Representa a luta, as batalhas travadas
contra os infiéis e a protecção dos peregrinos que percorriam o Caminho de
Santiago para visitar o túmulo do apóstolo Santiago.
Com esta finalidade foi constituída a
Ordem de Santiago, datando a sua origem de 1170, embora também se encontre
alguma documentação relativamente a 1160 como o seu ano de fundação.
Inicialmente designava-se Frades de
Cáceres, por ter sido criada nessa cidade, a qual foi doada aos membros da
congregação por D. Fernando II.
Passando a estar ligada ao arcebispado
de Santiago de Compostela e a receber alguns dos seus privilégios, a ordem alterou
o nome para Ordem de Santiago.
Esta congregação alcançou, ao longo da
sua história, prestígio a nível hospitaleiro, mas e sobretudo a nível militar.
Os cavaleiros de Santiago participaram
em várias lutas travadas em território espanhol, como por exemplo na Batalha de
Navas de Tolosa, em 1212.
A partir de 1493, a ordem viveu um
período difícil, quando os Reis Católicos a submeteram à coroa castelhana, o
qual veio a ser ultrapassado em 1523, ano em que foi novamente reconhecida a
sua autonomia. Desde então, que os monarcas espanhóis ostentam o título de
mestres da Ordem de Santiago.
Mas, afinal, quem foi o Santo que deu o nome
à ordem e à cruz?
Apóstolo de Jesus, São Tiago partiu para
a Península Ibérica para difundir a fé cristã. Quando regressou a Jerusalém,
Herodes, o Grande condenou-o à morte por volta do ano 44 tornando-se assim no
primeiro mártir dos Apóstolos cristão.
Mais tarde o seu corpo foi transportado
para Compostela, em Espanha, onde até hoje é de grande culto.
HÉLDER
GONÇALVES
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