma, criaram-se grupos de pessoas de uma mesma língua e puseram-se em confronto com o resto dos seus semelhantes.

Por fim, as pessoas que falavam a mesma língua juntaram-se. 

Cada grupo viajou e espalharam-se pelo mundo para formar os diferentes clãs, instalando-se cada um no seu próprio território.


HÉLDER GONÇALVES

Sansão



Depois de Deus, ter castigado os israelitas por causa da falta da sua fé, Deus decidiu perdoar.

Então, Deus escolheu um menino chamado Sansão.

A força do Senhor estava em Sansão, ao ponte de em certa altura ter vencido um leão num combate.

Sansão, também foi um juiz de Israel, graças ao seu valor.

Sansão casou com a linda Dalila, que os Filisteus enganaram para que atraiçoasse o seu marido.

A força de Sansão residia na sua cabeleira.

Dalila cortou-a e entregou Sansão aos Filisteus.

Mas Deus devolveu-lhe o cabelo para que se vingasse destruindo o palácio em que se encontravam reunidos, onde todos, incluindo Sansão, morreram.


HÉLDER GONÇALVES

Samuel



Uma mulher chamada Ana queria ter muito um filho.
Tanto rezou e com tal devoção, que Deus concedeu-lhe o pequeno Samuel.

O menino foi educado pelo sacerdote Eli e depois de crescer tornou-se profeta.

Foi ele que conseguiu vencer de novo os Filisteus e recuperar a Tábua dos Dez Mandamentos, por isso foi nomeado Juiz de Israel.

Quando Samuel já era velho, o povo pediu um novo rei.

Samuel profetizava que esse rei seria uma déspota e um tirano, mas o povo não o escutava e, perante tanta insistência, Samuel nomeou Saúl, um jovem que parecia tímido e humilde.


HÉLDER GONÇALVES

Rute e Booz



Naquela altura, houve um período de fome.

Uma mulher chamada Noemi tinha abandonado Belém com sua família  procurando terras melhores, porém, ao morrer o seu esposo e os seus filhos, decidiu voltar.

Somente a sua nora Rute regressou com ela.

Ao chegar, estavam tão necessitadas que Rute teve que trabalhar no campo a troco de um pouco de trigo que sobrava, para se alimentar.

Booz, o senhor dos campos, vendo que Rute era tão trabalhadora, contratou-a como se fosse mais um ceifeiro.

Noemi era da família de Booz e naquele tempo era costume que os parentes ricos protegessem as viúvas da sua família.

Com o tempo, Booz casou com Rute.

A família que formaram foi decisiva para os israelitas, pois Rute e Booz foram os bisavós do rei David, aquele que é recordado como o mais justo.


HÉLDER GONÇALVES

Rei Salomão



Deus avisou David que não seria ele que iria construir o templo, mas antes o seu filho Salomão.
Por este motivo, David nomeou a criança como seu sucessor.

Salomão cresceu e casou com a filha do faraó do Egipto, tentando com isso pacificar os dois povos, mas continuou sempre fiel à Lei de Deus.

Graças às suas muitas virtudes e ao seu amor pelo Senhor, Deus ofereceu-lhe um dom como presente e transformou Salomão no rei mais sábio de todos quantos já existiram.

Com essa sabedoria, quando Salomão falava era como ouvir as próprias palavras de Deus, e assim governou com honradez, justiça e prudência, sendo o rei mais lembrado de Israel.

Durante esse reinado de prosperidade e paz, Salomão construiu o templo que o seu pai, o rei David, tinha projectado oferecer a Deus.

Era um lugar especial, repleto de tesouros e beleza, para rezar ao Senhor.


HÉLDER GONÇALVES

Rei David



Saúl, com o tempo que passava, tornou-se orgulhoso e entrou de novo em guerra contra os Filisteus.

David, um pastorzinho da estirpe de Booz e Rute, demonstrou o seu valor ao enfrentar o gigante inimigo e poderoso Golias, a quem venceu com um disparo hábil da sua funda.

David era muito amigo de Jonatas, o filho de Saúl, e era casado com a sua irmã.

Vendo que o povo admirava o valor de David, o rei Saúl decidiu matá-lo, mas Jonatas avisou David, e este fugiu.

