O
Tempo do Advento só se encontra nos livros litúrgicos ocidentais. Nenhuma
família litúrgica oriental o possui. Porém, na liturgia romana, é por ele que
começa o Missal, o Leccionário e a Liturgia das Horas.
As
suas origens encontram-se na Gália e na Espanha, e remontam ao século IV. Mas
ainda se lhe não chamava então Advento.
Na
Gália, por volta do de 360, Santo Hilário, Bispo de Poitiers, referia-se a um
período de preparação de três semanas para a Epifania, com início no dia 17 de
Dezembro e termo no dia 6 de Janeiro.
Em
Espanha, no ano 380, o Concilio de Saragoça determinava: "ninguém deve
faltar à igreja nas três semanas que precedem a Epifania".
Por
que razão falam esses dois testemunhos de Epifania e não de Natal? Porque ainda
não se celebrava o Natal, festa que viria a nascer em Roma só por volta do ano
375, e demorou alguns anos a ser acolhida por todas as Igrejas do Ocidente.
Como
instituição litúrgica, o Tempo do Advento só se formou nos finais do século VI.
Consistia então em seis semanas de preparação para o Natal. Foi São Gregório
Magno (590-604) que o reduziu a quatro semanas, duração que ainda mantém.
Hoje,
quando o Advento começa, sente-se que estão próximas as festas com que os
cristãos celebram, todos os anos, o nascimento de Jesus.
Sem comentários:
Enviar um comentário