sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

HOMEM E MULHER

O homem é a mais elevada das criaturas.

A mulher é o mais sublime dos ideais.

O homem é o cérebro, a mulher, o coração.

O cérebro fabrica a luz, o coração produz o amor.

A luz fecunda, o amor ressuscita.

O homem é forte pela razão, a mulher pelas lágrimas.

A razão convence, as lágrimas comóvem.

O homem é capaz de todos os heroísmos.

A mulher é capaz de todos os martírios.

O heroísmo enobrece, o martírio sublimiza.

O homem tem a supremacia, a mulher, a preferência.

A supremacia significa a força, a preferência representa o direito.

O homem é um génio. A mulher, um anjo.

O génio é imensurável. O anjo é indefinível.

A aspiração do homem é a suprema glória.

A aspiração da mulher é a virtude extrema.

A glória tudo engrandece, a virtude tudo diviniza.

O homem é um código, a mulher, um evangelho.

O código corrige, o evangelho aperfeiçoa.

O homem pensa, a mulher sonha.

Pensar é ter no crânio uma larva.

Sonhar é ter na fronte uma auréola.

O homem é um oceano, a mulher é um lago.

O oceano tem a pérola que adorna, o lago, a poesia que deslumbra.

O homem é a águia que voa, a mulher, o rouxinol que canta.

Voar é dominar o espaço.

Cantar é conquistar a alma.

O homem é um templo.

A mulher é o sacrário.

Ante o templo nos descobrimos, ante o sacrário nos ajoelhamos.

Enfim, o homem está colocado onde termina a terra.

A mulher, onde começa o céu.

Hélder Gonçalves

domingo, 22 de janeiro de 2012

10 MANDAMENTOS DO ACÓLITO

1- Ser responsável e assíduo.
Este é o Mandamento Principal do Acólito. Deve ser uma pessoa altamente responsável com o serviço que exerce. Deve ter um cuidado especial com todos os objectos litúrgicos que manuseia. Quando for escalado para uma celebração não deve de maneira alguma faltar. Deve também ser pontual não só para as celebrações mas também aos Encontros de acólitos pois, para servir no Altar, não basta estar no Grupo dos Acólitos, é preciso também respeitar este e os outros mandamentos...

2. Ser disponível.
O Acólito exerce um Ministério na Igreja. Ou seja, faz um serviço que nenhuma outra pessoa é capaz ou está autorizada a fazer. Por isso, quando o acólito for escalado para alguma celebração, deve prontamente dar o seu SIM. Caso contrário, ele e a comunidade perdem com a sua falta. Apenas se já tinha um outro compromisso indispensável está dispensado mas deve arranjar quem o substitua.

3. Ser atencioso.
Acolitar significa servir, no nosso caso; servir no Altar durante a celebração da Santa Missa. Desta forma, o acólito deve estar atento a todas as necessidades do Celebrante no decorrer da Celebração. Para isto é necessário conhecer as partes e os elementos da Missa para exercer bem o seu serviço.

4. Ter um comportamento exemplar.
O acólito, pela sua função no Altar, é uma pessoa contemplada pelos olhos de toda a comunidade. Por isso, automaticamente, ele torna-se uma espécie de modelo de cristão orante para todas as pessoas da comunidade. Assim sendo, o acólito deve honrar este grande papel comportando-se dignamente.

5. Ter cuidado com a roupa, a postura e os gestos.
O acólito tem especial obrigação de cuidar estes três pontos. A roupa deve ser digna, nas reuniões devemos evitar roupas curtas ou impróprias para o ambiente da Igreja. Quanto às celebrações, então muito mais!!! Aí deve ser o mais discreto e composto possível assim como a postura e os gestos devem ser condizentes com o Ministério do Acólito. O acólito deve evitar estar sempre a passar a mão pelo cabelo, pela face ou pelo corpo. Sobretudo porque manuseia objectos que possuem o Corpo e o Sangue de Jesus que é alimento para toda a comunidade. Quanto aos gestos evitar aqueles desordenados ou indecorosos.

6. Ser estudioso.
O acólito é uma pessoa diferente, que tem de ser exemplar em tudo o que faz. Inclusive na escola. Por isso, para servir no Altar o acólito deve ser bom aluno. Até pode ser suspenso por mau desempenho escolar se este é por descuido... Mas também deve estudar e conhecer bem o seu serviço. E procurar saber cada vez mais sobre ele.

7. Considerar e honrar a sua Família.
O acólito deve ser exemplar também no seio da família. Do bom relacionamento familiar depende mesmo a saúde do acólito. Por isso, deve ser aqui também digno de louvor.

