Sim, às vezes há hipocrisia na igreja, por duas razões.
Primeiro, algumas pessoas que professam ser cristãs não são!
Há muitas pessoas que sentam-se nos bancos ao Domingo ou que pregam em nome de Deus que são falsas.
Essas pessoas estão a participar exteriormente por razões diferentes de uma relação salvadora com Cristo como o Senhor e Salvador.
Muitos deixaram que a cultura os moldasse, em vez do contrário, como Cristo mandou.
Segundo, as imperfeições dos cristãos reforçam a importante verdade da mensagem bíblica sobre a natureza pecadora do homem.
Ser um pecador, poderia dizer-se, é uma exigência para ser cristão!
Há uma diferença entre um hipócrita e um pecador.
A palavra hipócrita aplica-se a uma pessoa que pretende ser algo que ela não é. Um cristão reconhece a sua natureza pecadora e arrepende-se (diáriamente, até mesmo de hora em hora).
Todos os hipócritas são pecadores, mas nem todos os pecadores são hipócritas.
A moral cristã é a mais pura e a mais sublime em toda a história da humanidade. Na verdade, é a moral perfeita.
Enquanto a história registra abusos do cristianismo, ninguém deve julgar o cristianismo por tais charlatões.
Os seguidores arrependidos de Cristo procuram constantemente fazer a "coisa certa" e assim deixam de tornar-se uma pedra de tropeço aos que olham do exterior o que um cristão diz e faz.
A qualidade de uma vida autêntica cristã irá futurar, mas com o passar do tempo ela amadurece e progride (mas nunca alcança) a igual a Cristo.
É errado comparar a vida de um crente com as vidas de outros. É mais válido comparar como ele é agora, com o que ele foi antes de vir a Cristo.
Mas ser um cristão não significa ser ligado a um jogo de regras onde podemos medir a melhoria do ego.
O cristianismo realmente está ou refere-se à pessoa de Jesus, não ao desempenho dos cristãos.
Nós adoramos o Cristo perfeito, não os cristãos defeituosos.
Hélder Gonçalves
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