A Cruz de Isabel, a católica, insígnia
da ordem inspirada na personalidade da célebre rainha de Castela, é uma das
mais importantes condecorações espanholas.
Instituída em 1815, a insígnia tem por
objectivo premiar os acontecimentos extraordinários de carácter civil,
realizados por pessoas espanholas e estrangeiras, que resultem em benefício do
país ou contribuam, de forma relevante, para o favorecimento das relações de
amizade e de cooperação entre Espanha e a comunidade internacional.
Filha de D. João II de Castela e de
Isabel de Portugal e casada com o primo Fernando, Isabel, a Católica
(1451-1504) foi rainha de Castela a partir de 1474, após a morte do irmão
Henrique IV e depois de conflitos vários, que se prolongariam, aliás, por mais
dois anos, até à Batalha de Toro.
Factos marcantes do seu reinado foram a
união dos reinos de Castela e de Aragão em 1479, após a morte de João II de
Aragão, a conquista de Granada em 1492 e, imediatamente a seguir, a colonização
da América.
A introdução da Inquisição e a expulsão
do território de judeus e muçulmanos também vincaram fortemente os anos em que
os reis católicos, como ficaram conhecidos Fernando e Isabel, estiveram à
frente da coroa.
O rei de Espanha é o grão-mestre da Ordem
de Isabel, a Católica e todas as condecorações, apesar de poderem ser sugeridas
por pessoas diversas, são atribuídas em seu nome e autenticadas pela sua
assinatura.
HÉLDER GONÇALVES
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