sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Os Actos dos Apóstolos

O Pentecostes é o lançamento do anúncio da Boa Nova. 
As Escrituras contam-nos que os primeiros discípulos partem até ás extremidades do mundo conhecido.


Pedro anuncia a ressurreição
A morte de Jesus deixa os Apóstolos de rastos. Três dias mais tarde, eles encontram-n’O ressuscitado. Eles não se calarão de anunciar esta «boa nova», como Pedro no dia do Pentecostes (Act 2).  Este anuncia o cumprimento da promessa divina: «Deus ressuscitou este Jesus; nós somos testemunhas! E agora, exaltado à direita do Pai, Ele recebeu do Pai o Espírito Santo, objecto de promessa, e espalhou-a. É isto que vedes e entendeis!». Na multidão, judeus e estrangeiros de todos os países acolhem este discurso estupefacto e fazem-se baptizar.

Pedro cura à entrada do templo
A primeira comunidade cristã nasce do judaísmo. Naturalmente, os Apóstolos continuam a rezar no Templo de Jerusalém. É aqui que um dia, um paralítico pede esmola a Pedro (Act 3). O Apóstolo, que não tem dinheiro, vai dar-lhe muito mais: ele cura-o da sua enfermidade «em nome de Jesus».

Estêvão, o diácono mártir
O desenvolvimento da comunidade cristã é de tal forma grande que os Apóstolos decidem de escolher sete homens inteligentes, capazes de se ocuparem da vida material dos irmãos e irmãs (Act 6). Estêvão é um deles. Ele faz-se em breve lapidar-se por ter falado em nome de Jesus (Act 7).

Filipe baptiza eunuco
Inicialmente bem acolhida pelos judeus, a fé em Cristo atira rapidamente os pagãos e as pessoas interessadas pela fé no Deus único. E ele é um eunuco, um alto funcionário da rainha da Etiópia (Act 8,26-40). Encontrando o Apóstolo Filipe, ele pergunta-lhe um esclarecimento sobre esta passagem de Isaías: «Como um cordeiro foi levado ao matadouro». Filipe revela-lhe que o profeta fala em nome de Jesus, morto mas ressuscitado. Rapidamente, o eunuco adere a esta boa nova e pede-lhe o baptismo.

De Saúl o perseguidor a Paulo Apóstolo
Os discípulos de Jesus não têm só amigos no meio dos judeus. Saulo de Tarso, em efeito, luta com zelo contra a nova doutrina, em perseguindo os seus adeptos. Sobre o caminho que o conduzia a Damasco, Paulo, é projectado para o chão, e ouve uma voz: «Saulo, Saulo, porque Me persegues?». Ele perguntou: «Quem és tu?». «Eu sou Jesus que tu persegues». (Act 9,5). Consternado, Saul , que escolherá o nome de Paulo, abraça a fé cristã e torna-se um ardente propagador.  Em menos de vinte anos, notoriamente graças ás viagens missionárias do novo Apóstolo, a fé cristã espalha-se pela Palestina, no baixo Egipto, na cyrenaica (Líbia), na Síria, na Ásia Menor (Turquia), na Grécia, na Macedónia e nas grandes metrópoles do Império Romano.

Pedro no concilio de Jerusalém
Desde o inicio da Igreja, os discípulos de origem judaica querem impor aos outros as prescrições e rituais da lei de Moisés, em particular a circuncisão. Numa reunião chamada de «concilio de Jerusalém», Pedro afasta-os desta prática porque o «Espírito Santo purificou o coração pela fé». (Act 15,9)

HÉLDER GONÇALVES

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