David andou escondido durante anos, até que soube que, numa batalha sangrenta contra os Filisteus, Saúl e Jonatas tinham morrido.

Então, David decidiu regressar à sua terra, onde foi nomeado Rei.

O reinado de David foi próspero, pois o rei era bom, astuto e valente.

Para agradecer a Deus a sua protecção e sabedoria, David juntou ouro, prata, jóias e riquezas, entre outros materiais, para a construção de um templo em honra de Deus.


HÉLDER GONÇALVES

Rei Acab



Depois da morte do rei Salomão, o reino ficou dividido em dois, com outros dois reis diferentes.
Asa, filho de Salomão, reinava no sul seguindo as leis de David, mas o malvado Acab governava o norte sem seguir as palavras de Deus e adorando o falso Baal.

Um novo profeta, chamado Elias, avisou Acab que, se não deixasse de adorar a Baal, deixaria de chover: Mas o rei não queria renunciar ao seu ídolo e, por isso, houve meses de seca em que toda a população passou sede e fome, porque se perderam as colheitas.


HÉLDER GONÇALVES

Rei Dário e Daniel



O filho de Nabucodonosor, o príncipe Baltasar, era muito orgulhoso o que fez com que o seu reinado fosse muito breve.

Sucedeu-lhe Dário.

Dário era um rei bom, justo e temente a Deus, pelo que aceitou os conselhos de Daniel e ofereceu a sua amizade sincera, dando-lhe um tratamento de príncipe, ao contrário do que supunha a sua origem hebraica humilde.

Mas os conselheiros do rei sentiram inveja de Daniel e conceberam um plano para se livrarem dele. 

Para isso, aproveitaram o costume babilónico segundo o qual todos os homens deviam adorar o rei acima de qualquer deus.

Daniel não queria pecar e, por isso, embora apreciasse e respeitasse muito Dário, não podia pô-lo acima de Deus.

Cheio de pena, Dário teve que castigá-lo segundo a lei, e assim Daniel foi condenado a morrer no fosso dos leões.

Daniel permaneceu no fosso durante seis dias.

Ao sétimo dia, Dário encontrou Daniel sentado calmamente, enquanto os leões dormião ao seu lado.

Não o atacavam apesar de terem fome!

Perante este milagre, Dário ordenou que se adorasse a Deus em vez do rei.


HÉLDER GONÇALVES

Pregação de Jonas



Jonas depois de ter sido deitado na praia pela baleia, ficou arrependido por ter sido tão cobarde, e começou a caminhar para Nínive, para pregar.

Jonas reuniu um grande número de habitantes de Nínive e disse-lhes: "Dentro de quarenta dias a cidade será destruída".

Esta notícia assustou de tal maneira a população que todos, do rei ao último camponês, suplicaram com fervor o perdão de Deus.

Ao ver que se tinham convertido, Deus perdoou-os, mas Jonas não aceitava que Deus actuasse desse modo, por isso, Deus disse-lhe: "Todos os homens são filhos de Deus e por isso merecem a compaixão divina  pois Deus ama-os a todos por igual".


HÉLDER GONÇALVES

O novo Faraó e Moisés





O novo Faraó considerava que os israelitas ameaçavam o seu poder, pois eram muitos.

Devido a este temor e egoísmo, mandou matar todos os filhos dos hebreus, convencido que assim nunca perderia o seu poder.

Uma mãe desesperada decidiu salvar o seu filho, meteu-o num cesto e deixou que a corrente do Nilo o levasse.

Felizmente, a filha do faraó encontrou o bebé e adoptou-o, como se fosse seu filho, com o nome de Moisés.

Anos depois, o faraó descobriu as origens de Moisés, pelo que este teve que fugir. Tournou-se pastor e fundou uma família.

Um dia, Deus apresentou-se-lhe sob a forma de um arbusto em chamas.

Deus deu uma ordem especial a Moisés: devia tirar o povo de Israel do Egipto e conduzi-lo para a terra Prometida.


HÉLDER GONÇALVES

O Maná




Os Israelitas viviam viajando, montavam o acampamento pela noite e voltavam a desmontá-lo pela manhã. Eram felizes procurando a terra que Deus lhes tinha prometido e por isso Ele nunca os deixava abandonados à sua sorte.
Para comer, enviou-lhes um bando de codornizes e deu-lhes uma farinha especial para fazer o pão a que chamaram o Maná e com o qual alimentavam todo o povo, pois Deus o oferecia em abundância.

