A história do desenho da Cruz da Santíssima Trindade é ainda
muito recente.
Remonta ao ano de 1989, próximo do inicio do novo milénio, quando se
encerrou o Grande Jubileu e se celebrou os dois mil anos do nascimento de
Jesus, tendo sido o seu desenho aprovado pelo Papa João Paulo II. Esta é
portanto, uma cruz com uma conotação muito importante para o catolicismo.
Os quatro braços da cruz perfazem um grande circulo, sugerindo a ideia
de quatro ramificações semelhantes que unidas completam uma esfera. Tal como a
sua aparência de acabamento harmonioso, esta cruz simboliza a suprema perfeição.
Mais uma vez a forma geométrica do círculo está presente, desta vez no
centro da cruz como representação de Cristo, a figura suprema da religião
cristã, que está intimamente ligada a Deus, invocando a sua revelação e a sua
encarnação, na sua única pessoa, da natureza divina na natureza humana. Cristo
no centro a unir os quatro braços iguais simboliza, assim, a incompreensão do
mistério pela razão. É o mistério da fé.
Em cada ramificação encontram-se dois desenhos. O significado da que
surge em primeiro refere-se à Santíssima Trindade, que na religião
cristã é a designação de Deus em três pessoas – Pai, Filho
e Espírito Santo – distintas,
iguais e consubstanciais numa só e
de indivisível natureza. Por sua vez, o símbolo que está
no extremo do braço da cruz é a natureza humana e divina de Cristo,
portanto, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.
A interpretação desta cruz tem de ser feita à luz do signo
da Santíssima Trindade: por Cristo – do Espírito Santo
– a Deus Pai. O mistério da Trindade é, assim, origem do caminho da fé.
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