O objectivo inicial desta ordem
religiosa era o de prestar assistência aos peregrinos e doentes na Cidade
Santa, onde construiu o seu primeiro hospital, dedicado a São João Baptista.
Aprovada pelo Papa em 1113, a Ordem de Malta
alargou rapidamente o seu âmbito de acção, passando igualmente a defender os
peregrinos cristãos dos ataques dos muçulmanos, a proteger os lugares santos e
a apoiar as cruzadas.
Quando os cristãos foram expulsos dos
lugares santos, em 1187, os Cavaleiros de São João passaram por São João de
Acre e por Chipre, antes de se fixarem em Rodes, 1309, e em Malta 1530.
Em
1798 foram forçados a abandonar a ilha de Malta e, finalmente, numa altura em
que desenvolviam novamente apenas acções de beneficência, fixaram sede em Roma.
Apesar de fortemente ligada ao Vaticano,
a Ordem de Malta é uma entidade independente e soberana, mesmo à luz do direito
internacional, mantendo relações diplomáticas com um número elevado de países.
Em Portugal existem Hospitaleiros desde
1116, que se estabeleceram inicialmente no Mosteiro de Leça do Bailio.
Em 1899, depois de vicissitudes várias,
entre as quais a extinção das ordens militares do país, foi constituída a
instituição de beneficência Assembleia dos Cavaleiros Portugueses da Soberana
Ordem de Malta.
A Cruz da Ordem de Malta, também
venerada como símbolo sanjoanino, é branca e octogonal, numa referência às oito
bem-aventuranças.
HÉLDER
GONÇALVES
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