quarta-feira, 13 de outubro de 2010

MILAGRE DO SOL - Fátima 13 Outubro 1917

Os três Pastorinhos
Lúcia, Francisco e Jacinta
Na sua terceira aparição em Fátima, Nossa Senhora prometeu aos três pastorinhos:

“Em outubro direi quem sou, o que quero, e farei um Milagre, que todos hão-de ver para acreditarem” (13 de junho de 1917)

Três meses depois, Maria Santíssima realizou, por intervenção divina, o Milagre do Sol.


1 – Foi o primeiro milagre da história (excepto o da Ressurreição) que foi realizado para provar algo à humanidade com tempo e local anunciados com antecedência.

2 – Nenhum pesquisador conseguiu, até hoje, explicar à luz da ciência os movimentos do sol e os fenómenos que ocorreram em Fátima naquele dia.

3 – A escolha das testemunhas entrevistadas foi feita de maneira totalmente imparcial e aleatória: jovens, adultos, católicos, ateus, homens, mulheres, pobres, ricos etc.

4 – O milagre foi observado também por cerca de 70.000 pessoas no local e muitas testemunhas situadas fora do local das aparições, até a 40 quilómetros de distância.


Lúcia a escrever as memórias
Lúcia, a mais velha dos três pastorinhos, revelou nas suas Memórias que escreveu as visões extraordinárias que teve enquanto Nossa Senhora comandava o Milagre do Sol no céu de Fátima.

Diz a Irmã Lúcia:

“E abrindo as mãos, Nossa Senhora projectou feixes de luz que refletiram no Sol. E enquanto elevava-se da azinheira para o Céu, continuava o reflexo da Sua própria luz a projetar-se no Sol.

“Então, eu gritei:  “Olhem, olhem para o Sol!”

“O meu fim não era chamar para si a atenção do povo, pois que nem sequer me dava conta da sua própria presença. Fi-lo apenas levada por um movimento interior que a isso me impeliu.”

Naquele exacto momento “as nuvens desapareceram num instante, a chuva terminou e apareceu o sol que tinha uma cor prateada e não cegava”.

E então, começaram as duas manifestações sobrenaturais distintas: a dos pastorinhos e aquela da multidão que foi apresentada acima.


Lúcia continua a descrever:

- “Desaparecida Nossa Senhora na imensa distância do firmamento, vimos, ao lado do Sol, São José com o Menino Jesus e Nossa Senhora vestida de branco, com um manto azul. São José com o Menino Jesus pareciam abençoar o Mundo com uns gestos que faziam com a mão em forma de cruz.

“Pouco depois, desvanecida esta aparição, vi Nosso Senhor e Nossa Senhora que me dava a idéia de ser Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor parecia abençoar o Mundo da mesma forma que São José. Desvaneceu-se esta aparição e pareceu-me ver ainda Nossa Senhora em forma semelhante a Nossa Senhora do Carmo.“

A multidão na Cova da Iria assiste ao Milagre do Sol

Uma enorme quantidade de depoimentos de testemunhas do Milagre do Sol, relatam os mesmos acontecimentos, ajudam a comprovar a veracidade do episódio.

“Era como um disco de vidro fosco iluminado por detrás e girando sobre si mesmo, dando a impressão que estava caindo sobre as nossas cabeças.”

“Olhei fixamente para o sol que parecia pálido, e não feria os meus olhos. Parecendo uma bola de neve, ele girava sobre si mesmo; de repente pareceu cair em ziguezague.”  (Sr. Mário Godinho)

“O sol começou a rodar em círculos de todas as cores. Era como uma roda de fogos de artifício, caindo sobre o chão.” (Pe Joaquim Lourenço)

“Olhei para o sol e o vi girando como um disco, rolando sobre si mesmo. Vi as pessoas mudando de cor, tomando as cores do arco-íris.” (D. Maria Celeste da Câmara e Vasconcelos)

“Até nossas roupas tinham secado. Não sentimos absolutamente nada. As roupas estavam secas e pareciam que tinham acabado de vir da lavanderia. Pensei: ou estou louco ou isto foi um milagre, um verdadeiro milagre.” (Sr. António Antunes de Oliveira)

“A minha roupa estava molhada e então, sem me dar conta, ficou seca.” (Sr. Dominique Reis)

“Presenciei também quatro curas no lugar das aparições: duas de tuberculose, uma de uma moça de Lisboa e a outra de Alfarelos; e duas aleijadas.” (Sr. Joaquim Vicente)

“Não conheço ninguém que dissesse não ter visto.” (D. Maria do Carmo Menezes)

“Nunca soube que alguém não tivesse visto nada. Elas não poderiam não ver, a menos que não quissessem olhar para o fenómeno.” (Sr. João Carreira)

Página do jornal "O Século" de 15 de Outubro de 1917

Hélder Gonçalves

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