quinta-feira, 22 de julho de 2010

BONDADE QUE SE DÁ

Quantas vezes, nós os cristãos, somos semelhantes aos pagãos de que fala o Evangelho, que amam somente aqueles que os amam (Mt 5,46)

Somos bons com aqueles que usam a bondade para connosco;
somos serviçais para com aqueles que nos pagam com a mesma moeda;
mas somos, muitas vezes, duros e avarentos dos nossos dons para com aqueles de quem não podemos esperar nenhuma recompensa.

Não nos acontece, por ventura, sermos doces e benévolos para quem nos aprova, e ásperos e poucos benignos com quem nos contraria?

Em face da frieza, das ingratidões, das ofensas e, por vezes até das pequenas faltas de atenção, a nossa bondade fica bloqueada, encerra-se dentro de si mesma, e não temos capacidade de reagir com benevolência.

Considere-se, pois, a distância existente entre a bondade do homem e a bondade de Deus e quão necessário é meditar na bondade do Pai celestial:

“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem. Fazendo assim, tornar-vos-eis filhos do vosso Pai que está nos Céus, pois Ele faz que o sol se levante sobre os bons e os maus e faz cair a chuva sobre os justos e os pecadores “.

“Dou graças ao Senhor pelos favores, e pelas suas maravilhas a favor dos homens" (Sl 107,21)

Ricardo Igreja

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