- Será a Grande Pirâmide uma antena para comunicar com os seus construtores?
- Porque esconde a Esfinge de Gizé segredos que ainda não foram revelados?
Numa grande área contém três pirâmides, Quéops, Quéfren e Micerino e, cada uma delas construída por um faraó.
A pirâmide de Micerino, por ser a mais pequena e ser construída numa época menos rica pensou-se que era a mais importante por estar um ponto mais alto que as outras. Também o seu topo era coberto de um granito vermelho e as outras de ouro que brilhava com o sol.
A pirâmide de Gizé é o maior monumento existente à face da terra e nela cabem as cinco maiores catedrais do mundo e com um peso estimado a 6,3 milhões de toneladas de pedra.
Estima-se que a sua construção durou cerca de trinta anos e nela trabalharam cerca de 100 mil homens. Os cálculos actuais estimam que seriam necessários cerca de 240 mil homens para a construir e transportar os enormes blocos de granito, mas ninguém sabe qual era o seu propósito.
Existe a crença que a grande pirâmide albergue os restos mortais de Quéops, mas nada está ainda confirmado. Não existe qualquer inscrição da época que lhe atribua a sua edificação.
Em 1356, o sultão do Cairo mandou retirar as coberturas de calcário da Grande Pirâmide para reconstruir as mesquitas e as fortalezas da cidade, por ter sido destruída poucos anos antes por um terramoto.
O historiador Abad al-Latif que chegou a ver as pirâmides, afirmou que existiam tantas inscrições que teriam enchido um livro de dez mil páginas. Pena é que se tenha destruído estas inscrições para sempre tornando impossível desvendar o segredo.
Dizia este historiador que a água do rio Nilo chegava ás pirâmides e que o corpo do faraó desembarcava no templo e continuava o ritual funerário que acabava no enterramento.
Em 1954 foram encontradas as mais de 1200 peças que constituíam o barco de Quéops solar. Terá sido construído por volta do ano 2500 A.C. e a sua utilidade residia na viagem que o faraó tinha de realizar no mundo subterrâneo ao encontro de Ré, com o qual percorria o firmamento todos os dias.
HÉLDER GONÇALVES
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