Na sua catequese semanal, Bento XVI comentou que a oração de Jesus no momento da morte, quando foi crucificado, deixou votos de que a mesma leve os católicos a rezarem com amor por tantos irmãos e irmãs que sentem as dificuldades do dia a dia, nos momentos difíceis.
É necessário que todas essas pessoas sintam o amor de Deus que nunca os abandona.
Ainda lembrou Bento XVI, o que Jesus disse na cruz: “Meu Deus, Meu Deus porque me abandonas-Te ?”, mas que este grito não é de ninguém abandonado.
No momento em que Jesus foi rejeitado pelo homem, Ele, Jesus, reza, deixando apercebermo-nos da solidão que sentia no seu coração, mas também da certeza da presença do Pai, ao qual aderiu totalmente pela salvação da humanidade.
Para Bento XVI, este sofrimento é fruto do amor que já contem em si a própria redenção, ou seja a vitória do amor.
Ao rezar o salmo 22 de Israel, Jesus assume em si mesmo o sofrimento do seu povo e de todos os homens oprimidos pelo mal e conduz-o até ao próprio coração de Deus, com a certeza de que o seu grito não foi em vão mas que será ouvido na ressurreição.
Depois da catequese, o Papa deixou esta saudação: ‘Com a sua ressurreição, Cristo abriu a estrada para além da morte; temos a estrada desimpedida até ao Céu. Que nada vos impeça de viver e crescer na amizade do Pai Celeste, e testemunhar a todos a sua bondade e misericórdia! Sobre vós e as vossas famílias, desça a Sua bênção generosa’.
Hélder Gonçalves
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