O feriado do Corpo de Deus, nesta quinta-feira seguinte à Santíssima Trindade, não é para os cristãos apenas mais um dia de descanso. É sim um dia de sublinhar que Cristo está presente no pão consagrado.
Este marco religioso encontra-se sedimentado no século XIII. A partir daí multiplicam-se as celebrações em dia de Corpo de Deus. Para Francisco, um dos pastorinhos, “Jesus é o amigo escondido”, de facto em dia de Corpo de Deus enaltece-se a presença de Cristo na hóstia, que contém o Corpo e o Sangue de Cristo para a salvação do mundo.
Inclusive, numas breves palavras dirigidas aos crentes pelo Bispo Diocesano, D. Anacleto Oliveira, aquando das vésperas cantadas, ficou claro que neste dia “Cristo saí à rua connosco, e convida-nos a todos os que n’Ele acreditamos”.
Em todas as dioceses de Portugal encontramos procissões ao Corpo de Deus. Segundo as regras canónicas, cabe ao Bispo Diocesano a presidência "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo" (cân. 395).
Em Viana do Castelo, Dom Anacleto, presidiu a estas celebrações.
Em lugar central ía o Corpo de Cristo transportado pelas mãos do Bispo Diocesano Dom Anacleto, com pompa e circunstância ao toque da fanfarra da Meadela e da Banda de Música de Barroselas. Participaram nesta procissão os sacerdotes e seminaristas diocesanos, confrarias, acólitos, cerufrários, escuteiros. Atrás, em oração e contemplação ao Corpo de Cristo, seguiam alguns milhares de crentes.
O Corpo de Cristo recolheu à Sé Catedral, por volta das 17h00, e as pessoas rápidamente rumaram a suas casas. No regresso pairava no ar o cheiro do incenso levado pelo ligeiro vento que se fez sentir.
Aqui deixo algumas imagens desta tarde:
HÉLDER GONÇALVES
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