Segundo a interpretação mais citada, a
cruz central representa o Antigo Testamento, enquanto as cruzes complementares
simbolizam o pleno cumprimento da lei de Moisés no Evangelho de Cristo.
Mas há quem lhe atribua significados
diferentes e a interprete, por exemplo, como a obra evangélica e missionária da
Igreja, levando a Boa Nova a todos os cantos da terra, representados pelos
quatro pontos cardinais.
Outros autores sustentam que as cinco
cruzes perfeitamente perceptíveis nesta insígnia simbolizam as cinco feridas
impostas a Jesus Cristo na cruz (mãos, pés e costas).
E outros historiadores, ainda, defendem
que as quatro cruzes pequenas representam os quatro evangelhos proclamados nos
quatro confins da terra, a começar por Jerusalém, enquanto a cruz central
simboliza o próprio Jesus Cristo.
A Cruz de Jerusalém, também conhecida
como Cruz da Palestina, ficou associada à heráldica das cruzadas e foi
utilizada como símbolo do reino latino de Jerusalém, depois de a Cidade Santa
ter sido conquistada aos mouros pelos cruzados. Godofredo de Bulhão, primeiro
rei cristão em Jerusalém, usou-a.
Refira-se que a Cruz de Jerusalém é
muito semelhante à Cruz Quadriculada. A única diferença é que, nesta, a cruz
central é composta por quatro cruzes latinas e não em forma de T maiúsculo.
HÉLDER GONÇALVES
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