domingo, 9 de novembro de 2014

Basílica de São João de Latrão - Roma - Itália



No início do século IV, a família Laterani ficou arruinada e Constantino tomou posse das suas terras para construir a primeira basílica cristã de Roma, que está 1,2 km do Coliseu, a 3,3 km do Pantheon e a 1,8 km do Monte Palatino.

Esta igreja de San Giovanni in Laterano, “São João de Latrão” ao contrário do que se pensa, é a catedral de Roma, e, portanto, sede do trono pontifício – é considerada “omnium urbis et orbis ecclesiarum mater et caput – mãe e cabeça de todas as igrejas de Roma e do mundo”.

No 32º Domingo do Tempo Comum, o calendário litúrgico propõe à Igreja universal a festa da Dedicação da Basílica de São João de Latrão. 

Em 313, o imperador Constantino, além de publicar o Édito de Milão, pelo qual concedia liberdade de culto à religião cristã, introduziu uma série de mudanças nas leis romanas, tais como a proibição da morte por crucifixão, a protecção aos órfãos e às viúvas, o fim das punições aos celibatários e dos espectáculos com derramamento de sangue. 

Fundou também, sob o pontificado de São Silvestre (314-315), com o título de"basílica do Salvador", que foi dedicada, a 9 de Novembro de 324. Foi, diversas vezes, destruída e reconstruída, no entanto, a actual aparência remonta ao século XVII, pois, na reforma de 1646, o arquitecto Francesco Borronini recriou o seu interior cuidando de preservar a forma da basílica original.

Antes que o papado se mudasse para Avignon, em 1309, o Palazzo Laterano, ao lado da igreja, era a residência oficial do papa. Após um curto período em Avignon, na França, o papado retornou à Itália instalando-se no Vaticano. Entretanto, até hoje, às quintas-feiras Santas, o Papa, que tem o título de bispo de Roma, reza missa nesta igreja.

A fachada barroca da basílica de 1735, feita por Alessadro Galilei e tendo como modelo San Pietro, é coroada por 15 estátuas gigantescas de Cristo, dos apóstolos e dos pais da Igreja. O pórtico tem portas de bronze tiradas da Cúria do Foro Romano. A Porta Santa, última à direita, só é aberta durante o Jubileu ou ano Ano Santo, a cada 25 anos.
  
A nave central é ladeada por nichos emoldurados por colunas que abrigam estátuas dos 12 apóstolos, os quais são coroados pela pomba do brasão de Inocêncio X e por baixos-relevos que contam histórias do Antigo e Novo Testamento.


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