Fujiyama, a montanha
imortal.
Diz-se que o monte
Fuji surgiu pouco antes da nossa era de uma erupção e que um macaco foi o
primeiro a subi-lo; encontra-se numa zona de instabilidade geológica e, mesmo
assim, é conhecido como a «montanha imortal» e venerado por todos os japoneses.
Um velho provérbio
japonês reza assim: «Quem nunca subiu o monte Fuji é um tonto, quem o sobe duas
vezes é um louco».
Localizado na Ilha de
Honshu, o cume mais alto do Japão – 3776 metros – é sagrado para a grande
maioria dos japoneses, que normalmente se referem a ele como Fuji-san.
O Fuji é um vulcão
inactivo, coroado por uma cratera cónica de 610 metros de diâmetro. A montanha
faz parte do Parque Nacional Fuji-Hakone-Izu.
A lenda conta que o
Fuji brotou da planície numa noite de 286 a.C. e que foi escalado pela primeira
vez por um macaco.
No entanto, a sua
origem geológica é muito mais antiga. A ultima erupção teve inicio a 24 de
Novembro de 1707 e extinguiu-se a 22 Janeiro de 1708.
Fuji-san é
considerado uma montanha sagrada para muitas religiões. O povo Ainu
reverenciavam o grande pico.
Os xintoístas criaram um santuário no topo em reverência à deusa
Sengen-Sama, que encarna a natureza.
Já a seita Fujiko acredita que a montanha é um ser que possui alma.
O Monte Fuji é considerado sagrado pelos japoneses desde os
tempos antigos pelos budistas, que acreditam que a montanha é a porta de
entrada para um novo mundo, juntamente com o Monte Tate e Monte Haku, que
formam as “Três Montanhas Sagradas” do Japão.
Prova da veneração que
lhe professam as religiões nipónicas é o facto de nas suas vertentes se
erigirem numerosos altares e templos e de todos os anos chegarem milhares de
peregrinos para visitar o
vulcão sagrado.
São mais de 200 mil pessoas que sobem até o cume todos os anos, nos
meses de Julho e Agosto.
O monte Fuji traduz-se
por «montanha imortal» e corresponde a um símbolo nacional.
No inverno, diz-se que
o seu cume coberto de neve sugere o mistério infinito.
A temperatura média no topo varia de 18 a 8 graus celsius no verão. Porém,
como venta bastante a sensação térmica é de graus negativos.
Já
no inverno a temperatura no topo pode chegar a – 40° C.
Existe uma data especial para
celebrar o Monte Fuji.
É
chamado de “Fujisan No Hi“, no dia 23 de Fevereiro e a
escolha da data é por causa do trocadilho 2.23 que pode ser lido como Fu (2) Ji (2) San (3),
que foneticamente tem a mesma pronúncia de “Fuji-san”.
O
homem por trás disso é Heita Kawakatsu, governador de Shizuoka desde 2009. Ele
promulgou a data com o intuito de que a UNESCO liste o Monte Fuji como Património Cultural Mundial.
O que acabou por acontecer recentemente,
em Junho de 2013.
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