O Pentecostes é o lançamento do
anúncio da Boa Nova.
As Escrituras contam-nos que os primeiros discípulos
partem até ás extremidades do mundo conhecido.
Pedro anuncia a ressurreição
A morte de
Jesus deixa os Apóstolos de rastos. Três dias mais tarde, eles encontram-n’O
ressuscitado. Eles não se calarão de anunciar esta «boa nova», como Pedro no
dia do Pentecostes (Act 2). Este anuncia
o cumprimento da promessa divina: «Deus ressuscitou este Jesus; nós somos
testemunhas! E agora, exaltado à direita do Pai, Ele recebeu do Pai o Espírito
Santo, objecto de promessa, e espalhou-a. É isto que vedes e entendeis!». Na
multidão, judeus e estrangeiros de todos os países acolhem este discurso
estupefacto e fazem-se baptizar.
Pedro cura à entrada do templo
A primeira
comunidade cristã nasce do judaísmo. Naturalmente, os Apóstolos continuam a
rezar no Templo de Jerusalém. É aqui que um dia, um paralítico pede esmola a
Pedro (Act 3). O Apóstolo, que não tem dinheiro, vai dar-lhe muito mais: ele
cura-o da sua enfermidade «em nome de Jesus».
Estêvão, o diácono mártir
O
desenvolvimento da comunidade cristã é de tal forma grande que os Apóstolos
decidem de escolher sete homens inteligentes, capazes de se ocuparem da vida
material dos irmãos e irmãs (Act 6). Estêvão é um deles. Ele faz-se em breve
lapidar-se por ter falado em nome de Jesus (Act 7).
Filipe baptiza eunuco
Inicialmente
bem acolhida pelos judeus, a fé em Cristo atira rapidamente os pagãos e as
pessoas interessadas pela fé no Deus único. E ele é um eunuco, um alto
funcionário da rainha da Etiópia (Act 8,26-40). Encontrando o Apóstolo Filipe,
ele pergunta-lhe um esclarecimento sobre esta passagem de Isaías: «Como um
cordeiro foi levado ao matadouro». Filipe revela-lhe que o profeta fala em nome
de Jesus, morto mas ressuscitado. Rapidamente, o eunuco adere a esta boa nova e
pede-lhe o baptismo.
De Saúl o perseguidor a Paulo Apóstolo
Os discípulos
de Jesus não têm só amigos no meio dos judeus. Saulo de Tarso, em efeito, luta
com zelo contra a nova doutrina, em perseguindo os seus adeptos. Sobre o
caminho que o conduzia a Damasco, Paulo, é projectado para o chão, e ouve uma
voz: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?». Ele perguntou: «Quem és tu?». «Eu
sou Jesus que tu persegues». (Act 9,5). Consternado, Saul , que escolherá o
nome de Paulo, abraça a fé cristã e torna-se um ardente propagador. Em menos de vinte anos, notoriamente graças
ás viagens missionárias do novo Apóstolo, a fé cristã espalha-se pela
Palestina, no baixo Egipto, na cyrenaica (Líbia), na Síria, na Ásia Menor
(Turquia), na Grécia, na Macedónia e nas grandes metrópoles do Império Romano.
Pedro no concilio de Jerusalém
Desde o inicio
da Igreja, os discípulos de origem judaica querem impor aos outros as
prescrições e rituais da lei de Moisés, em particular a circuncisão. Numa
reunião chamada de «concilio de Jerusalém», Pedro afasta-os desta prática
porque o «Espírito Santo purificou o coração pela fé». (Act 15,9)
HÉLDER GONÇALVES
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