Nela se situa a Igreja do Santo Sepulcro, local ligado à Paixão e Morte de Cristo e visitado por todo o cristão que vá a Jerusalém.
Este templo abarca, então, o local da crucificação de Jesus e aquele onde, segundo a tradição, foi sepultado.
Segundo, a Bíblia, o túmulo localizava-se perto do lugar da crucificação (Jo 19,11-42) e, por isso, a igreja foi erguida por forma a englobar os dois lugares sagrados.
Constantino, o Grande, promoveu a construção da igreja, que foi destruída pelos persas três séculos mais tarde, mais concretamente em 614.
Foi reconstruida no século XII pelos cruzados, submetendo-se, no entanto, a frequentes remodelações e restauros. A forma como se apresenta actualmente data, no essencial, de 1810.
A Igreja do Santo Sepulcro é um dos mais importantes santuários cristãos, onde se encontram seguidores dos vários ramos em que, ao longo de mais de 2000 anos, se dividiu a igreja, fundada por Jesus Cristo.
Tendo em consideração o episódio da crucificação de Jesus, a cruz no calvário como símbolo cristão representa, então, a vida como a subida a um monte: à medida que se vão praticando as virtudes da fé, esperança e caridade, interiorizam-se as dádivas do Espirito.
A crucificação como sentença para a pena de morte era, de facto, aplicada, em Roma, não esquecendo o facto de Jesus Cristo ter sido pregado na cruz entre dois ladrões. Contudo, essa prática não data dessa época, visto ter sido empregue na Antiguidade por sírios, persas, egípcios e cartagineses.
HÉLDER GONÇALVES
"onde se encontram seguidores dos vários ramos em que, ao longo de mais de 2000 anos, se dividiu a igreja, fundada por Jesus Cristo."
ResponderEliminarSó um humilde esclarecimento. A Igreja de Jesus Cristo NUNCA SE DIVIDIU. Alguns, que não eram da Igreja nos deixaram e justamente nos deixaram ou melhor, deixaram A IGREJA DE JESUS CRISTO porque não eram dos nossos. 1Jo 2,19