É referenciada nas tradições espirituais dos budistas e dos índios americanos, estando a sua origem associada aos rituais célticos do culto de Bran, “o Abençoado”, representado pelo sol.
Diz a lenda que, quando os primeiros invasores nórdicos e germânicos atingiram as regiões célticas, ocorreu uma terrível batalha, durante a qual Bran pereceu para salvar o seu povo.
Antes de morrer, terá pedido aos seus soldados que lhe cortassem a cabeça e a colocassem nom local de onde pudesse ver a chegada do inimigo e lutar contra ele.
Com a chegada do cristianismo e a conversão das primeiras regiões célticas, os celtas católicos deixaram para trás as querelas entre clãs, dedicando-se sobretudo à luta religiosa.
Passaram a misturar o simbolismo do seu deus pagão com a cruz católica, dando origem à cruz celta.
Esta é geralmente adornada com símbolos tipicamente célticos, como cavalos, dragões e veados.
É também conhecida como Cruz das Escrituras ou Cruz Solar, encontrando-se frequentemente talhada em pedra com os seus adornos entrelaçados.
O simbolismo essencial da cruz é a ligação entre a Terra e o Céu.
O braço vertical diz respeito ao mundo celestial e o horizontal representa o material.
É do ponto de encontro que emana o halo da Unificação, que dá o sentido de unidade e de Todo.
HÉLDER GONÇALVES
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