A certa altura, os Israelitas tiveram sede e Moisés, dando um único golpe com o seu cajado na rocha, fez brotar um manancial de água pura.

Deste modo, nada lhes faltava e podiam continuar a viagem.


HÉLDER GONÇALVES

O faraó e José




Um dia o Faraó chamou José para o interrogar sobre um pesadelo que se repetia.

José profetizou sete anos de abundância e outros sete de fome.

O Faraó tournou-o governador e guardou alimentos para cobrir os tempos de escassez.

Deste modo, no Egipto não passaram dificuldades quando chegou a fome, mas em Canaã, onde vivia a família de José, sim, passaram fome.

Onze dos doze irmãos de José decidiram partir para suplicar ajuda ao Faraó e poderem trocar alguns bens pela abundante comida que havia no Egipto, graças à previsão de José.

Quando chegaram, ele mesmo os recebeu, mas tinham passado tantos anos que não o reconheceram.

José tinha perdoado aos seus irmãos e sentiu muita pena ao vê-los tão necessitados.

Deu-lhes toda a comida de que precisavam para empreenderem a viagem de regresso a Canaã.

Deixou-os ir com a ordem de regressarem de novo ao Egipto com o seu irmão mais novo, o único que lhe faltava ver.

José prometeu ajudá-los quando regressassem, mas guardou segredo da sua identidade porque desejava revelá-la diante de toda a família.

Quando, pouco tempo depois, regressou toda a família  José disse-lhes a verdade: ele era irmão deles, aquele que eles tinham abandonado quando ainda era criança.

Os irmãos estavam arrependidos e ficaram a viver com José no Egipto.

Foi esta a origem do povo de Israel.


HÉLDER GONÇALVES

Noé




Ao fim de muitos séculos, descendente de Adão e Eva nasceu Noé.
Noé era um homem muito bom, mas no seu tempo os outros homens tinham-se esquecido dos ensinamentos de Deus.

Para os castigar e para demonstrar o seu poder, Deus enviou uma chuva que durou quarenta dias e quarenta noites; o Dilúvio Universal.

Mas, antes de isto acontecer, Deus avisou Noé e encarregou-o de construir uma arca onde devia meter a sua família e um casal de cada animal que ele conhecesse.

Quando por fim parou de chover, Noé, a sua família e todos os animais povoaram uma nova terra chamada Mesopotâmia.


HÉLDER GONÇALVES

Nabucodonosor e Daniel




Deus enviava vários profetas para converter os inimigos do povo de Israel.

Durante o reinado de Nabucodonosor na Babilónia, enviou Daniel, capaz de interpretar sonhos.

Nabucodonosor teve um sonho que Daniel decifrou: o rei seria despojado das suas riquezas durante sete anos e depois recuperá-las-ía.

Aconteceu tudo como Daniel tinha previsto e Nabucodonosor viveu a sua pobreza com uma humildade exemplar.

Desde então, Nabucodonosor confiou em Daniel, protegia-o e admirava-o.


HÉLDER GONÇALVES

Moisés e os 10 Mandamentos




Um dia, enquanto todos descansavam, Moisés subiu ao monte Sinai, onde Deus ía ensinar-lhe algo muito importante e que Moisés depois explicaria ao seu povo.
Do Céu uma voz divina falou e as suas palavras foram gravadas com fogo na rocha.

Eram os dez Mandamentos da Lei de Deus:


1. Amarás a Deus sobre todas as coisas.

2. Não usarás o nome de Deus em vão.

3. Santificarás os Domingos e dias de festa.

4. Honrarás o teu Pai e a tua Mãe.

5. Não matarás.

6. Não cometerás actos impuros.

7. Não roubarás o teu próximo.

8. Não darás falsos testemunhos nem dirás mentiras.

9. Não consentirás pensamentos nem desejos impuros.

10.Não desejarás os bens alheios.

Os israelitas ouviram Moisés e aprenderam as orações e a Lei de Deus.

Depois, construíram um templo em forma de tenda para poder ser transportado e adorarem a Deus em qualquer sítio.


HÉLDER GONÇALVES

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