quarta-feira, 31 de outubro de 2012

TODOS OS SANTOS


A Igreja Católica celebra os santos que canonizou oficialmente ao longo do ano, apresentando-os como modelos e testemunhas exemplares da fé. Com a festa de 1º de novembro, dia de Todos os Santos, a Igreja deseja honrar os santos “anónimos” muito mais numerosos que com frequência viveram na discrição ao serviço de Deus e de seus contemporâneos. Neste sentido, declara a Igreja, é a festa de “todos os batizados”, pois cada um está chamado por Deus à santidade. Constitui, portanto, um convite a experimentar a alegria daqueles que puseram Cristo no centro das suas vidas. “Portanto, já não sois estrangeiros nem imigrantes, mas sois concidadãos dos santos e membros da casa de Deus, edificados sobre o alicerce dos Apóstolos e dos Profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus” (Efésios 2, 19-20).

É com estas palavras de S. Paulo, porque é a Palavra que nos alimenta, que faz de nós membros da mesma família, “concidadãos dos santos”. Esta é também a nossa festa, de todos nós que peregrinamos ainda, mas que já bebemos da salvação que o Verbo Encarnado nos trouxe. A ideia de convocar uma jornada especial de oração pelos falecidos, continuação de Todos os Santos, surgiu no século X. Em 1 de novembro, os católicos celebram na alegria a festa de Todos os Santos, no dia seguinte, rezam de maneira geral por todos os que morreram. 

Deste modo, a Igreja quer dar a entender que a morte é uma realidade que se pode e que se deve assumir, pois constitui o passo no seguimento de Cristo ressuscitado. Isto explica as flores com que nestes dias se adornam os túmulos, sinal de vida e de esperança. Todos nós somos chamados à vida de santidade. Essas bem-aventuranças são oito propostas, nas quais Jesus estabelece as condições indispensáveis para ingressar no reino messiânico. São propostas para sermos santos, essa é a nossa vocação, a busca da santidade. Os santos viveram na nossa vida e hoje desfrutam da alegria de ver a Deus. São modelos para nós. Temos exemplo de um Francisco de Assis, de um António Maria Claret, de uma Terezinha de Lisieux e muitos outros. O nosso ideal de vida deve ser: “Ser perfeito como o Pai é Perfeito”.

A temática do dia dos finados é a fé como resposta à revelação de Jesus como o Pão da Vida. E, de outro lado, temos a vontade universal de Deus que quer a salvação de todos. A morte indica que o mundo não é o que deveria de ser, mas que ele tem necessidade de redenção. Somente Jesus Cristo é a vitória sobre a morte. E desde então, a morte deverá apesar de tudo, servir a Deus. Deus quer a vitória pela morte de Jesus Cristo. Só a fé em Jesus Cristo morto por nós pode vencer a morte. O objetivo da nossa fé é a vida eterna e a ressurreição. E a vontade última de Deus é a nossa salvação. Jesus continua a aprofundar a qualidade da fé, que é a própria adesão à sua Pessoa. É preciso que Ele seja visto como o enviado do Pai, como fonte inesgotável de vida: “Aquele que vem a Mim nunca mais terá fome, e aquele que acredita em Mim nunca mais terá sede”.

HÉLDER GONÇALVES



1 comentário:

  1. E ainda dizem que a Igreja perde fieis porque não se moderniza ou não sem modernizou bastante. Querem que homens presidam a Missa ou então mulheres. Levam para a Santa missa danças e danças e o povo vai tanto a missa quanto ao forró e depois descobre que se na Igreja encontram o que pode encontrar no mundo então ficam com o mundo que é a porta mais larga e mais prazerosa.. Quantos Irão despertar e perceber que na verdade o povo quer é ser desafiado a ir mais além do que o mundo? Que Deus converta os padres do Brasil em verdadeiros missionários com o fogo da fé de um apóstolo Paulo e que suscite na Igreja muito mais padres iguais a este padre francês. Rezemos por ele. É bem um digno conterrâneo de Santa Joana d´Arc.

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