8. Respeitar todas as pessoas.
O mundo em que vivemos não se limita à família, à escola ou à igreja. Por isso, e porque precisamos todos uns dos outros, devemos respeitar os outros e ser decentes e bem-educados no trato.

9. Ser um amigo leal e verdadeiro.
Uma das grandes qualidades do acólito é passar seus conhecimentos aos acólitos mais novos. Dentro do grupo de acólitos deve subsistir uma amizade profunda e verdadeira. Devem evitar-se chatices e malentendidos; nunca devia haver zangas de nenhum tipo!

10. Nunca esquecer a oração.
Este é o principal Mandamento do acólito. A oração é o combustível que dá energia ao cristão. E muito mais ao acólito! Através da oração mantemos uma relação íntima com Deus nosso Pai. Não devemos desperdiçar nenhum minuto propício para a oração. Podemos rezar em qualquer lugar, sozinhos ou acompanhados. Mas sem esquecer que a maior e mais perfeita oração que o Acólito pode fazer é servir na Santa Missa.

Hélder Gonçalves

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

PEDI E RECEBEREIS

"Está escrito na Bíblia que Deus disse: "pedi e recebereis...".

Neste contexto, eu então pergunto: como ficaremos quando perante o sofrimento, pedimos a Deus alívio para os nossos males e as nossas orações não são ouvidas?".

As palavras de Jesus "pedi e recebereis" são um convite à confiança na bondade e no amor de Deus. Jesus não diz que vamos receber tudo e quando nós quisermos nem como nós quisermos.

Deus sempre nos ouve, talvez não responda como nós desejaríamos.

Há certas situações tão dolorosas em nós e nos outros que nesses momentos não adianta falar muito. Adianta estarmos unidos e presentes a quem sofre. Estar prontos para aliviar o sofrimento se pudermos. Dizer ao outro que pode contar connosco.

Recorrer aos médicos para ajudar no sofrimento e quando não houver mais nada a fazer da nossa parte, abandonar-se ao amor e bondade de Deus sem se revoltar porque isso nada resolve.

Fazer do sofrimento uma oração e entregar-se nas mãos de Deus dizendo: "Senhor, eu não entendo o porquê deste sofrimento, mas quero ficar em paz. Aceito o que me está a acontecer e em que eu nada posso fazer. Dá-me, Senhor a Tua paz, a Tua confiança e a aceitação serena deste sofrimento".

Nós às vezes pedimos coisas que pensamos serem boas para nós; mas Deus na Sua Sabedoria conhecedora de tudo (passado, presente e futuro), sabe que isso até pode ser mau para nós.

Veja-se este exemplo: uma criança brinca com uma faca ou com uma garrafa de lixívia. O pai e a mãe sabem que essas coisas são um perigo para a criança. A criança pensa que isso é bom para ela e chora e grita se o pai ou a mãe lhe tira a faca ou garrafa de lixívia porque não entende mais. Mas o pai e mãe entendem, e por isso, lhe tiram esses objectos. O que a criança pensava ser bom para si mesma, os pais sabiam que era um mal.

Passando para outra realidade assim acontece entre Deus e nós. O que para nós é um bem e nós pedimos a Deus, pode ser um mal no ponto de vista do Amor de Deus e o que é mau para nós, pode ser um bem no ponto de vista de Deus.

Outro exemplo: às vezes vejo um jogador de futebol benzer-se e rezar antes de entrar em jogo. Ele está a pedir: "Senhor Deus, ajuda-me a vencer este jogo". Mas se Deus o ajudar está ser mau, injusto. Porque está a tomar partido por uma equipa contra a outra equipa e todos são filhos de Deus. Como um bom pai e uma boa mãe não devem tomar partido por um filho contra o outro.

Por isso, rezar e pedir, neste e noutros casos, é em vão pois Deus seria injusto de ajudasse um jogador (seu filho) contra outro jogador (também seu filho) ou uma equipa contra a outra.

O mais importante é purificar o nosso conceito sobre Deus e entender que DEUS QUER SEMPRE O MELHOR PARA NÓS. SABER QUE DEUS NOS AMA SEMPRE COMO O MELHOR DOS PAIS E A MELHOR DAS MÃES. NUNCA DUVIDAR DO AMOR DE DEUS POR NÓS.

Sabendo isto, eu devo ficar em paz, mesmo que me aconteçam contrariedades, desgraças, sofrimentos e confiar sempre em Deus.

Fazer tudo o que depende de mim e dos outros, e confiar em Deus que fará o resto, segundo a sua vontade e os seus desígnios de Amor de Pai.

Hélder Gonçalves

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

BISPOS NIGERIANOS E A HOMOSSEXUALIDADE

Os Bispos da Nigéria foram muito corajosos, ao tomarem a posição que tomaram a propósito de uma decisão do Senado nigeriano, tornando ilegais as “uniões homossexuais” e até mesmo a proibição de manifestações públicas homossexuais.

Esta lei foi aprovada a 29.11.2011 o que levou a grandes protestos e amaaças da parte de governantes, como o primeiro ministro inglês David Cameron e do próprio presidente dos Estados Unidos, Obama.

A Conferência Episcopal da Nigéria, a 7.12.2011, emitiu uma declaração apoiando a decisão do Senado Nigeriano, dizendo: “Queremos apoiar firmemente a proibição da união do mesmo sexo como expressão ao mesmo tempo dos nossos valores culturais nigerianos e das nossas crenças religiosas enquanto cristãos”.

Esta declaração dos Bispos Nigerianos, causou mal-estar no estrangeiro e até entre proeminentes bispos católicos. Entre estes, a agência Life Site News cita o arcebispo de Westminster, Inglaterra, Mons. Vincent Nichols, que se manifestou num sentido favorável a essas uniões sodomíticas.

Os bispos nigerianos insistiram em que a proibição de actos públicos de “afecto” homossexuais é “essencial para a saúde moral do país”. “Muito longe de ser uma negação de um direito fundamental de alguns nigerianos que adoptem essas condutas, a proibição protege a nossa sociedade da usurpação do seu direito à saúde moral e à decência cultural”, explicaram.

Os Bispos têm consciência das ameaças que foram feitas por certos países como a Inglaterra, Canadá e outros países que se dizem “civilizados” para reverterem a lei que defende as famílias nigerianas ou perderem as ajudas económicas e não só, porque a lei ainda vai voltar à Câmara para ser assinada pelo presidente Goodluck Jonathan. Daí a importância das pressões externas.

Os prelados acrescentaram: “Declaramos que país algum tem o direito de impor a outro, normas que visam subverter os nossos valores culturais e sociais só para satisfazer a exóticos desejos e tendências de alguns poucos”.

Isto são Bispos com um B grande que merecem ser falados pela coragem que tiveram e continuam a ter.

Não percebo como ainda é possível alguém enveredar pelo que está errado, se assim continuássemos o mundo acabaria, pois não haveria reprodução para a manutenção da humanidade, mas quem houve falar os homossexuais as pessoas normais é que estão erradas e cheias de preconceitos, mas eu prefiro estar errado e cheio de preconceitos porque este é que é o caminho certo em defesa da Vida.

Hélder Gonçalves

sábado, 14 de janeiro de 2012

CRUZ DE ÂNCORA

Símbolo de São Clemente, bispo de Roma, que, de acordo com a tradição, foi amarrado a uma âncora e lançado ao mar pelo imperador Trajano, a Cruz de Âncora simboliza a esperança cristã solidamente apoiada em Cristo, o Salvador.

A Cruz de Âncora é, entre os seguidores da religião de Cristo, uma das formas mais antigas de representação da cruz e remete-nos para o tempo em que as comunidades cristãs, perseguidas pelos romanos, estavam confinadas às catacumbas.

Aí, no mais completo isolamento, os cristãos desemvolviam, naturalmente, uma espiritualidade mais marcada pelos símbolos, pelas imagens, pela abstração. E o mar (como espaço imenso de liberdade) e a âncora (como sinal de firmeza, tranquilidade e esperança) eram frequentemente utilizados como figuras de estilo por forma a sugerir quadros ou conceitos religiosos.

"O navio está no mar. Contudo, não é mar. Do mesmo modo, os cristãos estão no mundo, mas não pertencem ao mundo". Esta é uma das representações que ilustram isso mesmo.

Nesse período, em que Roma condenava os cristãos e usava o suplício da cruz como instrumento mais cruel de castigo, o que se verificou até ao ano 313, quando Constantino, o Magno deu liberdade à igreja, os seguidores de Cristo cobriam piedosamente a cruz com alguns objectos, entre os quais a âncora.

Ainda no mundo das catacumbas, a Cruz de Âncora surge como uma figura da espiritualidade escatológica: colocada junto a uma lápide, num cemitério, servia para anunciar a chegada ao porto do paraíso.

Hélder Gonçalves

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